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Bom Saber

Agora você pode comprar sua cerveja no Bom de Beer

O Bom de Beer é um site conhecido por trazer informações sobre o universo cervejeiro para o público que aprecia as cervejas especiais. Mas estamos com uma novidade: agora o Bom de Beer também é uma loja online.

Isso mesmo! Você pode comprar aqui cervejas, souvenirs e muito mais! E sabe quem está te esperando? Todos os rótulos da Black Princess, da Brassaria Ampolis, da Petra e da Weltenburger.

Então além de saber tudo sobre as cervejas especiais, com dicas de harmonização e curiosidades, você também pode comprá-las de um modo fácil e rápido no Bom de Beer.

Um brinde a essa novidade e boas compras!

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Bom de Fazer

Aprenda a fazer risoto de carne seca com cerveja preta!

O risoto de carne seca com cerveja preta é uma adaptação de uma receita italiana deliciosa chamada risotto alla birra. Nessa versão, porém, ele incorpora sabores tradicionais de pratos típicos do nosso país, como baião de dois e arroz carreteiro, além das notas caramelizadas e defumadas da bebida.

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Bom de copo Estilos de Cerveja

A Família Lager

Você sabe a diferença entre a cerveja Lager e a cerveja Ale? Se você ainda não sabe, vai descobrir agora que uma das principais características das cervejas é que podemos conhecê-las por suas famílias e estilos. Existem duas grandes famílias da bebida: a família Lager e a família Ale, que se diferem pelo tipo de levedura que utilizam e também por sua atuação durante o processo.

Para cada família podemos encontrar vários estilos.  Vamos começar falando da família Lager. É nela que encontramos as cervejas de baixa fermentação, que são feitas com um levedo que age sob temperaturas menores e na parte inferior do tanque de fermentação.

Em geral, as cervejas Lager têm sabores e cheiros que lembram malte como cereais, e lúpulo, como os aromas florais. Elas possuem menos subprodutos da fermentação, oferecendo maior drinkability. A maior parte dos estilos alemães e tchecos se encaixa nessa família.

Conheça aqui algumas cervejas da família Lager.

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Bom Saber Curiosidades

Mulheres e o Mercado Cervejeiro

Um dia após o outro, o mundo gira e traz consigo as mudanças de um tempo que está por vir. No caso delas, esse tempo é o dia de hoje: cada vez mais, mais mulheres ocupam o lugar de destaque tanto no consumo quanto na produção de cerveja – lugares este “tradicionalmente” ocupados por homens.

Embora a História demonstre que a presença de mulheres sempre foi um elemento importantíssimo, senão primordial, para a confecção da bebida, elas acabaram perdendo este lugar de destaque em meados do século 18 e 19 no Ocidente, quando o trabalho fora de casa passou a ser associado a uma tarefa quase que exclusivamente masculina.

Retrato de um mercado em constante expansão e escala progressiva a partir dos anos 2000, as cervejarias artesanais – outrora símbolo de um antro viril e dominantemente masculino – estão finalmente aprendendo que o lugar da mulher é onde ela quiser. Seja em trabalhos manuais na confecção da cerveja, como a brassagem, ou em postos empresariais de marketing e distribuição, mulheres empreendedoras observaram que o mercado feminino é um mercado com alto potencial e ainda muito pouco explorado.

Segundo a sommelière e mestre cervejeira Kathia Zanatta, em entrevista para o portal G1, uma coisa puxa a outra e é justamente o acesso cada vez maior da mulher a estes postos “tradicionalmente” masculinos que irá atrair mais mulheres ao mundo cervejeiro: “o ambiente produtivo ainda inibe, ou por falta de conhecimento, ou pela falta de background de formação técnica. Mas não existe profissão só de homem ou só de mulher”, diz ela.

Como toda mudança, elas ainda enfrentam resistências ao longo do caminho, que variam de comentários machistas no ambiente de trabalho à crença de que “cerveja não é bebida de mulher”. De acordo com Bárbara Fonseca, das cervejarias Catimba e Trilha em entrevista para a publicação Hypeness, tal situação se mostrou evidente ao entrar no mundo cervejeiro: “quando comecei a fazer cerveja era testada a cada minuto. Sempre tinha um homem me fazendo perguntas óbvias para tentar provar que eu não sabia o que estava fazendo”.

Embora haja percalços no caminho, elas ainda assim vêm com esperança e otimismo o caminho que trilham. Entre confrarias femininas e grupos destinados à ajuda entre pequenas produtoras, a aposta é de um futuro mais saudável, no qual a objetificação e exclusão profissional femininas não façam mais parte do menu cervejeiro brasileiro do século 21.

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Bom de Fazer Peixes e Frutos do Mar

Caranguejada na cerveja

Quando Hércules, um semideus da mitologia greco-romana e filho de Zeus, perdeu a razão após uma tragédia familiar, ele foi ao Oráculo de Delfos pedir ajuda. O oráculo pediu-lhe que ele se entregasse à servidão de Euristeu, o rei da cidade de Micenas. O rei então incumbiu a Hércules a realização de doze tarefas especiais, conhecidas como “Os Doze Trabalhos de Hércules”.

Na segunda tarefa, seu objetivo era matar o monstro Hidra, um animal com corpo de dragão e nove cabeças de serpente que habitava o pântano de Lerna, na região de Argos. Letal que era, a Hidra possuía um sangue e um hálito venenosos que podiam matar qualquer um que ousasse sequer chegar perto de sua presença. Para além disso, a cada cabeça cortada nascia outra no lugar, sendo que a principal delas, a cabeça central era imortal.

Numa batalha feroz e com a ajuda de seu sonho Iolau, Hércules tenta de tudo para matar Hidra, mas seus esforços pareciam ser inúteis frente às cabeças que se regeneravam durante a luta. Para complicar ainda mais a situação, a deusa Hera, que apostava contra a vida herói Hércules desde o seu nascimento, decide ajudar Hidra e envia ao local um caranguejo gigante para atrapalhá-lo.

Com muita garra e astúcia, Hércules que estava preso por um dos calcanhares pelas garras do gigantesco animal, aproveita a outra perna livre e – com a força sobrenatural que possuía – decide pisar sobre a carapaça do crustáceo que se se rompe, matando o caranguejo.

Numa investida final contra a monstra de Hidra, Hércules consegue decepar as cabeças que faltavam e, graças aos conselhos da deusa Minerva, utiliza o próprio sangue venenoso de Hidra para dar fim ao inimigo que antes era imortal.

Do grego antigo “karkínos”, que por sua vez deu origem ao diminutivo em latim “cancriculus”, as palavras “câncer” e “caranguejo” em português compartilham a mesma origem – e mito. Segundo o portal Medium: “o Mito da Hidra de Lerna é associado ao signo de Câncer não só pelo nascimento da constelação, mas também porque a Hidra representa nossas emoções indomáveis, cada vez que atacamos uma emoção e a reprimimos, outras nascem em seu lugar. Representa as distrações que acabam por nos atacar em nossas bases e nos tirar o foco de nosso objetivo. Representa a família que se põem em perigo para nos auxiliar”.

Caranguejada na Cerveja

Ingredientes

  • 3 dúzias de caranguejo limpos (sem carapaça)
  • 200 g de alho picado
  • 8 cebolas grandes cortadas em rodelas
  • 8 tomates bem maduros cortados em rodelas
  • 8 pimentões verdes e vermelhos cortados em rodelas
  • 1 maço de salsinha (cheiro verde) picado
  • 1 maço de alho poro picado
  • 1 xícara de coentro picado
  • 2 cubos de caldo de peixe
  • 500 ml de azeite
  • 1 colher de azeite de dendê
  • 10 pimentas dedo de moça
  • 1 lata de molho de tomate refogado
  • 4 latas de cerveja clara
  • Sal a gosto

Modo de Preparo

  1. Em uma panela bem grande, ferva os caranguejos com água até eles começarem a avermelhar, jogue a água fora e reserve os caranguejos. Não os cozinhe muito, o cozimento final fica por conta do molho.
  2. Monte a panela para o cozimento final, com os caranguejos pré-cozidos, acomode-os em camadas junto com os demais ingredientes: coloque uma camada de caranguejo, uma de cebola, uma de pimentão, uma de tomate, salsinha, alho poró e coentro, intercalando as camadas até encher a panela. Tape a panela e aguarde o molho.
  3. Em outra panela, reservada para o molho, refogue o alho, azeite, azeite de dendê, caldo de peixe, acrescente o molho de tomate, pimenta e 2 litros de água e sal a gosto. Deixe ferver por 20 minutos.
  4. Coloque o molho na panela com os caranguejos no fogo e acrescente o molho ainda quente.
  5. Coloque duas latas de cerveja e depois de 15 min mais 2 latas. Deixe cozinhando em fogo brando por mais 40 minutos, até ficar consistente, verificando-o de 10 em 10 minutos.
  6. Não deixe o molho engrossar muito. Aproveite para fazer um caldinho ou pirão com o resto do molho.
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Bom de copo Histórias da Cerveja

Passado, presente e futuro da cerveja

Apesar de parecer algo linear e em progresso constante, os rumos da História se apresentam muitas vezes em ciclos. Se, no berço da civilização humana, lá pelos lados da Mesopotâmia, o Homem passou a cultivar os cereais que dariam forma à cerveja atual – que, inclusive, era utilizada como forma de pagamento aos trabalhadores da época, no famoso Código de Hamurabi –, estas mesmas civilizações se encontram, hoje em dia, numa luta moral contra o consumo desta bebida.

Para se ter uma ideia, há uma dezena de países onde a produção, venda e consumo de álcool são proibidos. Afeganistão, Bangladesh, Brunei, Líbia, Arábia Saudita, Iêmen… na grande maioria deles, trata-se de países cuja religião islâmica também rege a esfera política e individual.

(Ao contrário da maioria dos brasileiros que sai correndo para o happy hour na sexta-feira pós-expediente), o iraniano – por exemplo – corre o risco de receber 80 chicotadas, caso seja pego bebendo ou esteja sob suspeita de ter bebido. É chocante, mas até aí – você diria – trata-se de uma terra muito distante, cujo imaginário popular se limita a camelos, desertos e mulheres mascaradas. No entanto, o mundo ocidental é igualmente cheio de restrições em relação ao álcool e já passou por histórias (quase) semelhantes durante boa parte do século 20 e até mesmo hoje em dia, em pleno século 21.

O estado de Mississipi, por exemplo, é por lei um “estado-seco”, onde a jurisdição local deve abrir um processo para permitir a venda e o consumo de álcool. Em outros lugares considerados mais progressistas, como o estado da Flórida, são cerca de quatro cidades (“condados”) com a mesma proibição.

Pensou em visitar a Argentina e o Chile nas próximas férias? Fique atento(a) e não dê uma de turista desavisado(a). Beber em público por lá é ilegal, podendo arcar com uma multa pesada. Em Belfast – capital da Irlanda do Norte – por exemplo, quem for pego bebendo onde não deve poderá pagar até 500 libras esterlinas pela infração, ou seja, R$2.500 pelo “abuso” (na cotação atual). E você tomando a sua cerveja gelada na praia sem se preocupar com nada disso… já pensou se fosse o contrário?

Vale ressaltar que a livre política do consumo público traz também uma enorme responsabilidade ao consumidor. Se temos este direito, temos que ter também o dever de respeitar quem está a nossa volta. Direção sóbria, consumo consciente, lixo no lixo. São pequenos atos que lhe garantem aproveitar o programa, sem o risco de receber 80 chibatadas ao longo do caminho.

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Bebidas Bom de copo Estilos de Cerveja

Águas de Märzen (Märzenbier)

Assim como a Natureza possui os seus ciclos, as cervejas também acompanham (ou pelo menos acompanhavam…) os ritmos do planeta, suas estações e possibilidades de cada época. Afinal, água, malte, lúpulo e levedura são ingredientes naturais que sofrem com as intempéries do clima – e quando nos referimos a Alemanha do século 16, sem qualquer tipo de tecnologia de previsão meteorológica ou refrigeração, uma simples frente fria ou uma onda de calor extrema poderia significar o fim da colheita, ou o fim da sua cerveja.

Enquanto as “águas de março fecham o verão” no Brasil e no Hemisfério Sul, lá no Norte o terceiro mês do ano significa o contrário: o fim de um longo inverno e abertura da temporada de calor. Logicamente, a partir desse momento, não era mais permitida (ou pelo menos recomendada) a confecção da cerveja na região da Baviera justamente pela falta de refrigeração – fermentar no calor era um negócio perigoso para a saúde.

Segundo relatos e escrituras antigas da região, as últimas cervejas confeccionadas em março (Märzenbier em alemão) eram guardadas em cavernas, onde a rocha mantinha a temperatura média do ambiente relativamente baixa, teoricamente geladinha, para serem consumidas no verão.

Após madurarem meses a fio, estas Lagers da Baviera possuíam, em geral, um aspecto âmbar alaranjado até algumas bem mais escuras, conhecidas como dunkles Märzen, de cor marrom. Ricas nos aromas dos maltes e com pouco aroma de lúpulo, as Märzenbier geralmente evocam sabores mais tostados e, dependendo da região, um dulçor a caramelo (notadamente as Märzen vienenses). Em geral, são cervejas de concentração alcoólica mais “elevada”, entre 5,8% e 6,3% ABV.  

Embora não necessariamente comportam a mesma origem, “as cervejas de março” ganharam sua fama internacionalmente no século 19 com a popularização das Vienna Lager no Oktoberfest. Por isso, muitas vezes ao buscar sobre a origem deste estilo, muitos tendem a assimilar uma Vienna Lager, uma Oktoberfest e uma Märzenbier num único grupo.

Com informação de: All About Beer, American Craft Beer e Wikipédia 

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Bom Saber Curiosidades

O milagre da cerveja que renasceu das cinzas

Segundo a mitologia grega, a fênix é uma ave como nenhuma outra: com suas asas douradas e de penas brilhantes, este pássaro que possui mais ou menos o tamanho de uma águia consegue suportar cargas enormes em suas presas, podendo carregar dezenas de homens ou até mesmo elefantes pelos ares. Símbolo da imortalidade, diz-se que a fênix vive em ciclos de aproximadamente 97 mil anos e que, ao final de sua vida, entra em combustão e renasce das cinzas. Igualmente, atribui-se às cinzas da fênix um poder único e especial de reviver os mortos. Não à toa, o assunto da coluna de hoje é sobre uma cerveja especial, uma receita renascida das cinzas e cujo logotipo faz uma homenagem ao pássaro imortal fênix.

A nossa história começa em 1.128, ano em que foi construída a abadia de Grimbergen, ao norte de Bruxelas, capital da Bélgica. Lar dos monges da região, o local possuía também plantações de subsistência e uma cervejaria em funcionamento. Fonte de renda para os monges, a abadia acabou sofrendo um assalto dos revolucionários franceses em 1.795, o que ocasionou na destruição de grande parte do monastério além da suposta destruição da receita original da cerveja ali confeccionada. Isto é: suposta destruição.

Digno de um filme de aventura, aparentemente os livros que continham a receita original foram salvos a tempo pelos monges e trancafiados num esconderijo secreto, dentro de um buraco na biblioteca. Prontos para reviver a tradição, os monges hoje em dia resolveram se empenhar na tradução dos manuscritos em latim e holandês arcaico para reproduzir as receitas do século 18 que haviam desaparecido. 

Segundo o padre Karel Stateumas em depoimento para o jornal inglês The Guardian: “Nós possuíamos muitos livros com receitas antigas, mas ninguém conseguia lê-los. Eles estavam todos escritos em latim ou holandês arcaico e por isso trouxemos voluntários [para traduzi-los]. Passamos horas folheando os livros antigos e acabamos descobrindo listas de ingredientes dos séculos anteriores, o lúpulo que era usado, os tipos de barris e garrafas, e até mesmo uma lista com as cervejas produzidas séculos atrás”.

De acordo com a descrição oficial da cerveja publicada no portal de notícias CNN Internacional: “para começar, trata-se de uma cerveja envelhecida em tonéis de carvalho francês, utilizados para envelhecer burbons e uísques, no qual é adicionada a levedura para dar um toque de fermentação. Durante este período, diminuem os sabores fenólicos frutados e picantes e também do coentro, permitindo com que os sabores maltados, doces e de baunilha do tonel de uísque entre em contato com a bebida”.

Após 224 anos de confinamento, e assim como a fênix que renasce das cinzas ainda mais forte, esta nova-antiga cerveja sagrada sairá dos armários empoeirados e ganhará as ruas já no ano que vem, em 2020, com expectativa de produção de 1 milhão de litros anuais, voltados principalmente para os mercados belga e francês.

Com informação de: CNN, The Guardian, Veja e Wikipédia

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Bom de Fazer Receitas Típicas

Arroz com Cerveja Escura

O que é, o que é: não é cerveja, mas está presente na mesa de todo brasileiro e brasileira; não é cerveja, mas também é nutritivo; não é cerveja, mas é uma delícia. Base alimentar de norte ao sul do país, o assunto de hoje é arroz – e claro – cerveja.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o cultivo de arroz nasceu na Ásia, entre a China, Índia e Mianmar, há doze mil anos, estendendo-se ao Japão e posteriormente à Europa por volta do século VII e VIII com a conquista árabe na Península Ibérica. Ainda de acordo com a Embrapa, o Brasil teria sido o primeiro país da América a ter plantado esse cereal no continente americano. Outros estudos afirmam que os povos indígenas já conheciam o arroz, conhecido pelos tupis como “abati-auapé”.

Oficialmente tendo chegado de navio em plena frota de Pedro Álvares Cabral em 1500, o arroz conquistou o solo brasileiro apenas trinta anos depois, em 1530, quando foi cultivado na Capitania de São Vicente. No final daquele século, já havia lavouras arrozeiras espalhadas pela Bahia e Maranhão. Hoje em dia, quem responde pela grande maioria da produção desse cereal no Brasil são os estados do sul que, segundo o portal Brazilian Rice, três quartos de toda a colheita em território nacional é feita entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Para se ter uma ideia da amizade entre o brasileiro e o arroz, e nas palavras do portal acima mencionado, o Brasil é o maior produtor e consumidor desse cereal fora da Ásia. Em reportagem deste ano para o portal Terra, estima-se que somente em 2019, mais de dez milhões de toneladas desse cereal serão produzidas aqui.

Indispensável para um bom prato nosso de cada dia, hoje vamos combinar o cereal favorito do brasileiro e da brasileira com a nossa bebida favorita, a cerveja. Na hora de você fazer o básico, é possível também fazer bonito.

Arroz com Cerveja Escura

Ingredientes

  • 2 xícaras (chá) de arroz
  • 1 cebola
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 2 latas de cerveja escura
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • Salsinha a gosto

Modo de Preparo

  1. Deixe a cerveja na temperatura ambiente. 
  2. Lave o arroz em água corrente e espere todo o excesso de água escorrer. 
  3. Corte a cebola em cubinhos e aqueça a manteiga. Junte a cebola e refogue-a até ficar transparente. 
  4. Adicione o arroz e frite até começar a pegar no fundo da panela. 
  5. Junte a cerveja, mexa e tempere com o sal e a pimenta. 
  6. Deixe ferver, abaixe o fogo e cozinhe até o arroz ficar macio. Se necessário, junte mais água quente. 
  7. Retire do fogo e sirva.

 

Com informação de Brazilian Rice, Embrapa, Portal Educação, Terra e Wikipédia

Fonte da receita: Buteco Nosso

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Bom de copo Estilos de Cerveja

Kriek

“Cerveja frutada”. Você provavelmente já deve ter ouvido alguém falar nesse conceito muito antes de começar a beber. Hoje, vamos falar sobre um dos estilos de cerveja da família Lambic que, não à toa, leva literalmente um fruto em sua produção. Conheça as cervejas do estilo Kriek.

Este estilo curioso que confeccionar cerveja requer cuidado e paciência, e quando dizemos paciência, a arte de deixar a Natureza fazer o seu trabalho é fundamental aqui. Isto porque uma cerveja da família Lambic (na qual se encontram as cervejas Kriek) requer, em média, seis meses de preparação até que esteja pronta para ser consumida – algumas levam até anos. Ao contrário das Ales e Lagers, as Lambic tradicionalmente não passam por um processo de fermentação forçado de controle de temperatura. Esta fermentação, diferentemente das duas primeiras famílias anteriormente mencionadas, é de modo espontânea: utiliza-se cerca de 30% de trigo não-maltado e lúpulos envelhecidos que, depois de fervidos, são deixados “à sorte” em tonéis de madeira. O contato do mosto com os microorganismos do tonel fará o seu papel na produção natural de álcool.

No caso das Kriek, além da fermentação natural própria desta família, adiciona-se ao mosto até 30% de ginja: uma espécie de cereja ácida, também conhecida como amarena. Aliás, “kriek” é o próprio nome desta fruta em flamengo, língua utilizada no noroeste da Bélgica. Tradicionalmente, utiliza-se apenas o açúcar da própria fruta na fermentação. Hoje em dia, é muito difícil encontrar uma cervejaria que siga à risca esta regra. 

Num processo trifásico, composto de três tipos de fermentação natural, obtém-se uma bebida com teor alcoólico relativamente mais elevado, entre 5% e 7% ABV. Ou seja: depois de a própria cerveja fermentar, depois de ela fermentar com a fruta e, por fim, depois de fermentar na garrafa, espera-se uma deliciosa bebida ácida e refrescante, seca e de baixa carbonatação.

Para harmonizar com este estilo de cerveja, recomenda-se uma boa porção de queijos da categoria mofo branco: brie e camembert, além de uma boa geleia. Não à toa, muitos afirmam que a sobremesa ideal para acompanhar uma Kriek é um belo de um cheesecake.

Com informação de: Brew Beer, Homini Lúpulo, Mestre Cervejeiro, Wikipédia