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Bom de Fazer Receitas Típicas

Arroz com Cerveja Escura

O que é, o que é: não é cerveja, mas está presente na mesa de todo brasileiro e brasileira; não é cerveja, mas também é nutritivo; não é cerveja, mas é uma delícia. Base alimentar de norte ao sul do país, o assunto de hoje é arroz – e claro – cerveja.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o cultivo de arroz nasceu na Ásia, entre a China, Índia e Mianmar, há doze mil anos, estendendo-se ao Japão e posteriormente à Europa por volta do século VII e VIII com a conquista árabe na Península Ibérica. Ainda de acordo com a Embrapa, o Brasil teria sido o primeiro país da América a ter plantado esse cereal no continente americano. Outros estudos afirmam que os povos indígenas já conheciam o arroz, conhecido pelos tupis como “abati-auapé”.

Oficialmente tendo chegado de navio em plena frota de Pedro Álvares Cabral em 1500, o arroz conquistou o solo brasileiro apenas trinta anos depois, em 1530, quando foi cultivado na Capitania de São Vicente. No final daquele século, já havia lavouras arrozeiras espalhadas pela Bahia e Maranhão. Hoje em dia, quem responde pela grande maioria da produção desse cereal no Brasil são os estados do sul que, segundo o portal Brazilian Rice, três quartos de toda a colheita em território nacional é feita entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Para se ter uma ideia da amizade entre o brasileiro e o arroz, e nas palavras do portal acima mencionado, o Brasil é o maior produtor e consumidor desse cereal fora da Ásia. Em reportagem deste ano para o portal Terra, estima-se que somente em 2019, mais de dez milhões de toneladas desse cereal serão produzidas aqui.

Indispensável para um bom prato nosso de cada dia, hoje vamos combinar o cereal favorito do brasileiro e da brasileira com a nossa bebida favorita, a cerveja. Na hora de você fazer o básico, é possível também fazer bonito.

Arroz com Cerveja Escura

Ingredientes

  • 2 xícaras (chá) de arroz
  • 1 cebola
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 2 latas de cerveja escura
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • Salsinha a gosto

Modo de Preparo

  1. Deixe a cerveja na temperatura ambiente. 
  2. Lave o arroz em água corrente e espere todo o excesso de água escorrer. 
  3. Corte a cebola em cubinhos e aqueça a manteiga. Junte a cebola e refogue-a até ficar transparente. 
  4. Adicione o arroz e frite até começar a pegar no fundo da panela. 
  5. Junte a cerveja, mexa e tempere com o sal e a pimenta. 
  6. Deixe ferver, abaixe o fogo e cozinhe até o arroz ficar macio. Se necessário, junte mais água quente. 
  7. Retire do fogo e sirva.

 

Com informação de Brazilian Rice, Embrapa, Portal Educação, Terra e Wikipédia

Fonte da receita: Buteco Nosso

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Aves Bom de Fazer

Aprenda a fazer confit de pato ao molho de laranja e cerveja

Se você já experimentou combinações clássicas, como cordeiro com hortelã, filé ao molho madeira e peixe à hollandaise, sabe que, às vezes, parece que o molho foi feito especialmente para aquele prato.

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Bom de Fazer Doces e Sobremesas

Bolo-Rei de Cerveja Escura

Nas bandas mais para ao norte, em especial a Península Ibérica que compreende Portugal e Espanha, talvez mais importante do que a própria noite de Natal seja o dia 06 de janeiro – o dia da visita dos Três Reis Magos ao Menino Jesus. Neste dia, assim como o nosso 25 de dezembro, as crianças finalmente podem abrir os seus tão aguardados presentes.

Para além desta tradição festiva, costuma-se agraciar a família através do paladar com comidas específicas para esta data. Em Portugal, o famigerado Bolo-Rei é um velho (e bota velho nisso) conhecido no Dia de Reis.

Segundo o blog “O Melhor de Portugal Está Aqui”, esta receita possui mais de 2 mil anos de idade, simbolizando o presente de Gaspar, Belchior e Baltazar ao Menino Jesus. De acordo com este mesmo portal: “a côdea [casca] simboliza o ouro, as frutas, cristalizadas e secas, representam a mirra; e o aroma do bolo assinala o incenso. Certo é que o bolo, devido às frutas e à forma circular com um buraco no centro, aparenta uma coroa incrustada de pedras preciosas”.

De acordo com a lenda, um dos Três Reis Magos haveria de ser o primeiro a brindar Jesus. Para resolver esta disputa, um padeiro local confeccionou este bolo e acabou escondendo em seu interior uma fava. Aquele que a encontrasse primeiro seria o responsável pela primeira entrega de presente. Atualmente, a fava revela quem será o responsável por trazer o próximo Bolo-Rei à festa natalina no próximo ano.

Cercado de histórias, personalidades e gostos, o bolo-rei é a pedida para uma noite especial. Bom apetite!

Bolo-Rei de Cerveja Escura

Ingredientes:

  • 650g de farinha
  • 250g de farinha
  • 50g de fermento de padeiro
  • 100 ml de água
  • 150 ml de cerveja escura
  • 4 ovos
  • Uma pitada de sal
  • Raspa de uma laranja
  • Raspa de um limão
  • 100g de manteiga derretida
  • 100 ml de vinho do porto
  • 75g de pinhões
  • 100g de passas sultanas
  • 75g de miolo de noz picado
  • 200g de frutas cristalizadas sortidas picadas
  • 200g de açúcar
  • Frutas cristalizadas sortidas para decorar
  • 1 ovo batido para pincelar
  • Farinha para polvilhar
  • Margarina para untar
  • Açúcar em pó
  • Geleia para decorar

Modo de Preparo:

  • Numa tigela, desfaça o fermento na água. Junte os 250g de farinha e amasse muito bem.
    Se necessário, acrescente um pouco mais de água.
  • Forme uma bola e em seguida, com uma toalha ou um pano grosso, deixe descansar durante 1 hora.
  • Numa outra tigela, misture os pinhões, as passas, as nozes, as frutas cristalizadas e o vinho do porto. Mexa e deixe descansar.
  • Passado 1 hora, junte o fermento ao restante da farinha, o açúcar, as raspas de laranja e de limão, uma pitada de sal, a cerveja e enquanto amassa, junte os ovos 1 a 1. Se a massa estiver muito mole, acrescente um pouco de farinha.
  • Junte a manteiga derretida. Depois de bem amassado, junte as frutas embebidas no vinho e amasse novamente.
  • Polvilhe com farinha e cubra com um pano. Deixe descansar em local quente aproximadamente 1 hora e meia até a massa dobrar de tamanho. Deverá ficar uma massa com a consistência de massa de pão.
  • Unte com margarina uma fôrma larga e polvilhe com farinha.
  • Deite a massa na fôrma, polvilhe com farinha e molde o Bolo Rei no seu formato habitual.
  • Deixe descansar novamente durante 30 minutos.
  • Pincele, de leve, o bolo com o ovo batido.
  • Decore com montinhos de açúcar em pó e com as frutas cristalizadas cortadas.
  • Leve a cozer em forno pré-aquecido nos 180º durante 45 minutos.
  • Depois de cozido e ainda quente, pincele com a geleia especialmente sobre as frutas cristalizadas.

Fonte da receita: Sabor Intenso
Com informações de: Wikipédia e O Melhor de Portugal Está Aqui

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Bom de copo Estilos de Cerveja

Doppelbock: Uma criação divina?

Deus escreve certo por linhas tortas, isto já é sabido. Mas teria sido Ele o grande mestre cervejeiro, num plano mirabolante e milenar, com o objetivo de criar o estilo de cerveja Doppelbock?

Voltemos ao início desta confabulação etílica: o jejum cristão – proposto no início da Quaresma como o caminho físico e espiritual de reconhecimento aos quarenta dias enfrentados no deserto por Jesus – tornou-se uma das três práticas penitenciais da tradição bíblica, ao lado da oração e da esmola. Seguindo tais valores à risca, o eremita São Francisco de Paula (1416-1507) fundou a Ordem dos Mínimos, desprezando tudo o que fosse efêmero e desnecessariamente acumulativo ao corpo e ao espírito.

Por ser amado pelos pobres e venerado pelos ricos, os monges de S. Francisco de Paula também seguiam as tradições do antigo eremita e jejuavam com certa frequência.

Okay, mas o que isso tem a ver com cerveja?

Ao contrário de Jesus que acabou multiplicando os pães para saciar sua fome e a fome de seu povo, os monges de S. Francisco de Paula da Baviera não manifestavam este poder e se nutriam durante os períodos de proibição de ingestão de comidas sólidas com cerveja. Foram eles que acabaram desenvolvendo um “pão líquido”, como era chamada a bebida fortemente alcóolica e doce – a tal da doppelbock – como uma forma de “comer sem comer”.

Trata-se, pois, de um estilo de cerveja com muita personalidade. Além de toda a história, o alto teor alcóolico (na faixa dos 7% a 10%), a escura coloração (que varia de amarelo queimado a marrom) e o pouco gosto de lúpulo conferiram à doppelbock o santificado nome de Salvator, ou “Salvador” em latim.

Para uma bebida que literalmente ajudou milhares de homens a passarem por um momento difícil de penitência, um brinde à doppelbock – nossa salvadora.

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Bom de copo

Tamanho da sede

Existem milhares de motivos para você culpar a ressaca de hoje e a bebedeira do dia anterior. Afinal, a noite estava agradável, a companhia estava boa, a cerveja estava gelada, era sexta-feira pós-expediente. Seja qual for a sua desculpa, apresentamos mais uma razão pelo descuido etílico – desta vez amparada por análises científicas de altíssima competência: foi tudo culpa do copo.

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Bom de copo

Uma rodada de chope pra galera

Nos idos de 1980, uma famosa banda de rock brasileiro traria ao mundo uma de suas canções mais populares, marcando uma década inteira. Com o hit “Você não soube me amar”, a Blitz fez toda uma geração interpretar o casal da música, sentado numa mesa de bar, enquanto o homem pedia “uma cerveja” e o garçom lhe respondia: “só tem chope”. O homem, conformado (e feliz) com a única opção então comanda: “Desce dois! Desce mais!”.

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Bom Saber Curiosidades

Hora de comemorar? Só se for com cerveja!

Até parece que você já não sabia. Mas para não repetirmos o óbvio ululante sem uma base real de dados palpáveis, é hora de provar por A + B que a cerveja é a bebida nacional. Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) em 2013, não resta dúvida: quase dois terços (64%) dos entrevistados definem a cerveja como sua bebida preferida na hora das comemorações.

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Bom de Fazer Carnes

Uma loucura de sabor

Após a divulgação do Diário de Agricultura e Química Alimentar dos Estados Unidos confirmar que carne e cerveja combinam como nunca, é hora de saborear outra iguaria da culinária nacional. Apresentamos: A carne louca com cerveja.

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Bom Saber Curiosidades

Uma união para toda a vida

Poucas coisas na vida são tão precisas e certeiras: não há nada melhor do que um final de semana de sol com os amigos e a família, regado a uma boa cerveja e acompanhada de um excelente churrasco. Não à toa, esta ligação entre a bebida e a proteína na brasa faz tanto sucesso. Se você antes achava que era uma questão de gosto, hoje podemos afirmar que é uma questão de saúde.

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Bom de copo

Cerveja Portátil

Acampar e beber cerveja. Aparentemente incompatíveis essas duas atividades ao ar livre requerem muito planejamento e estrutura. Afinal, é necessário calcular o número de engradados, levar um cooler (ou isopor) condizente com o tamanho do grupo de consumidores, possuir um porta-malas que tenha espaço para tudo isso E as malas. Enfim, um trabalho que somente os apreciadores de cerveja realmente entendem. Mas e se não tiver gelo por perto, o que fazemos? Uma empresa norte-americana pensou neste grupo de consumidores, os cervejeiros-aventureiros, e desenvolveu – rufem os tambores – a cerveja em pó!