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Bom Saber Curiosidades

Tenha em mente: Cerveja

Você anda com a cabeça na Lua? Está perdido no tempo? Encontra-se no meio de uma tarefa e esquece exatamente o que estava fazendo? Cuidado, o alemão pode estar a sua porta e você com sede de cerveja.

Explicamos: a doença de Alzheimer – descrita pela primeira vez pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer em 1906, durante um congresso científico naquele ano – é uma doença degenerativa que afeta o córtex cerebral, caracterizada por seu transtorno neurodegenerativo. Outrora conhecida como “demência senil”, esta enfermidade é mais comum entre a população idosa (+60 anos) e se caracteriza principalmente (mas não apenas) pela morte progressiva dos neurônios no cérebro. Os sintomas se iniciam com perda de memória e vão progredindo conforme o avanço da doença, podendo levar à morte por comprometer totalmente as capacidades cognitivas e motoras da pessoa afetada.

Segundo estudo publicado pelo Departamento de Nutrição, Bromatologia e Toxicologia da Faculdade de Farmácia da Universidade de Alcalá (Espanha), além dos fatores genéticos, fatores ambientais como a ingestão de metais – sobretudo o alumínio – pode contribuir para o agravamento desta doença. Ingerimos alumínio principalmente através da água, cuja filtragem depende deste material. Ainda de acordo com a pesquisa, observa-se concentrações elevadas de alumínio nas placas neuríticas e tecidos neurológicos dos pacientes afetados pelo mal de Alzheimer.

Ok, mas o que a cerveja tem a ver com isso?

O experimento conduzido pela universidade espanhola demonstra que o consumo moderado de cerveja ajuda a eliminar o excesso deste metal nocivo no organismo. Isto acontece porque a bebida possui silício, um elemento que reage com o alumínio e é expelido pela urina dos mamíferos. Em outras palavras, a bebida funciona como um agente desintoxicante que ajuda a equilibrar o organismo.

O estudo também reforça a tese de que o consumo excessivo de álcool é nocivo à saúde mental. Portanto, para se obter os benefícios assim desejados, e o tiro não sair pela culatra, é preciso saber aproveitar a cerveja com moderação.

Com informações de: Universidade de Alcalá (Espanha)

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