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Cerveja: uma amiga para toda a vida

Você mulher, entre 18 e 99 anos, já pode dar adeus às desculpas esfarrapadas que vinha dando aos outros – e principalmente a si mesma – na hora de tomar uma cerveja gelada. Segundo a publicação “Benefícios do consumo moderado de cerveja nas diferentes etapas da vida da mulher”, divulgada em junho de 2015 por médicos da Faculdade de Medicina da Universidade Autônoma de Madri e do Hospital Universitário Puerta de Hierro, na Espanha, a bebida pode trazer inúmeros benefícios à saúde da mulher, durante todas as etapas de sua vida adulta.

O texto oferece referências de outros estudos médicos e esmiúça o efeito de um consumo moderado de cerveja durante cinco etapas na vida de uma mulher, são elas: “gravidez e gestação”, “gestação e lactância”, “menopausa e envelhecimento”, “osteoporose” e “enfermidades neurodegenerativas”. Para cada etapa, observa-se uma correlação positiva no consumo moderado e a diminuição de efeitos indesejáveis, decorrentes de processos naturais do corpo.

A premissa de que a cerveja é uma bebida natural com baixa graduação alcoólica, sem gorduras e com uma quantidade importante de hidratos de carbono, vitaminas e proteínas, ajuda a entender – através de uma linguagem coloquial – sua relação, por exemplo, com a prevenção de patologias associadas à baixa de estrógenos durante a menopausa, ou como a osteoporose pode ser combatida com a maior ingestão de silício, presente na bebida, além do cálcio e da vitamina D, fundamentais para a formação de ossos mais fortes e saudáveis.

O estudo traz um resumo daquilo que se tem observado durante os últimos anos em relação à cerveja, relembrando sempre que se trata de um consumo moderado, consciente. Por isso, se alguém vier perguntar alguma coisa, com o dedo em riste e apontando para o seu copo, você já sabe a quem recorrer: esta cerveja aqui? Palavra de médico.

Com informações de: Aulamedica.es

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A Cervejaria Mais Antiga do Mundo

Em nossa viagem etílica pelo globo, nós já demos algumas voltas nos bares mais antigos do mundo, incluindo um com mais de 1.200 anos de funcionamento em Salzburg, na Áustria. Não muito longe dali, no sul da Alemanha, por acaso reside a cervejaria em funcionamento mais antiga do planeta: conheça a magnífica história da Bayerische Staatsbrauerei Weihenstephan – ou apenas Weihenstephan, para os locais.

Como indicado no portal oficial da cervejaria, muito antes de sequer existir a Alemanha, o Sacro Império Romano-Germânico e o imperador Carlos Magno, nascia no ano de 725 o monastério beneditino de Weihenstephan sobre a colina Nährberg na cidade de Frisinga. Por ordem do milagroso São Corbiniano e seus doze discípulos, os monges passaram a cultivar lúpulo na vizinhança e lucravam com este cultivo ao produzir cerveja.

Duzentos anos mais tarde, em 955, o monastério passou por uma terrível crise ao ser saqueado por invasores húngaros que destruíram as plantações e o próprio edifício original da cervejaria. O resultado foi um longo e duradouro processo de reconstrução cujo desfecho mais alegre, um século mais tarde no ano de 1.040, foi a autorização da prefeitura de Freising para cultivar o lúpulo e vender a cerveja oficialmente à toda região.

Entre 1.040 e 1803, o local sobreviveu a todos os tipos de horrores e pragas da Idade Média. Dezenas de guerras internas e externas, a peste negra, mudança de tronos e até mesmo um grande terremoto. Mas nada havia preparado o local para a grande mudança que viria em 1803 com a Mediatização Alemã. Com o fim do Sacro Império Romano-Germânico em vista, a maioria das propriedades da Igreja passaram a ser domínio estatal e, por consequência, secularizadas. Em outras palavras, o monastério foi dissolvido e transferido para outra região, mas a cervejaria manteve o seu funcionamento – até hoje. Por este motivo, o nome completo da cerveja traduzido ao português é Cervejaria Bávara Estatal Weihenstephan, hoje propriedade do estado bávaro.

Nos dias atuais, o local também funciona como uma universidade de estudos superiores para os bons amantes de cerveja. Todos os anos, são produzidos quase 40.000 da bebida mais famosa da região, com o carro-chefe da casa sendo as cervejas de trigo clara e escura. Nesta aventura milenar, uma coisa é certa: a grande vencedora foi mesmo a própria cerveja.

Com informações de: Breja Justa, Weihenstephaner e Wikipédia

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Idade de Ouro

Nada como fazer 18 anos. Neste ritual de passagem para a vida adulta, o mundo parece abrir suas portas, oferecendo todas as suas possibilidades e misteriosos caminhos que nos levam à difícil, porém excitante, fase de amadurecimento. Uma dessas deliciosas conquistas é o fato de finalmente podermos tomar uma cerveja com os amigos num bar sem dever, de fato, explicação aos pais ou ao Estado. Acontece que em certas partes do mundo não é bem assim que funciona…

Embora os 18 anos sejam a idade legal para o consumo de bebidas alcóolicas no Brasil e em grande parte do planeta, existem lugares no mundo que fogem à esta regra. Segundo o portal IARD, sigla em inglês para Aliança Internacional para o Consumo Responsável de Bebidas – que reúne a informação de consumo e venda de álcool em mais de 180 países – tanto a Etiópia quanto a República Centro-Africana permitem a venda de bebida alcóolica a pessoas acima de 15 anos de idade. Isso não significa que elas possam simplesmente ir ao bar e tomar uma cerveja, mas que elas têm direito de comprar o produto e levar à casa.

Talvez por conta do calor e da cultura praieira, a região do Caribe também parece ser mais flexível em relação à venda de cerveja a menores de 18 anos: nas ilhas de Antígua & Barbuda, Cuba, Dominica e São Vicente, 16 anos parece ser a idade suficiente para ter no seu RG para poder aproveitar um drink alcoólico num bar ou espaço público.

Já se você for um adulto formado, casado, com filhos (e quiçá netos!), entre 18 e 150 anos no Afeganistão, Barém, Brunei, Irã, Iraque, Líbia, Sudão e Iêmen, não há garçom que vá lhe servir uma gelada. Nem que você peça de joelhos. Isto porque nestes países, e mais alguns outros, a sharia – lei islâmica – é levada a sério. A venda e o consumo de álcool estão totalmente proibidos, senão parcialmente vetados aos muçulmanos. A pena pela infração nestes lugares varia desde a prisão até humilhantes chibatadas em praça pública.  

Agora, você deve imaginar que estamos falando apenas de micro países e lugares tão distantes quanto à nossa imaginação, não é mesmo? Errado. Você ficaria de boca aberta se soubesse que, por exemplo, um adolescente de 14 anos pode beber na Alemanha – a meca da cerveja. Lá, um adolescente acompanhado dos pais tem o mesmo direito de tomar uma cerveja quanto um adulto de 18 anos no Brasil. Desacompanhados, esta idade sobe para os 16 anos. Os estabelecimentos que por ventura ousarem transgredir alguma das leis mencionadas acima podem ser penalizados em até 4 mil euros, o equivalente a 17 mil reais na cotação atual.

Se você mora no Brasil e cumpriu 18 anos este ano, parabéns, seja bem-vindo(a) ao clube dos cervejeiros! Porém, para mais além da idade legal ou do país onde você se encontra, uma coisa é certa: beber cerveja envolve responsabilidade. Por isso, beba com moderação para poder seguir aproveitando outros tantos bons anos de brindes.

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Bolo de Cerveja Escura

Existem fatos tão consolidados e arraigados em nossa cultura que muitas vezes não paramos para pensar de onde eles vêm e o porquê. Imagine-se, por exemplo, como um viajante espacial chegando a um planeta desconhecido. Neste planeta, os seres de um clã se reúnem uma vez ao ano em torno de um deles, acedem fogos e aderem a um cântico uníssono e breve, seguido por uma manifestação física ruidosa e depois silêncio. Soa familiar?

De acordo com o portal Superinteressante, o ritual de se comemorar um aniversário data mais de 5.000 anos. Com registros oficiais do Egito antigo, a tradição que antes era reservada apenas aos deuses e semideuses, isto é, aos faraós e seres do outro mundo, passou a ser “popularizada” também aos reles mortais. Embora, há muitíssimo tempo, o cristianismo havia proibido tal prática – por justamente não corresponder à adoração de um único deus –, a Igreja foi a responsável por trazer o aniversário de volta ao calendário Ocidental com a comemoração do nascimento de Cristo no dia 25 de dezembro.

Dentre uma das possíveis explicações para o formato da festividade, com um bolo redondo preenchido de velas, figura-se a reverência da Grécia antiga à deusa Artêmis, a deusa da Lua. O redondo simbolizava a Lua cheia e as velas a sua luz refletida na Terra.

Ainda mais inusitado, segundo o portal Bonde, antes de passarem a representar a comemoração dos seres terrestres, os antigos romanos tinham uma tradição bem peculiar: as famílias ricas preparavam deliciosos bolos para o casamento de seus entes queridos, mas, ao invés de os saborearem, eles eram amassados e jogados em direção aos noivos como símbolo de boa fortuna e adoração aos deuses.

Já na passagem da Idade Média para a Idade Moderna após o período das Grandes Navegações, o cacau trazido da América pelos espanhóis nos séculos XV e XVI marcam a profunda associação (para não dizer reverência) do bolo com o chocolate. Hábito comum nas grandes cortes europeias, as tortas recheadas com mais de um andar passaram a ser símbolo de status e opulência: quanto maior, mais nobre era a família.

Por isso, não fique surpreso(a) se um dia um viajante de outro mundo vier nos visitar e perguntar o motivo desta tão peculiar tradição de aniversário. Basta dizer ao nosso amigo interestelar que, entre a comemoração à deusa da Lua, o nascimento de Cristo, os faraós e seres de outro mundo, desejamos a um ente querido uma boa vida, regada de muita riqueza e felicidade.

 

Bolo de Cerveja Escura

Ingredientes

  • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 2 xícaras (chá) de açúcar
  • 1 xícara (chá) de cerveja escura
  • 3 ovos
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó

Modo de Preparo

  1. Bata as claras em neve e reserve.
  2. Em um recipiente misture a farinha, o açúcar, as gemas, a cerveja escura e bata até a massa ficar homogênea.
  3. Acrescente o fermento e as claras em neve e misture bem.
  4. Despeje em uma forma untada.
  5. Leve ao forno pré-aquecido por aproximadamente 40 minutos.
  6. Cobertura a gosto.


Informação de: Portal Bonde, Superinteressante
Fonte da receita: Tudo Gostoso (contém adaptações)

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Sacolé/geladinho de cerveja: aprenda a fazer para curtir o verão!

Ah, o verão! Época de desacelerar a vida, usar menos roupa, preocupar-se com menos intensidade, caminhar com mais lentidão, saborear os pequenos prazeres da vida ao ar livre, respirar o cheiro da praia e das ondas do mar e até de se enfiar num esconderijo secreto na montanha, longe de tudo e de todos.


Esteja onde estiver, uma boa forma de se refrescar nessa estação é degustando um bom geladinho de cerveja. Também conhecido como sacolé, dindim, flau, chup-chup e mais uma infinidade de outros nomes, essa é uma sobremesa deliciosa e muito fácil de se preparar.

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Cerveja de Natal

“Moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”, já dizia Jorge Ben no famoso clássico dos anos 60, em País Tropical. Por sorte nossa, as festas de fim de ano, incluindo o Natal e o Réveillon, recaem sobre a época mais quente do ano e podemos tomar a nossa cerveja gelada ou saltar as sete ondinhas sem maiores preocupações. Já nos países do Norte, a situação não é lá tão boa, pois é tudo ao contrário, com o frio reinando justamente nos meses onde aqui guardamos para ir à praia. A solução para aguentar tamanho frio? Mais álcool.

Comumente conhecidas em países de tradição cervejeira como a Alemanha, Bélgica, República Tcheca e até mesmo (hoje em dia) nos Estados Unidos, a “Weihnachtsbier” – literalmente “cerveja de Natal” em português – faz parte da cultura de fim de ano nestes lugares mencionados. Trata-se de uma cerveja especial, geralmente mais encorpada, mais calórica e mais alcóolica, numa espécie de edição comemorativa.

Historicamente, trata-se de uma tradição pagã viking, que comemorava o fim da escuridão e a chegada dos dias mais longos no solstício de inverno do dia 21 de dezembro. Posteriormente incorporada pela Igreja Católica e assimilada ao nascimento de Jesus Cristo, o Natal passou a ser uma das maiores datas comemorativas em todo o mundo Ocidental.

Cada ano, os melhores mestres cervejeiros da Europa e Estados Unidos selecionam o melhor das matérias primas disponíveis e confeccionam, de acordo com o seu local e tradição, a melhor cerveja de natal que lhe couber. A exemplo disso, o festival Kerstbier – a ser promovido entre os dias 15 e 16 de dezembro deste ano na pequena cidade de Essen, na Bélgica – reúne milhares de amantes de cerveja de natal, de mais de 30 países diferentes, todos dispostos a conferir cada um dos quase 200 títulos disponíveis unicamente para esta época fria do ano.

Mas caso a Bélgica e todo este papo de neve em pleno dezembro estejam distantes demais para você, saiba que atualmente existem bons rótulos nacionais, especializados em cervejas de natal, que farão jus a qualquer presente de amigo secreto da família. Uma pesquisa rápida na internet somado a um bom planejamento de delivery garantirão um Natal muito mais divertido, para não dizer mais saboroso e alegre, ao nosso bom e velho 25 de dezembro veraneio, sob muito sol e calor humano.


Com informação de: Kerstbierfestival e Opa Bier

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O Amor Está no (B)Ar!

Não tem para onde fugir, não tem como escapar: para todo lado que você virar, onde quer que olhe, corações espalhados pelas vitrines e imagens de casais apaixonados recheiam as ruas da cidade. E mesmo que você evite sair de casa nesses dias, certamente a sua timeline também estará inundada com apenas um assunto: Dia dos Namorados.

Comemorado no dia 14 de fevereiro na maioria dos lugares do mundo, o Dia de São Valentim faz uma homenagem ao bispo Valentim, que desafiou as ordens do imperador romano Claudio II, o Gótico, e sentenciado à morte por se casar mesmo sob proibição real, foi canonizado pelo papa Geládio em 496 d.C. O mártir do amor, segundo a lenda, enviou uma carta de despedida à amada: originando a famosa troca de bilhetinhos e juras eternas neste dia.

Uma versão menos romântica e um tanto sinistra diz respeito à uma antiga tradição romana, uma festa pagã chamada Lupercalia, que acontecia também no mês de fevereiro. Em comemoração ao fim do inverno no Hemisfério Norte e passagem para o calor e a primavera, os antigos romanos pré-cristãos sacrificavam animais e faziam adoração aos sacerdotes purificadores de maus espíritos. O ritual não pegava nada bem para a Igreja Católica que acabou o substituindo, quase dois séculos depois, pela história de Valentim.

Brasil do Contra

Nem sacrifícios de animais e nem São Valentim. Apesar de importar a língua, a religião e diversos costumes dos portugueses, o brasileiro acabou se apegando mesmo à figura de Santo Antônio de Pádua – o santo casamenteiro. Comemorado oficialmente no dia 13 de junho em todo o mundo católico, o Dia de Santo Antônio de Pádua foi o ponto de partida para que o então publicitário João Dória (pai do atual prefeito da cidade de São Paulo) criasse uma data que estimulasse o comércio nacional. Em 1949, com o slogan “não é só com beijos que se prova o amor”, a véspera do santo casamenteiro acabou ganhando adeptos por todo o Brasil.

Hoje, o Dia dos Namorados representa a terceira maior data comercial no país, atrás apenas do Natal e do Dia das Mães. Segundo o último relatório produzido pela Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) de 2017, espera-se que mais de 1,6 bilhões de reais sejam movimentados em decorrência do amor.

Para você que está casando, namorando, enrolando ou simplesmente paquerando, parabéns: o amor está no ar. Já você que está solteiro ou solteira, é hora de caçar a sua metade da laranja. Pois felicidades: o amor está no bar.

Com informações de BBC Brasil e Governo Brasileiro

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Bom de Fazer Doces e Sobremesas Receitas Típicas

Deliciando-se nas ondas do rio Danúbio

O que é o que é? Um europeu que possui 10 nacionalidades diferentes, alguns milhões de anos nas costas e mais de 2.800 km de comprimento? Adivinhou se você arriscou a reposta “rio Danúbio”.

O segundo maior rio da Europa é repleto de contos fascinantes, relatos fantasmagóricos e alguns trechos perversos da nossa história contemporânea, incluindo a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais. Misticamente falando, é um rio que atravessa regiões cheias de encantos: o Danúbio nasce na Floresta Negra, na Alemanha, e deságua no mar Negro, na costa norte da Turquia.

Além de historicamente abastecer as populações dos 10 países atuais pelos quais ele passa, o Danúbio possui uma reputação comercial inegável, como antigo ponto primordial de trocas. Em tempos medievais, as cidades à beira deste rio – incluindo a pequena Engenhartszell na Áustria e seu único monastério trapista –  formavam uma teia de pequenas estradas conhecidas como “A Rota do Imperador”, conectando todo o Império de Habsburgo, que deu origem ao Império Austro-Húngaro, dissolvido somente no final da Primeira Guerra Mundial.

Hoje em dia, trata-se de uma verdadeira “via expressa aquática”. Desde 1992, quando foi completado o canal Rhine-Main-Danúbio, é possível atravessar a Europa desde o mar do Norte, a partir de Roterdã (na Holanda) até Sulina, na Romênia, e desaguar no mar Morto. Tanto delta do Danúbio quanto sua margem em Budapeste, capital da Hungria, são considerados Patrimônios Mundial da Humanidade.

Através de uma viagem de sabores, na Áustria e na Alemanha existe um doce típico de camadas chamado “Donauwelle” ou “ondas do Danúbio” em homenagem ao mesmo. Nele, um bolo recheado de chocolate ondulado coberto por um creme branco faz jus à rica história de um dos mais importantes rios para a história ocidental moderna.

Donnauwelle com cerveja preta

Ingredientes:

  • 500g de manteiga
  • 230 g de açúcar
  • 6 ovos
  • 340 g de farinha de trigo
  • 2 colheres (chá) de fermento em pó
  • 1 pitada de sal
  • 350 g de cerejas em calda (peso drenado)
  • 450 ml de leite

50 ml de cerveja escura

  • 1 caixa ou pacote de pudim de baunilha
  • 200 g de chocolate amargo para cobertura
  • 2 colheres (sopa) de chocolate em pó

Modo de Preparo:

  • Pré-aqueça o forno a 180°C. Bata 250 g manteiga amolecida com 200 g de açúcar. Acrescente os ovos um a um. Adicione a farinha, o fermento e uma pitada de sal.
  • Coloque metade da massa num tabuleiro fundo, untado e enfarinhado. Mistue o restante da massa com o chocolate em pó e espalhe cuidadosamente sobre a massa branca. Distribua as cerejas sobre a massa. Asse o bolo por 35 a 40 minutos a 180°C.
  • Para o creme, dissolva o pó de pudim de baunilha no leite e na cerveja. Acrescente 30 g de açúcar e prepare de acordo com as instruções da embalagem. Por fim, acrescentar os outros 250 g de manteiga amolecida ao pudim, até obter uma consistência homogênea. Deixe o pudim e a massa esfriar. Espalhe o pudim sobre a massa.
  • Para a cobertura, derreta o chocolate em banho-maria e espalhe-o sobre o creme. Leve o bolo à geladeira antes de servir.

 Com informações de: DW, Wikipédia
Fonte da receita:  DW (contém adaptações)

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Os benefícios da cerveja para o coração

Segundo estudo recém divulgado na publicação científica austríaca Wiener Klinische Wochenschrift (“Semanal Clínico de Viena”, em português), um consumo moderado de álcool reduz o risco de aterosclerose – ou seja, pode fazer bem para o seu cérebro e coração.

De acordo com o portal Minuto Saudável, a aterosclerose é uma “formação de placas de gordura e tecido fibroso nas paredes internas das artérias, causando obstruções que impedem o fluxo sanguíneo. Trata-se da principal causa de infartos, acidentes vasculares e doença arterial periférica”. Por se tratar de uma doença assintomática, que não se apresenta efeitos colaterais antes de sua iminência, a aterosclerose só é descoberta na maior parte dos casos quando surge algum tipo de complicação – como por exemplo o próprio enfarto. Trata-se de uma doença silenciosa que afeta mais os homens do que as mulheres.

No Brasil, esta tendência masculina é invertida. Publicado no portal oficial do governo, estima-se que 300 mil brasileiros irão padecer de alguma doença vascular em 2018, sendo as mulheres representando 60% deste número total.

De volta ao estudo “Uma Meta-Análise Sobre os Efeitos do Lipídio e Inflamação”, publicado no semanal vienense, os pesquisadores analisaram 31 experimentos, totalizando 1250 pacientes ao redor do mundo, e concluíram que o consumo moderato de álcool têm impactos positivos sobre os biomarcadores que indicam estas possíveis doenças mencionadas acima: ele reduz o LDL (lipoproteína considerada “mau colesterol”) e aumenta o HDL (lipoproteína considerada “bom colesterol”) no sangue.

Se você está se perguntando, assim como nós, o “quanto seria um consumo responsável”, estima-se – em média – 12,5 g de álcool por pessoa / dia. Em termos práticos do dia a dia, isto seria o equivalente a mais ou menos 2 copos de chope.

Por isso, fica a dica: beba com responsabilidade para seguir bebendo por uma longa e boa vida.

Com informações de: Beer & Health, Governo do Brasil e Minuto Saudável

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Prêmio Líquido

Você sabia que na longínqua e fria e Finlândia, país do norte da Europa encrustado entre a Rússia e a Suécia, os homens costumavam carregar suas mulheres nos ombros quando tinham que fugir de um predador natural no período da Pré-História? Isto seria incrível, se não fosse mentira.

O eukonkanto – ou carregamento de esposa, em português – é na verdade uma modalidade esportiva muito mais recente do que se poderia crer. Ao contrário da nossa romântica imaginação, na qual estereotipamos um homem das cavernas barbudo e cabeludo fugindo de um urso polar com uma mulher sobre os ombros, o Campeonato Mundial de Carregamento de Mulheres nasceu há apenas 25 anos, em 1992, na cidade de Sonkajärvi – Finlândia. Hoje, com o apoio do Fundo Europeu para o Desenvolvimento Rural da União Europeia, trata-se de um dos mais divertidos – e quiçá inusitados – esportes modernos.

As regras são simples: a pista oficial de corrida deve possuir exatos 253,5 metros de comprimento, com dois obstáculos secos e um obstáculo úmido, de no máximo 1 metro de profundidade. Todas as mulheres devem ter pelo menos 17 anos completos e pesar acima de 49 quilos. Caso a sua esposa seja mais magrinha, não se preocupe: é possível complementar seu peso com uma mochila especial. Os casais são dispostos para correr no mesmo local e aquele, dentre todos os participantes, que carregar sua amada mais rápido vence o Mundial. Detalhe: o prêmio deste divertido campeonato é pago em cerveja. Sendo mais do que justos estes finlandeses, para cada quilinho da dama, um litro de cerveja será depositado no troféu de ouro da dupla.

Trata-se, pois, de uma boa notícia para o casal hexacampeão Taisto Miettinen e Kristiina Haapanen, atuais vencedores de 2017. Em apenas 68 segundos, este atleta-barra-advogado-barra-licenciado em Economia-barra-político foi o homem mais rápido dentre os 50 outros casais participantes e pôde comemorar, com um belo de um brinde em dupla, sua mais nova conquista atlética e etílica.

Como dizem os finlandeses: kippis! – ou – saúde!

Com informações de: Eukonkanto