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Bom Saber Curiosidades

Cerveja da Cabra

Se você acompanha a série Vikings, no Netflix, provavelmente já conhece a existência do paraíso nórdico: o Valhalla. Neste local, os nobres guerreiros que morreram em batalha são recebidos de braços abertos pelo deus Odin – também conhecido como o “Pai de Todos” – e agraciados com toda uma eternidade de boa (e infinita quantidade de) cerveja. O lado ruim desta história? A bebida vem diretamente das mamas de uma cabra.

Embora tudo isso possa parecer um absurdo ilógico aos olhos de um cristão legítimo, a mitologia nórdica regeu grande parte dos costumes e deveres do mundo escandinavo antes do Cristianismo. Já naquela época, a cerveja e o hidromel eram fermentados cultuados por homens e mulheres que honravam, em momentos de comemoração e cerimônias tradicionais, a presença dos deuses no plano terrestre.

Se no paraíso a cabra Heidhrún lhes oferecia esta recompensa direto de suas mamas, em vida a bebida era confeccionada por mãos femininas, à espera dos bravos guerreiros que sumiam por meses a fio em batalhas além-mar. Nestas tavernas alcoólicas, toda a cerveja era depositada num único recipiente e consumida em grupo. Tais encontros foram minuciosamente descritos nas Sagas Nórdicas – um conjunto de lendas e prosas dos séculos XIII ao século XIV.

O “einmenning”, ou “cultura do um”, acontecia quando um guerreiro entornava – sozinho – o tacho de cerveja quente com um chifre de animal ou caneca de madeira. Já o “tvímenning”, ou “cultura de dois”, referia-se ao ato de beber em dupla. Em grupo, ou “sveitardrukkja”, uma roda se formava em torno do líquido e todos – independente do gênero, altura e bravura – tinham que consumir exatamente a mesma quantidade de cerveja que o beberrão anterior.

Embora os deuses de hoje não sejam os mesmos de outrora e os homens e mulheres não precisem mais morrer para poder aproveitar uma dose de bebida da boa, uma coisa é certa: a cultura cervejeira sobrevive há milhares de anos nos quatro cantos do globo e não tem previsão de mudança nos anos vindouros.

Com informações de: BBC, Clubeer, Vinepair e Wikipédia

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Bom de Fazer Doces e Sobremesas

Estúpida Surpresa

Como tudo no mundo, existem pequenos acidentes que podem trazer uma boa surpresa. Atire a primeira pedra quem nunca se aventurou na cozinha e, por um descuido ou desleixo intencional, acabou realizando algo inesperado – agradavelmente inesperado.

Reza a lenda de que por volta dos anos de 1950, um aprendiz chocolatier francês acidentalmente derrubou creme cozido – que seria utilizado para outra receita – à mistura de chocolate de uma calda de bolo. O mestre doceiro ficou tão irritado que exclamou ao seu aprendiz: ganache! – que em francês significa “estúpido” ou “parvo”. No entanto, ao provar o pequeno acidente, os olhos do mestre se iluminaram frente ao aluno injuriado.

Hoje, esta deliciosa receita clássica que mistura creme de leite e chocolate meio amargo está presente em diversos doces, especialmente em recheios de trufas e ovos de páscoa.

Para torná-la ainda mais gostosa, acidentalmente derrubamos um pouquinho de cerveja ao chocolate. Ops!

Ganache de Cerveja

Ingredientes:

  • 300 ml de cerveja estilo Stout
  • 200 gramas de chocolate meio amargo
  • 50 gramas de creme de leite

Modo de Preparo:

  • Coloque a cerveja Stout na panela e reduzi até chegar nos 100ml. Basta deixar a cerveja ferver no fogo baixo.
  • Enquanto isso, derreta o chocolate meio amargo no micro-ondas na potência média por 2 minutos. (Importante: cada aparelho tem uma potência diferente, então cuidado para não queimar o chocolate. Abra o micro-ondas a cada 30 segundos e mexa para derreter de forma igual).
  • Acrescente o creme de leite no chocolate e misture até ficar uniforme.
  • Adicione a cerveja e misture até incorporar todo o líquido.

Fonte da receita: Bar do Celso
Com informações de: Cozinhando com Amigos
, Marianna Rubini e Wikipédia

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Bom de copo Estilos de Cerveja

Uma cerveja para guardar

Somos privilegiados. Ter nascido no século XX e XXI significa que você pode consumir a sua cerveja favorita durante o ano inteiro. Faça chuva ou faça sol, basta dar um Google para encontrar uma loja mais próxima (ou fazer um delivery com o seu smartphone) e encomendar a sua gelada preferida. No entanto, as coisas nem sempre foram assim.

Conhecida como bière de saison, ou “cerveja da estação”, este estilo de cerveja ganhou este nome por ser produzida única e exclusivamente durante uma época específica do ano na região da Bélgica e norte da França. Em geral, as melhores cervejas eram produzidas no começo do inverno, quando as temperaturas e a luz do sol baixam consideravelmente na Europa, e por meses a fio maturavam em barris de cerveja – sendo consumidas apenas seis meses depois, com muito gosto no calor do verão.

Embora possa soar como uma verdadeira provação ao cervejeiro moderno ter que esperar meio ano para beber a sua bebida favorita, esta longa espera tem um motivo claro e nobre: controle de qualidade. Pelo fato de não existir tecnologia na época para refrigerar um ambiente e manter o controle da temperatura na hora da produção, confeccionar uma cerveja durante o frio do inverno era sinônimo de garantia do produto final. Em outras palavras: a máxima “antes tarde do nunca” era aplicada à risca aqui.

Hoje, graças ao advento da tecnologia, este tipo de cerveja é produzido durante o ano inteiro – mas assim como antigamente, é possível encontrar produtores locais que fermentam a bebida em barris de madeira e a armazenam em garrafas fechadas à rolha de cortiça, tal qual uma bebida saída do século XIX.

Ficou curioso para provar? Um tipo famoso de cerveja da estação é a bière de garde, ou “cerveja de guarda”, produzida no norte da França. Com alta graduação alcoólica, que varia entre 6% e 9% ABV em média, esta Pale Ale encorpada e com amargor presente é ideal para ser consumida num copo estilo pint.

Com informações de: All About Beer, Rate Beer, Revista da Cerveja

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Bebidas Bom Saber

10 cervejas com os nomes mais hilários no mundo

Batizar uma cerveja pode ser uma tarefa tremendamente difícil. Afinal, uma vez nomeada a sua criação, não há maneiras de voltar atrás e se arrepender. Ainda assim, muita gente assumiu este compromisso com muito humor e leveza, gerando alguns dos nomes mais hilários no mundo cervejeiro.

Acompanhe, abaixo, 10 rótulos nacionais e internacionais que vão lhe garantir algumas boas risadas.

Ripa na Chulipa

Estilo: IPA
Porcentagem Alcoólica: 7% ABV

Centeio Dedo

Estilo: American IPA
Porcentagem Alcoólica: 6,5% ABV

Preguiça

Estilo: Witbier
Porcentagem Alcoólica: 5% ABV

Olívia Ipalito

Estilo: IPA
Porcentagem Alcoólica: 5,4% ABV

Fio Terra

Estilo: IPA
Porcentagem Alcoólica: 6% ABV

Hello, My Name is Zé

Estilo: American IPA
Porcentagem Alcoólica: 6,4% ABV
Sobre o nome: literalmente “Olá, Meu Nome é Zé” – ou apenas “Zé” para os íntimos – esta cerveja foi desenvolvida em 2014 para a Copa do Mundo daquele ano.

Rialto

Estilo: Lager
Porcentagem Alcoólica:  5% ABV
Sobre o nome: embora “Rialto” sugira que alguém acabou de contar uma piada daquelas, o nome se refere, na verdade, ao local homenageado por estes produtores salvadorenhos aos templos maias na região de Rialto.
668 Neighbor of the Beast

Estilo: Belgian Golden Strong Ale
Porcentagem Alcoólica: 9% ABV
Sobre o nome: literalmente “668, o Vizinho da Besta” – os produtores desta bebida brincam que “ao lado de Satã, é bom estar preparado com uma boa cerveja em mãos”.

Hoptimus Prime

Estilo: American Double
Porcentagem Alcoólica: 9% ABV
Sobre o nome: trocadilho com um personagem da cultura pop, o robô da série Transformers, o herói Optimus Prime e a palavra “hop” – que inglês significa “lúpulo”. O rótulo desta cerveja apresenta um grande robô feito de lúpulo.

Kilt Lifter

Estilo: Strong Scotch Ale
Porcentagem Alcoólica: 8% ABV
Sobre o nome: esta Ale escocesa se orgulha de possuir um equilíbrio perfeito entre o malte e o lúpulo, deixando qualquer homem escocês com o “kilt levantado”.

Com informações de: Brejas e Minibrew

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Bom de Fazer Doces e Sobremesas

BeerFood: Jujuba de Cerveja

Atenção cervejeiros: este post é proibido para maiores de 18 anos.

Calma, calma, estamos brincando! Na receita de hoje, traremos o verdadeiro sonho de consumo de sua infância para a sua vida de adulto. Não parece um sonho?

Atire a primeira jujuba quem nunca se entupiu desta iguaria colorida e, após uma passada rápida no dentista, levou olhares de desaprovação dos pais? Felizmente (ou talvez saudosamente), como hoje somos os donos do nosso próprio nariz e da nossa boca, escolhemos uma receita para você vivenciar um clássico da primeira fase da sua vida digna de nostalgia, mas com um toque especial e envolvente, em comemoração à sua independência adulta.

Chame os amigos, revisite os clássicos CDs perdidos em alguma estante na sua casa e delicie-se com o prazer do açúcar, pelo menos hoje, sem culpa!

Sem mais delongas, apresentamos-lhe: Jujuba de Cerveja

Ingredientes

  • 1 kg de açúcar refinado
  • 2 xícaras de cerveja escura
  • 4 colheres de sopa de gelatina sem sabor
  • 1 caixa de gelatina sem sabor
  • Gotas de Corante vegetal alimentício para reforçar a cor da gelatina
  • Açúcar para envolver

Modo de Preparo

  1. Derreta a gelatina com a cerveja em banho-maria
  2. Acrescente o açúcar e mexa bem
  3. Leve novamente ao fogo sem deixar ferver, mexendo sempre até que o açúcar esteja
  4. completamente dissolvido
  5. Misture Corante vegetal alimentício
  6. Coloque num pirex untado com manteiga e deixe descansar de um dia para o outro
  7. Corte com cortadores de biscoito, passe em açúcar e deixe secar

Fonte da receita: Tudo Gostoso (contém adaptações)

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Bom Saber

Cinco recordes mundiais de cerveja que você nunca ouviu falar

Todo mundo tem um amigo que, jurando de pés juntos, conhece um fulano ou uma fulana que já vivenciou uma coisa fantástica, inacreditável. No mundo da cerveja não poderia ser muito diferente. Mas ao invés de você confiar numa informação terceira, muito distante, por que não partimos direto para a fonte e trazemos os números – e os fatos – para o seu bel prazer?

Aqui vão cinco feitos inacreditáveis, comprovados e oficializados pelo Livro Guinness de Recordes Mundiais:

  1. Maior coleção de cervejas em garrafa

A maior coleção de cervejas em garrafa vai para o norte-americano Ron Werner que, em 27 de janeiro de 2012, possuía em sua casa impressionantes 25.866 rótulos diferentes de cerveja. Em média, sua coleção aumenta na casa do milhar a cada ano. Segundo Ron, ele vem desenvolvendo esse amor à coleção desde seus 14 anos.

  1. Maior prova coletiva de cerveja

A maior prova coletiva de cerveja aconteceu em Londres, capital do Reino Unido, no dia 15 de março de 2016 e contou com a participação de ilustres 1.236 cervejeiros durante a cerimônia anual “The Publican Awards”. Haja copo para todo mundo!

  1. Maior copo de cerveja do mundo

O maior copo de cerveja do mundo foi confeccionado no ano de 2014 em Halifax, também no Reino Unido, pelos produtores de cerveja ingleses Angus Wood e Ed Dupuy. Com uma altura astronômica de 2,23 metros por 1,12 metros de diâmetro, levou-se cerca de uma hora para preencher todo o conteúdo com 2.082 litros de cerveja, equivalente a 3.664 pints ingleses.

  1. Vai um pezinho aí?

No quesito recordes estranhos envolvendo cerveja, este parece ser um tanto imbatível. Foi no dia 05 de junho de 2013 que a alemã Julia Gunthel, também conhecida como Zlata, entrou para a História ao abrir o maior número de garrafas rapidamente com os pés. Detalhe: além de utilizar os pés, as oito garrafas foram abertas enquanto ela fazia uma espécie de contorção circense!

  1. Isso que é eficiência!

Sabe quando você vai ao bar e espera longas horas só para poder tomar mais um chopinho? Isto não aconteceria caso o seu garçom fosse o alemão Olivier Struempfel. No dia 21 de setembro de 2014, Olivier carregou por 40 metros consecutivos – e sem o auxílio de nenhuma bandeja – 25 canecões de cerveja de uma vez só. Não acredita? Eis a prova aqui.

Fonte: Guinness World Records

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Bom de copo

O dobro, o triplo e o quádruplo do gosto

Do macro para o micro: Europa > Bélgica > monges trapistas > cerveja > família Ale > Dubbel.

Europa, onde se encontra este pequeno país chamado Bélgica, de apenas 30.500 km² – equivalente ao estado de Alagoas e mais um pouquinho que, apesar do diminuto tamanho, esta nação possui uma longa e rica história com a nossa bebida favorita.

Monges trapistas, oficialmente conhecidos como a Ordem dos Cistercienses Reformados de Estrita Observância, cuja congregação católica nasceu em 1662, fundada por Armand-Jean Le Bouthillier de Rancé.

Cerveja trapista, um dos meios de subsistência dos mosteiros, que se tornou hoje símbolo de excelência na confecção de cerveja. Atualmente, seis dos onze monastérios que produzem a cerveja trapista se encontram na Bélgica e os outros cinco espalhados pela Holanda, Áustria, Estados Unidos e Itália.

Família Ale, é o nome genérico que se dá às cervejas de alta fermentação, onde as leveduras fermentam em temperatura maior (entre 15ºC e 25ºC), se comparada às bebidas de baixa fermentação (5ºC a 14ºC). Por este motivo, mas não só, as cervejas da família Ale tendem a ser mais alcóolicas, frutadas e escuras.

Dubbel é o nome dado a um estilo específico de cerveja Ale, criado pelos monges trapistas em 1856 com a base numa bebida “duas vezes mais forte” do que eles produziam anteriormente – a cerveja Enkel. Por isso, “dubbel” recebe a alcunha de “o dobro” em neerlandês – língua oficial do país, além do francês.

Entre as principais características da Dubbel estão o alto teor alcóolico (6-8% de álcool), cor marrom escura, amargor que remete à um fundo caramelizado e de frutas secas.

Em 1934, monges de Westmalle – outro dos seis monastérios autorizados a marcar suas bebidas com o selo de autencidade trapista – resolveram incrementar a receita dobrada ainda mais, intensificando o teor alcóolico (em 9,5%), com um resultado visivelmente claro e com aromas de frutas amarelas. À esta benção, deram-lhe o nome de Trippel – ou “o triplo”.

E como o céu é o limite, quase 60 anos após a invenção da Trippel, ou 140 anos após a invenção da Dubbel, foi a vez da Holanda, com o mosteiro Konigshoeven, lançar a “quatro vezes mais potente” cerveja Quadruppel – uma bebida forte com mais de 10% de álcool que seria, a princípio, para o consumo regular apenas no inverno. Mas devido ao seu sucesso, ela chegou para a ficar e hoje configura como um subtipo do rico e variado menu trapista.

Segundo especialistas consultados para o Portal G1, as cervejas Dubbel e Quadruppel harmonizam com carnes intensas, como carnes de caça (carneiro e pernil, por exemplo) e outros pratos mais pesados. Já para a versão mais clara do time, a Trippel, recomenda-se harmonizar a bebida com uma massa que leve molho pesto consigo.

Seja qual for o seu estilo, jogue suas mãos para o céu e agradeça a estes pequenos milagres criados por gente tão sábia e estudiosa quanto os monges belgas e holandeses.

Com informações de: Mundo Blá, Portal G1 e Wikipédia

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Bom de Fazer Receitas Típicas

Direto do Japão

Há precisamente 109 anos, no dia 18 de junho de 1908, o navio Kasatu Maru desembarcou no Porto de Santos (São Paulo), trazendo consigo 165 famílias (781 pessoas), as quais se dirigiram em sua grande maioria para os cafezais do oeste paulista para trabalhar e conquistar uma vida nova. É neste dia que se comemora oficialmente o início da imigração japonesa no Brasil. Hoje, um século depois desta grande viagem, estima-se que o Brasil abriga a maior população de nikkeis do mundo– isto é, um cidadão descendente de japonês. Para se ter uma ideia, o número atual de nipo-brasileiros está na casa dos 1,5 milhões de pessoas, o equivalente a 0,7% da população total do país.

Para além de sua força de trabalho, os imigrantes japoneses também trouxeram sua cultura, língua e tradições culinárias. Basta dar um pequeno giro pelo bairro da Liberdade, na cidade de São Paulo, para se ter uma ideia do que estamos falando. Dentre os pratos mais célebres que os japoneses trouxeram do outro lado do mundo, o yakisoba é provavelmente o mais famoso deles.

Do japonês yaki (grelhar) + soba (macarrão), o macarrão refogado com carnes e legumes conquistou o ocidente por sua versatilidade, praticidade e, acima de tudo, por seu gosto delicioso.

Segundo a revista digital Sociedade Pública, o macarrão utilizado no yakisoba fora trazido da China ao Japão na Era Edo (séculos 17 – 19). No entanto, por ser um alimento difícil de ser encontrado e consumido apenas pela elite, o macarrão chinês conhecido como chuukamen, posteriormente denominado de soba, apenas se popularizou alguns séculos mais à frente, em meados dos séculos 19 e 20, durante a Era Meiji, quando o Japão abriu suas portas para o mundo, possibilitando a entrada de imigrantes àquele país.

Hoje em dia, o prato é uma pedida obrigatória para quem deseja desbravar a riquíssima cultura nipônica e não sabe por onde começar. Combinado com um rico molho de shoyu (molho de soja salgado) e um toque extra de cerveja, você vai agradecer de joelhos à vinda do corajosos imigrantes do século passado que arriscaram suas vidas e tornaram a nossa muito mais gostosa.

Yakisoba reduzido na cerveja

Ingredientes

  • 1 pacote de macarrão japonês yakisoba
  • 1/2 kg de carne de porco ou patinho
  • Sal
  • Shoyu a gosto
  • 2 cenouras
  • 1 repolho pequeno
  • 1 pacote de broto de feijão
  • 3 pimentões verdes
  • 1 lata de cerveja

Modo de Preparo

  1. Monte uma chapa grande em cima de uma churrasqueira e deixe ela aquecer ao máximo
  2. Corte a cenoura em filetes pequenos como batata palha e reserve
  3. Corte o repolho com talho em pedaços consideravelmente grandes, do tamanho semelhante a uma caixa de fósforo, reserve junto com a cenoura e também os brotos de feijão
  4. Corte os pimentões em filetes com os da cenoura e reserve junto com os demais
  5. Frite a carne com pouco óleo e um pouco de sal para não ficar salgado demais, adicione o shoyu
  6. Coloque água para ferver e jogue o macarrão dentro para cozinhar pelo tempo que diz na embalagem, aproximadamente 5 minutos
  7. Escorra o macarrão e reserve
  8. Jogue a carne na chapa junto com a cenoura, repolho, pimentão e o broto de feijão e frite, sem óleo, por uns 2 minutos. Jogue o macarrão e o shoyu até que todos os ingredientes fiquem da cor escura
  9. Mexa até ficar quase seco. Por último despeje a cerveja em cima com a quantidade de 1/3 da cerveja e sirva mantendo os ingredientes na chapa
  10. Caso fique muito seco, adicione aos poucos mais shoyu e cerveja, até que terminem com o yakisoba

Fonte da receita: Tudo Gostoso
Com informações de: Info Escola, Sociedade Pública e Wikipédia

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Bom Saber Curiosidades

Cerveja: mais eficaz que uma aspirina

Os garçons do mundo que o saibam: o álcool é conhecido no mundo inteiro como um remédio eficaz contra as dores (especialmente aquelas relacionadas à tristeza de um fim de relacionamento). Acontece que, mais uma vez, a ciência trouxe luz a esta popular afirmação e descobriu que, de fato, uma cerveja pode ter efeitos similares – ou até mesmo mais eficazes –   do que uma aspirina –  algo como um analgésico natural.

Segundo estudo publicado em 2016 pela Universidade de Greenwich (Inglaterra), traduzido livremente como “Efeitos Analgésicos do Álcool: Uma Análise Sistemática e Meta-Análise de Estudos Experimentais Controlados em Participantes Saudáveis”, o consumo de dois até dois pints de cerveja reduziu em até 25% o nível de dor dos estudados.

Para se chegar a esta conclusão, foi feito um cruzamento de dados de mais de 18 estudos globais, envolvendo 404 participantes saudáveis, em testes que mediam desde o limite de dor suportável dos envolvidos quanto à avaliação de dor, numa escala de 0 a 10, perante a estímulos controladamente nocivos à saúde.

Ainda, segundo a publicação, “quanto maior a quantidade de álcool no sangue, maior o efeito anestésico”. Deste modo, “as descobertas sugerem que o álcool é um analgésico efetivo que traz reduções clinicamente relevantes na intensidade de dor, o que explicaria o mal-uso do álcool naqueles com dores crônicas, apesar de suas consequências para a saúde a longo prazo”.

Em outras palavras, uma cerveja ou outra pode ser uma excelente companheira para fazê-lo relaxar e, possivelmente, diminuir aquela dor de cabeça após um estressante dia de trabalho. Em excesso, o tiro pode sair pela culatra e o seu quadro de saúde pode se agravar, causando-lhe ainda mais desconforto. Por isso, tenha sempre em mente: para seguir aproveitando, beba com moderação.

Com informações de Independent.co.uk e The Journal of Pain

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Bom de Fazer Carnes

Uma Torta de… Cerveja!

Já imaginou o que seria da sua vida sem o advento do liquidificador? Para cada receita, para cada bolo, você teria que cortar – primeiro – pedacinho por pedacinho, juntá-los numa superfície e bater – com as próprias mãos – por horas a fio. Isso sem contar as repetidas vezes que o processo todo teria que ser reiniciado, caso alguma parte não ficasse homogênea, tornando uma simples mistura uma grande aventura.

Segundo o site História de Tudo, “os primeiros liquidificadores surgiram em 1904, nos Estados Unidos. O modelo era uma espécie de liquidificador misturado com batedeira. O mesmo continha um motor elétrico movido à correia de transmissão, tendo sido usado principalmente na mistura de substâncias químicas e na fabricação de milk-shakes”.  Aparentemente, o trambolho consistia num grande motor acoplado a uma pequena peça com lâminas – o que causava constantes estragos e interferência da maquinaria na comida.

Somente em 1922, Stephen Poplawski – nascido na Polônia em 1885 e emigrado aos Estados Unidos com 9 anos de idade – criou o aparelho em sua configuração na qual conhecemos hoje. Dali, apenas 9 anos mais tarde, em 1931, o primeiro liquidificador com motor próprio começou a ser fabricado em escala comercial em Chicago, pela Stevens Electric – criada pelo próprio Poplawski.

Hoje quase um aparelho obrigatório na cozinha brasileira, o liquidificador está a serviço (e às mãos) de todos aqueles que gostam de cozinhar, mas não têm muito tempo a perder com processos minuciosos. Se você tem dúvidas por onde começar na cozinha, siga a receita abaixo: não tem como errar. Quer uma dica? Comece por abrir a lata de cerveja.

Torta de Liquidificador com Cerveja (sem ovos)

Ingredientes

  • 1/2 xícara de óleo
  • 2 xícaras de leite
  • 3 xícaras de farinha de trigo
  • 1 tablete de caldo de galinha ou outro de sua preferência
  • Sal a gosto
  • 50g de queijo meia cura a gosto (opcional)
  • 1 colher de sopa cheia de fermento em pó
  • 1 copo de cerveja clara
  • Sugestões para a massa carne moída refogada; frango desfiado com catupiry; camarões; queijo com presunto e um pouquinho de orégano.

Modo de Preparo

  1. Bata todos os ingredientes no liquidificador
  2. Se a massa estiver muito mole coloque um pouco mais de farinha até ganhar uma consistência firme
  3. Se preferir unte o pirex com um pouco de óleo. Depois forre o fundo do pirex com uma parte da massa, coloque todo o recheio e coloque a outra parte da massa por cima do recheio
  4. Leve ao forno preaquecido em forno médio, por cerca de 30 minutos, até dourar

Fonte da receita: TudoGostoso.com.br (contém adaptações)
Com informações de: História de Tudo , History Of Science e Wikipédia