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Da Itália para o bar

Praticamente um patrimônio culinário da humanidade, a pizza – ao contrário da grande crença popular – nasceu em algum lugar entre os povos hebreus e os povos do antigo Egito há mais de 5.000 anos, muito antes da Itália sequer existir no mapa.  Nesta deliciosa mistura relativamente simples de farinha e água, cada população adicionava sobre a base os ingredientes que lhes convinham (ou que possuíam à mão), de acordo com a sua época: os fenícios preferiam colocar cebolas e carnes, já os turcos besuntavam sobre a massa ervas e iogurtes salgados.

Outrora conhecida como “pão de Abrahão”, a “piscea” acabou desembarcando nos portos de Nápoles durante os períodos das Cruzadas na Idade Média e parece ter encontrado na Itália um lugar para chamar de seu. Por se tratar de um alimento relativamente barato e nutritivo, o prato caiu no gosto do povo e ganhou, séculos mais tarde, o seu primeiro estabelecimento comercial dedicado especialmente à confecção de pizzas: o Antica Port’Alba – fundado em 1830.

Segundo o portal Infoescola, “graças à habilidade do primeiro pizzaiolo da história, dom Raffaele Espósito, um padeiro de Nápoles a serviço do rei Umberto I e da rainha Margherita”, a pizza ficou conhecida em toda a Europa – e posteriormente em todo mundo – através da realeza italiana. Em homenagem às cores da bandeira italiana (branco, vermelho e verde), o mestre dom Raffaele Espósito se utilizou do tomate, manjericão e da mussarela para colorir a massa e criar a famigerada pizza de margherita em homenagem à rainha.

No Brasil, a pizza chegou posteriormente no final do século XIX e início do século XX com a grande imigração italiana às Américas. Com mais de um milhão de italianos desembarcando em terras nacionais somente entre 1884 e 1920, não é de se estranhar que, assim como os recém-chegados, o novo Brasil república adotaria rapidamente essa deliciosa criação milenar ao seu estilo de vida multicultural.

Buon appetito!

 

Massa de Pizza à Base de Cerveja

Ingredientes

  • 550 g de farinha de trigo
  • 15 g de fermento biológico fresco (um tablete ou 1 pacote de 10 g do fermento biológico seco)
  • 350 ml de cerveja pilsen (1 lata)
  • 3 ml de azeite de oliva
  • 10 g de açúcar cristal
  • 5 g de sal

Modo de Preparo

    1. Numa panela, aqueça a cerveja até aproximadamente 60ºC.
    2. É necessário esquentar na temperatura correta, pois se a cerveja estiver fria, o fermento não funciona e se estiver mais quente que isso, ele morre. Utilize um termômetro gastronômico para garantir melhores resultados.
    3. Desligue o fogo e dissolva o açúcar na cerveja.
    4. Amasse o fermento com um garfo, de forma a esfarelá-lo o máximo possível. Em seguida, adicione na cerveja e dissolva. Reserve por alguns minutos até que comece a reagir.
    5. Coloque a farinha de trigo e o azeite em uma bacia. Adicione a mistura da cerveja com a farinha e vá sovando até misturar tudo.
    6. Sove por cerca de 10 minutos até ter uma massa lisa e homogênea.
    7. Tampe a bacia com um plástico e deixe em um local quente, sem vento por cerca de 1 hora para que cresça.
    8. Preaqueça o forno em 200ºC.
    9. Unte duas formas grandes de pizza com um guardanapo besuntado de azeite, só para auxiliar a abertura da massa e também ajudar a dar uma douradinha no fundo da massa.
    10. Corte a massa em duas partes iguais.
    11. Leve ao forno já aquecido para pré-assar por aproximadamente 5 minutos.
    12. Depois disso, basta montar a cobertura e levar novamente ao forno para assar.

 

  • Também é possível guardar na geladeira, em um saco plástico, por uma semana aproximadamente, ou no congelador, também em um saco plástico bem fechado, por 3 meses.

 

 

Com informações de: Infoescola, Origem das Coisas, Superinteressante e Terra

Fonte da receita: Tudo Gostoso