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Bom de Fazer Carnes

Aprenda a fazer uma deliciosa torta de carne com cerveja!

As tortas são um tipo de alimento muito comum há milhares de anos. Grandes civilizações, como os egípcios e os romanos, já dominavam a arte de fazer massas recheadas, e mesmo depois de muitos milênios, o prato continua fazendo sucesso pelo mundo.

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Bom Saber Curiosidades

12 festivais de cerveja para você participar em 2018

O seu objetivo de vida é poder provar todas as cervejas do mundo? Embora tecnicamente impossível, podemos dar o caminho das pedras para você começar a ir atrás deste objetivo utópico em grande estilo. Abaixo, listamos 12 festivais internacionais de cerveja, um em cada canto do mundo, para você riscar da sua lista o melhor deste ouro líquido.

Great Alaska Beer & Barley Wine Festival

Onde: Anchorage, Alasca (EUA)
Quando: 19 e 20 de janeiro de 2018
Recomendado para: os beberrões de coração forte. Enfrentar o inverno do Alasca será um desafio e tanto, mas uma prova de amor à cerveja, num ambiente praticamente marciano, com temperaturas frequentemente abaixo dos -10ºC.

Brugs Bierfestival

Onde: Bruges, Bélgica
Quando: 03 e 04 de fevereiro de 2018
Recomendado para: o cervejeiro clássico que deseja conhecer a Bélgica, o paraíso das cervejas mundiais.

Melbourne Beer Festival

Onde: Melbourne, Austrália
Quando: 03 de março de 2018
Recomendado para: quem não tem medo de avião, o evento reúne as melhores confecções da cervejaria australiana e pode ser a sua chance de provar uma gelada da Ilha da Tasmânia, rara por estas bandas de cá.

Great Las Vegas Festival of Beer

Onde: Las Vegas, Estados Unidos
Quando: 06 e 07 de abril de 2018
Recomendado para: os grandes apostadores. Além da possibilidade de desbravar mais de 500 tipos de cervejas produzidas artesanalmente, esta pode ser a sua chance de sair mais rico do que chegou e, quem sabe, voltar de primeira classe para casa.

Dark Lord Day

Onde: Chicago, Estados Unidos
Quando: 19 de maio de 2018
Recomendado para: quem não tem medo do capeta. Batizado de “Dia do Senhor das Trevas”, este festival comemora a produção artesanal de uma Imperial Stout vendida exclusivamente durante este dia, além de uma vasta reunião de outros nomes na produção norte-americana.

Mondial de la Bière

Onde: Montreal, Canadá
Quando: 06 a 09 de junho de 2018
Recomendado para: quem ama uma multidão. O maior festival de cerveja do Canadá reúne mais de 100.000 participantes num gigantesco galpão e apresenta mais de 600 marcas diferentes do mercado canadense e mundial.

O Mondial de la Bière também tem sua edição brasileira, tradicionalmente em outubro, no Pier Mauá, no Rio de Janeiro, com diversas cervejarias brasileiras.

Bauernfest

Onde: Petrópolis, Rio de Janeiro
Quando: 22 de junho a 1 de julho de 2018
Recomendado para: quem quer descobrir as tradições e a cultura germânica no Brasil. A tradicional festa alemã irá comemorar o 30º festival em 2018. Taí uma boa chance de aproveitar o inverno em alto estilo.

Qingdao International Beer Festival

Onde: Qingdao, China
Quando: duas semanas do mês de agosto, a confirmar
Recomendado para: quem busca o inusitado. A China não é exatamente o primeiro país que vem à mente quando o assunto é cerveja, mas o Qingdao Internacional Beer Festival é o maior festival de cerveja da Ásia e reúne centenas de milhares de turistas, apreciadores da bebida e comerciantes do mundo todo.

Oktoberfest

Onde: Munique, Alemanha / Blumenau, Brasil
Quando: 22 de setembro a 07 de outubro de 2018
Recomendado para: quem nunca foi num festival de cerveja. O clássico dos clássicos, o rei dos festivais, o berço de um bom apreciador de cerveja: o Festival de Cerveja de Munique, mais conhecido como o Oktoberfest é uma experiência única, imperdível e surpreendentemente antigo: ano que vem, comemora-se a 185ª edição.

Se a grana estiver curta, opte pela versão brasileira do maior festival germânico em solo nacional. O Oktoberfest Blumenau 2018 acontece em outubro e inclui diversas atrações, como grupos folclóricos germânicos, chope de metro e desfiles próprios.

Pilsner Fest

Onde: Pilsen, República Tcheca
Quando: 06 de outubro de 2018
Recomendado para: quem quer beber direto da fonte. Localizado no coração do país que mais consome cerveja no mundo, além de ser o berço do estilo Pilsen, o Pilsner Fest pode ser uma opção de roteiro para quem quer realizar uma viagem completa pela Europa em busca das mais tradicionais cervejarias do planeta.

Cape Town Festival of Beer

Onde: Cidade do Cabo, África do Sul
Quando: novembro de 2018, datas a serem confirmadas
Recomendado para: quem busca sabores novos. Assim como o festival chinês, o Cape Town Festival of Beer pode ser uma excelente oportunidade àqueles que buscam novos olhares para o vasto mundo da cervejaria internacional. Com premiações que variam de “melhor lager” à “melhor cidra”, o(a) brasileiro(a) ficará surpreso(a) com a qualidade dos produtores dos nossos vizinhos além-mar.

Festival Sul-Americano de Cerveja

Onde: Porto Alegre, RS
Quando: dezembro de 2018, datas a serem confirmadas
Recomendado para: quem quer conhecer melhor a produção dos hermanos. Num final de semana repleto de atrações, o público brasileiro poderá se aventuras nas grandes confecções da cervejaria sul-americana e provar as iguarias vizinhas durante os dois dias do festival.

E você, em qual festival está pensando em ir? Além destes, você incluiria algum que não está na lista? Deixe seu comentário.

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Bom Saber Curiosidades

Uma questão de sono

Você é do tipo que vira a cara apenas ao ler as seguintes palavras: “cerveja sem álcool”? Pois saiba que ela pode ter um gostinho de quero mais, especialmente nesta época do ano em que estamos todos cansados, desesperados por algumas horinhas de sono a mais.

Segundo estudo publicado em 2012 por pesquisadores da Universidade de Estremadura, na Espanha, o consumo moderado de cerveja não-alcóolica antes de dormir poderá render um sono de melhor qualidade. De acordo com a pesquisa, o lúpulo presente na cerveja junto aos polifenóis nela presente, como o mircenol e o xantumol, reagem no corpo como sedativos naturais. Por “consumo moderado”, estima-se até 330 ml para as mulheres e 660 ml/dia para os homens.

Para chegarem a esta conclusão, 31 alunos da universidade foram submetidos a entrevistas e testes, incluindo o Questionário de Sono Pittsburgh, que avalia matematicamente os resultados de um grupo de perguntas especificamente elaboradas para assuntos do sono e traz resultados mensuráveis à pesquisa. Como condição, os alunos estudados tinham que estar sob relativo estresse, durante os exames finais de semestre.

Após uma semana de rotina normal, os alunos passaram a ingerir uma lata de cerveja sem álcool no jantar durante duas semanas seguidas. Segundo os resultados observados na pesquisa, tanto os índices de latência de sono (tempo entre vigília e sono total), quanto os índices de estresse mensurados caíram significativamente.

Para além da cerveja sem álcool, o estudo abre precedentes para os efeitos de tratamentos fitoterápicos e os benefícios do lúpulo como possíveis tratamentos de distúrbios do sono. Por este motivo, mas não apenas ele, dê chance a sua amiga sem álcool. Ela poderá ser a sua companheira para uma longa e boa noite neste fim de ano.

Fonte da informação: Revista Espanhola de Nutrição Comunitária

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Bom Saber Curiosidades

+3 Rótulos de Cerveja Hilários, Sugeridos pelos Leitores

Os consumidores de cervejas especiais que o saibam: batizar uma cerveja pode ser uma tarefa e tanto. Um simples título poderá mudar totalmente o perfil do consumidor e a relação da determinada com o mercado que ela se encontra.

No nosso último post sobre o assunto, selecionamos 10 rótulos de cerveja com os nomes mais hilários no mundo cervejeiro. Entre risos histéricos e alguns risos nervosos, nossos leitores sugeriram uma enxurrada de títulos igualmente engraçados e inusitados. Confira abaixo, +3 rótulos de cerveja hilários, sugeridos pelos leitores.

E por falar em risadas – Toma Rindo (Tamarindo)

Estilo: Saison
Teor alcóolico: 7,5% ABV
Sobre o nome: Atire a primeira pedra o brasileiro ou a brasileira nascido nos anos 80 e 90 que, durante a infância, viu e reviu (e re-reviu) a turma de Chaves e sempre se perguntou qual seria o gosto do suco de tamarindo, vendido pelo pé rapado protagonista em busca de uns trocados.

Meu nome é Blonde, James Blonde

Estilo: Belgian Ale
Teor alcóolico: 6,7% ABV
Sobre o nome: Ícone dos filmes de ação, James Bond o homem mais charmoso – e quiçá o mais letal – deste mundo ganhou diversas homenagens ao longo de sua existência. Hoje, esta Belgian Ale revisita o aspecto “loiro” do espião inglês e traz uma encorpada alcóolica a sua existência.
Vade retro Satanás – Diabólica 6,66%

Estilo: IPA
Teor alcóolico: 6,66% ABV
Sobre o nome: O título já diz tudo. Com uma graduação alcóolica exatamente igual ao número da besta, a diabólica veio para conquistar os mercados de uma forma, digamos, divertida e pouco usual.

E você? Conhece algum rótulo / título de cerveja engraçado? Mande sua sugestão para nós, quem sabe ela não aparece na próxima seleção do Bom de Beer!

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Bom de copo Histórias da Cerveja

Conheça o Kvass, a “cerveja” da Rússia.

O processo de fermentação para a produção de bebidas não é novidade. Desde milênios antes de Cristo, diferentes povos fermentavam grãos, cereais e frutas, dando origem, por exemplo, ao vinho, ao saquê e à cerveja.

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Bom de Fazer Doces e Sobremesas

Paçoca de Cerveja

Muito antes desta terra se chamar Brasil, consumia-se amendoim e paçoca por aqui. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB), há estudos que comprovam a utilização desta semente leguminosa há mais de 5 mil anos em solo sul-americano. Do tupi “po-çok”, que significa “esmigalhar” ou “coisa pilada”, este derivado de amendoim (“mãdu’i” ou “enterrado) é muito consumido em todo território nacional até hoje.

Só em 2015, foram consumidas 207 mil toneladas de amendoim, produzidas especialmente pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo e Bahia. Segundo pesquisa do Datafolha desse mesmo ano, 88% da população entrevista diz consumir o alimento regularmente e 53% dos homens e mulheres conferem ao amendoim um poder afrodisíaco, estimulante sexual.

Hit do inverno, das quermesses e festas do interior do país, a paçoca está presente nas tradições juninas brasileiras, o que corresponde a um aumento, em média, de 15% nas vendas desse produto durante o mês de junho. Em alguns estados, esse aumento chega a 25%.

Entre outras surpresas, o amendoim também é visto como uma boa alternativa para a produção de biodiesel. Mas sinceramente, nós acreditamos que ele fica melhor – e mais gostoso – no prato, especialmente se combinado com uma cerveja gelada.

Paçoca de Cerveja Preta

Ingredientes:

  • 200 ml de cerveja preta
  • 800 ml de leite
  • 3 xícaras de açúcar
  • 1 pitada de sal
  • 500 g amendoim torrado e moído

Modo de Preparo:

  1. Em uma panela alta, coloque a cerveja, o leite, o açúcar e o sal para fazer o doce de leite
  2. Depois que levantar fervura, fique atento para não derramar e controle a temperatura
  3. Quando começar a mudar de cor ficando tom caramelo é preciso dar uma mexida de vez em quando, com uma colher de pau
  4. Para saber o ponto, o doce estará bem marronzinho e encorpado
  5. Pegue um copo com água e coloque uma pontinha da colher, se virar um fio que não se desmancha está no ponto
  6. Acrescente o amendoim torrado e moído só para misturar e desligue o fogo
  7. Unte uma assadeira retangular com margarina e despeje o doce, esparrame com uma colher, deixe esfriar um pouco, ainda morno, corte com uma faca sempre molhando-a na água para não grudar, depois de frio guarde os doces em um pote

Fonte da receita: Tudo Gostoso (contém adaptações)
Com informações de: Abicab, Dicionário Tupi Guarani, Portal EM, Sodiê Doces

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Bom Saber Curiosidades

Prêmio Líquido

Você sabia que na longínqua e fria e Finlândia, país do norte da Europa encrustado entre a Rússia e a Suécia, os homens costumavam carregar suas mulheres nos ombros quando tinham que fugir de um predador natural no período da Pré-História? Isto seria incrível, se não fosse mentira.

O eukonkanto – ou carregamento de esposa, em português – é na verdade uma modalidade esportiva muito mais recente do que se poderia crer. Ao contrário da nossa romântica imaginação, na qual estereotipamos um homem das cavernas barbudo e cabeludo fugindo de um urso polar com uma mulher sobre os ombros, o Campeonato Mundial de Carregamento de Mulheres nasceu há apenas 25 anos, em 1992, na cidade de Sonkajärvi – Finlândia. Hoje, com o apoio do Fundo Europeu para o Desenvolvimento Rural da União Europeia, trata-se de um dos mais divertidos – e quiçá inusitados – esportes modernos.

As regras são simples: a pista oficial de corrida deve possuir exatos 253,5 metros de comprimento, com dois obstáculos secos e um obstáculo úmido, de no máximo 1 metro de profundidade. Todas as mulheres devem ter pelo menos 17 anos completos e pesar acima de 49 quilos. Caso a sua esposa seja mais magrinha, não se preocupe: é possível complementar seu peso com uma mochila especial. Os casais são dispostos para correr no mesmo local e aquele, dentre todos os participantes, que carregar sua amada mais rápido vence o Mundial. Detalhe: o prêmio deste divertido campeonato é pago em cerveja. Sendo mais do que justos estes finlandeses, para cada quilinho da dama, um litro de cerveja será depositado no troféu de ouro da dupla.

Trata-se, pois, de uma boa notícia para o casal hexacampeão Taisto Miettinen e Kristiina Haapanen, atuais vencedores de 2017. Em apenas 68 segundos, este atleta-barra-advogado-barra-licenciado em Economia-barra-político foi o homem mais rápido dentre os 50 outros casais participantes e pôde comemorar, com um belo de um brinde em dupla, sua mais nova conquista atlética e etílica.

Como dizem os finlandeses: kippis! – ou – saúde!

Com informações de: Eukonkanto

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Bom de copo Estilos de Cerveja

Oud Bruin – Uma Senhora Belga

Nascida no século XVII, esta quatrocentona da região de Flandres, no norte da Bélgica, surgiu com um propósito: testar a paciência dos jovens. Por ser uma cerveja de maturação lenta, seu processo de fermentação pode levar semanas, seguido de meses de envelhecimento após seu engarrafamento. Entre confeccioná-la e prová-la, o brinde pode demorar até um ano inteiro. Também conhecido como Flanders Brown Ale em inglês, o estilo Old Bruin – que significa literalmente “velho marrom”, em português – faz parte da família das cervejas de alta fermentação, mas é mais conhecido pelo seu sabor ácido, ligeiramente “azedo”, graças aos processos naturais que esta bebida enfrenta ao longo de sua vida. Contrárias à prima Flanders Red (Flandres Vermelha) que é envelhecida em barris fechados de carvalho, as “velhas marrons” ganham corpo em recipientes abertos. O produto a ser maturado ainda pode sofrer modificações antes de ser engarrafado – como por exemplo a mistura de ingredientes, como ervas e outras bebidas – caracterizando-se como uma cerveja, por vezes, híbrida. De coloração marrom-escura, com uma espuma firme e aroma doce, é possível encontrar uma Old Bruin entre 4% a 8% de álcool (ABV). A bebida harmoniza com queijos mais fortes e é ideal para ser consumida num dia de calor – uma vez que sua acidez garante ainda mais a sensação refrescante. Se pararmos para pensar, realmente vale a pena esperar. Pois como dizia o ditado: idade e experiência valem mais do que a adolescência. Com informações de: Beer Advocate, Destino CervejeiroWikipédia  

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Bom Saber Curiosidades

Eis o Homem-Cerveja

Talvez você não tenha percebido, mas uma mudança muito pequena e gradativa está ocorrendo no seu corpo neste exato momento, enquanto você lê este texto. É uma mudança que envolve você como um todo, transformando-o a cada dia num ser diferente. O grande responsável por esta mudança? Um gole de cerveja.

Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv lançaram um estudo sobre como cada tipo de bebida, entre elas o café e a cerveja, não só alteram o comportamento do ser humano em suas relações sociais, mas como também são responsáveis por mudanças gradativas – e permanentes – no DNA do Homem. Em linhas gerais, para além do “estimulante” (café) e do “relaxante” (cerveja), estas bebidas irão reescrever certas partes do seu genoma, alterando o futuro das suas células. Para o bem e para o mal.

O estudo conduzido em 2013 pelo professor Martin Kupiec e sua equipe do Departamento de Microbiologia Molecular da Universidade de Tel Aviv identificou que as bebidas mencionadas alteram o comprimento dos telômeros. Para nós, leigos, os telômeros são basicamente a pontinha de DNA de nossos cromossomos, responsáveis por transmitirem toda a nossa carga genética adiante. Ainda mais, os telômeros são identificados como os responsáveis pelo nosso relógio biológico (duração da vida do ser humano) e surgimento de doenças, como o câncer. Neste sentido, o comprimento do telômero diz respeito ao quanto uma determinada célula ainda pode se duplicar, gerando novos cromossomos e novas células a partir de seu original. Quanto menor o telômero, “mais copiada” esta célula já foi. E quanto mais copiada, mais “velha” ela é. Eventualmente o telômero fica curto demais para se duplicar e essa célula morre.

Utilizando-se de fermento biológico como cobaias, os pesquisadores aplicaram 12 tipos de estressores sobre estes micro-organismos, fazendo constar que, dentre alguns outros estressores (como uma pequena infusão de cafeína e a variação de temperatura e pH), a cerveja foi identificada como um fator de aumento do telômero. Neste quesito, ponto positivo para a cevada e para a cafeína.

De acordo com o estudo, a grande maioria dos genes que sofreram alguma interferência, seja de encurtamento ou alongamento nos telômeros, estão presentes no corpo humano. Nas palavras de Martin Kupiec, “o que aprendemos aqui pode contribuir, um dia, para a prevenção e tratamento de doenças humanas.” Enquanto o laboratório estuda provar esta relação causal, o professor recomenda apenas uma coisa: “relaxar, beber um pouquinho de café e cerveja”.

Com informações de Science Daily e American Friends of Tel Aviv University

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Bom de Fazer Carnes

Um Casal Perfeito

O amor está no ar. Quando se trata de combinações perfeitamente harmoniosas, tão apaixonantes quanto às juras de amor de Romeu e Julieta, o mundo da culinária nos faz crer que é possível, sim, acreditar em alma gêmea. Assim como o feijão está para o arroz, um bom churrasquinho está para a cerveja: não há casal mais feliz neste mundo do que estes dois.

O mais velho do casal, o churrasco nasceu há mais ou menos 5.500 anos quando o Homem da pré-história dominou a arte do fogo e pôde replicar este elemento natural, até então disponível aleatoriamente na natureza, ao seu bel prazer. Para além do sabor, a carne feita na brasa contribuiu para mudar completamente os hábitos alimentares da população humana e, entre outros inúmeros efeitos indiretos ao seu consumo, alterou a maneira como nos relacionávamos com o nosso corpo e ambiente, contribuindo, inclusive, com a passagem do nomadismo para a sedentarização – onde o Homem passou a domesticar animais e a fixar-se num único local.

A arte do assado acabou se tornando uma técnica universal e onde quer que houvesse carne disponível, haveria uma brasa acesa para cozinhá-la. Dentre algumas dessas técnicas de cozimento, podemos citar as mais conhecidas atualmente em solo nacional, como o churrasco gaúcho, o asado argentino e o barbecue norte-americano. Este último – apesar de estar diretamente associado à cultura sulista dos Estados Unidos – tem como origem o país vizinho: o México.

Foi no século XVI, no período áureo das navegações espanholas pela América que os europeus descobriram o “barbacoa” – um método de cozimento de carne de ovelha em fogo baixo, durante horas a fio. Esta técnica dos nativos mexicanos da Península de Iucatã acabou batizando, muitos anos depois, o internacional “American barbecue”, feito à base de costelinha de porco.

Reza a lenda que, tão importante quanto a própria carne, o churrasco norte-americano preza verdadeiramente pelo bom molho. Temperar a carne não é apenas um adereço, mas uma obrigação do bom cozinheiro. Por este motivo, disponibilizamos abaixo o molho perfeito para o seu churrasco perfeito.

Afinal, se são os grandes encontros que tornam esta vida mais completa, pode comemorar: cerveja e churrasco nasceram um para o outro.

Costelinha com Barbecue de Cerveja

Ingredientes:

Molho barbecue de cerveja

  • 3 colheres (sopa) de azeite
  • 2 dentes de alho picados
  • 1 cebola roxa picada
  • 1 colher (chá) de páprica
  • ½ xícara (chá) de molho de tomate
  • ½ xícara (chá) de ketchup
  • Suco de 1 limão
  • 1 colher (sopa) de mostarda
  • 2 colheres (sopa) de açúcar mascavo
  • 3 colheres (sopa) de molho inglês
  • 1 xícara (chá) de cerveja escura

Costela

  • 1 costela de porco
  • 3 dentes de alho
  • 1 xícara (chá) de cachaça
  • Suco de 1 limão
  • 2 folhas de louro
  • 1 ramo de alecrim
  • Sal a gosto
  • 1 xícara (chá) de molho barbecue

Modo de Preparo:

Molho barbecue de cerveja: em uma panela, refogue o alho e a cebola no azeite. Junte a páprica e refogue mais um pouco. Em seguida, misture os demais ingredientes. Deixe em fogo médio até ferver.

Costela: em uma vasilha, tempere a costela de porco com o alho, a cachaça, o suco de limão, folhas de louro, alecrim e sal a gosto. Deixe marinando por 2 horas. Coloque a costela em uma assadeira, tampe com papel alumínio e leve para assar em forno preaquecido a 180ºC por aproximadamente 45 minutos. Retire o papel alumínio, passe o molho barbecue e volte ao forno por mais 20 minutos.

Fonte de receita: Edu Guedes
Com informações de: Alex American Food, Don Churrasco, Viviendo em el México Mágico, Wikipédia