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Bebidas Bom de Fazer Receitas Típicas

Patê de Cerveja ou Obatzda

O bom cervejeiro e a boa cervejeira que se prezem sabem se alimentar bem para curtir a sua bebida favorita. Por isto hoje lhe trazemos uma deliciosa receita direto da Baviera, região sul da Alemanha, cuja capital Munique é referência mundial em produção e consumo de cerveja.

Conhecido como Obatzda, este típico patê alemão-baviero é consumido nos Biergarten, ou “jardins de cerveja”, no qual grandes porções de bebida são intercaladas com grandes porções de comida. Para manter o ou a atleta em jogo, serve-se o Obatzda com o pão igualmente típico da região, conhecido como Brezel.

Desde 2015, o Obatzda adquiriu o registro de “Comida da Baviera” da União Europeia, cuja indicação geográfica protegida (PGI, na sigla em inglês) confere aos produtores locais a sua origem exclusiva.

Seu nome vem do bávaro e significa “triturado”. Segundo antigos relatos, a origem desta iguaria advém de uma reciclagem de queijos não consumidos, em especial o camembert e outros queijos de massa mole, que ao invés de pararem na lata do lixo, ganhavam um resinificado nesta deliciosa massa picante.

Como dizem os alemães: Prost! ou Saúde!

 

Ingredientes

  • 150g de queijo Camembert (sem a crosta branca)
  • 1 colher de sopa (bem cheia) de manteiga
  • 150g de cream cheese
  • 6 colheres de sopa de cerveja preta
  • 1/2 cebola picada
  • 2 colheres de sopa de paprica picante em pó
  • Cebolinha picada a gosto
  • Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo

  1. Numa tigela, misture o queijo camembert, a manteiga e o cream cheese.
  2. Acrescente a cerveja, e misture até formar uma pasta bem homogênea.
  3. Adicione a páprica em pó, a cebola, a cebolinha, o sal e a pimenta. Se necessário, acrescente mais um pouco de cerveja.
  4. Leve à geladeira por 20 minutos e sirva.


Fonte da receita: Pip Receitas

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Bom Saber Curiosidades

Descubra qual a ligação entre Santo Agostinho e cerveja!

Dia 28 de agosto é comemorado o dia de Santo Agostinho, em homenagem a um dos maiores filósofos e teólogos da Igreja Católica, importantíssimo para a construção da filosofia ocidental e da sustentação da fé cristã em todo o mundo. 

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Bom de Fazer Receitas Típicas

Todo Dia é Dia de Panqueca

As panquecas são muito, muito antigas. De acordo com o portal História de Tudo, elas nasceram na atual região do globo onde se localiza a França, mas estão aqui há mais de 9 mil anos. Isto é: as panquecas viram nascer o início da agricultura europeia, a Idade do Ferro inteira, a fundação de Roma, o auge e a queda do Império Romano, o nascimento do Budismo na China e a Idade Média e a Idade Contemporânea inteiras. Hoje elas fazem parte do cardápio do Ocidente e são consumidas de todas as formas e gostos.

Para se ter uma ideia de sua importância atualmente, a terça-feira de carnaval é comemorada no Reino Unido como o Pancake Day, ou “Dia da Panqueca” em português. Segundo as lendas, esta data se tornou popular por conta da Quarta-Feira de Cinzas, dia em que se dá o início à Quaresma, quando certos ingredientes como leite, ovos e manteiga são proibidos de serem consumidos em nome do jejum cristão até a Páscoa.

Segundo o portal inglês Statistics View, estima-se que o Dia da Panqueca possui pelo menos mil anos de idade no Reino Unido, sendo aproximadamente 117 milhões de panquecas feitas em casa neste dia – o suficiente para preencher 93 piscinas olímpicas com o leite utilizado e impressionantes 13 milhões de quilos de farinha de trigo, se juntados numa única porção.

Doces ou salgadas, as panquecas vieram para ficar. Entregue-se a estas belezinhas e faça da sua manhã, tarde ou noite, o seu próprio dia da panqueca. Com esta receita, você vai desejar que todo dia seja terça-feira de carnaval.

 

Panqueca Doce de Cerveja

Ingredientes

  • 3 ovos ligeiramente batidos
  • 250 ml de leite
  • 250 ml de cerveja
  • 225 g de farinha de trigo
  • 1 pitada de sal
  • 2 colheres (sopa) de óleo vegetal
  • 2 colheres (sopa) de manteiga

Modo de preparo

  1. Em uma tigela grande, bata os ovos com o leite e a cerveja. Acrescente a farinha aos poucos e volte a bater. Adicione o sal e o óleo. Então, bata vigorosamente por 3 a 5 minutos, até que todos os ingredientes estejam incorporados por completo.
  2. Deixe a massa descansar por 1 hora.
  3. Aqueça uma frigideira antiaderente, de 25 cm, em fogo médio. Pincele-a com manteiga. Quando estiver quente, mas não fumegante, despeje 1 concha de massa no centro da frigideira. Gire-a para que a massa cubra o fundo com uma camada fina, derramando qualquer excesso.
  4. Cozinhe o crepe até dourar de um lado, por 1 a 2 minutos. Depois, vire-o e cozinhe-o até dourar do outro lado, durante cerca de 30 segundos.
  5. Transfira-o para um prato e mantenha-o aquecido, cobrindo-o com papel-alumínio. Repita o procedimento até usar toda a massa.

Fonte da receita: All Recipes Brasil
Com informações de: História de Tudo, Londres para Iniciantes, Statitiscs View

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Bom de Fazer Carnes

Um cordeiro divino

Agnus Dei, ou “Cordeiro de Deus” em latim, representa na liturgia católica como o símbolo de Jesus Cristo, aquele que foi sacrificado para salvar a Humanidade do pecado original. Segundo o cristianismo, foi ele – Jesus Cristo – que possibilitou o fim dos sacrifícios de animais por ter se oferecido a Deus em nome de todos os pecadores.

Hoje em dia, para a nossa felicidade, a carne de ovelha e de cordeiro passou a cair no gosto do brasileiro. Segundo o portal Canal Rural UOL, a demanda por este tipo de carne é muito maior do que a própria oferta em solo nacional, o que faz com que ela tenha que ser importada de outros países.

Para Sarita Bonagurio Gallo, professora de Pequenos Ruminantes da FZEA/USP em reportagem ao portal Milkpoint, um dos principais problemas atualmente no Brasil é a falta de diferenciação e exigência do consumidor brasileiro frente às carnes de ovelha e cordeiro. Segundo ela “o carneiro é o animal adulto e o cordeiro é o animal com até um ano de idade. A qualidade da carne é influenciada pela idade do animal, pelo peso de abate, nutrição, sistema de manejo (pasto, confinamento), sexo e raça”. Em referência a um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Zaragoza, na Espanha, a professora reitera que enquanto “o sabor e aroma da carne é mais intenso nos animais mais velhos, principalmente nos animais abatidos com mais de um ano de idade, ou seja, a carne de cordeiro tem odor e sabor mais suave que a carne de carneiro”.

Sendo assim, é hora de aproveitar a estação da boa comilança para experimentar um novo sabor, certamente divino.


Cordeiro na Cerveja

Ingredientes

  • 1 kg de carne de cordeiro
  • 1 colher de farinha de trigo ou maizena
  • 8 colheres de sopa de óleo
  • 2 dentes de alho grandes com casca
  • 6 g de alecrim
  • 125 ml de creme de leite ou meio pacote
  • 300 ml de cerveja
  • 1 cebola grande
  • Sal a gosto
  • 200 ml de água ou uma xícara
  • 2 folhas de papel toalha

Modo de preparo

  1. Primeiro passo coloque o seu forno para aquecer a 180ºC
  2. Lave a carne com água e seque com papel toalha
  3. Passe sal e pimenta-do-reino na carne toda
  4. Coloque o óleo para esquentar e coloque a carne, o alecrim, a cebola, o dente de alho inteiro com a casca na panela
  5. Deve ser uma panela ou frigideira que não grude a carne
  6. Refogue a carne de um lado e do outro até ela toda ficar morena
  7. Depois de bem refogada tire a carne e coloque em uma forma
  8. Na panela em que está o resto do alho com o alecrim e a cebola acrescente a cerveja e a água
  9. Acerte o sal e deixe ferver
  10. Coloque este molho da cerveja na forma onde está a carne
  11. Tampe com papel alumínio para o molho da carne não secar rápido
  12. Deixe no forno por 2 horas, virando a carne na metade do tempo
  13. Caso o molho seque acrescente mais cerveja com água, regando a carne
  14. Corte a carne em pedaços e volte com ela para a forma sem o molho da cerveja
  15. Reserve o molho em um recipiente
  16. Volte a carne para o forno desligado, apenas para manter a temperatura
  17. Passe o molho em uma peneira para ele ficar limpo
  18. Coloque o molho ao fogo, dissolva a farinha de trigo em meio copo de água
  19. Quando o molho estiver quase fervendo coloque a farinha de trigo e mexa sem parar
  20. Quando o molho estiver meio grosso acrescente o creme de leite e sirva com a carne de cordeiro


Fonte da receita: Tudo Gostoso (contém adaptações)
Com informações de: Canal Rural UOL, Milkpoint, NCBI e Sebrae Mercados

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Bom Saber Curiosidades

Corra para o bar

Beber cerveja e praticar esportes – quem diria – tem tudo a ver. Segundo o ex-jogador de basquete da seleção espanhola e atual cardiologista, Juan Antonio Corbalán, a cerveja é uma excelente fonte de recuperação de perdas hídricas ao se realizar intensas atividades esportivas. O estudo apresentado em 2009 ao Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) tem como base pesquisas de diversas áreas da Universidade de Granada.

O método:

“Um grupo de sujeitos foi submetido a um protocolo de exercício extenuante (60 minutos de corrida na esteira a 60% da velocidade aeróbica máxima) e em condições de elevada temperatura ambiental (35ºC e 60% de umidade relativa do ar). Este exercício, ainda que realizado em laboratório, reproduzia uma prática esportiva ao ar livre realizada no verão”. Enquanto em uma das provas os atletas se hidratavam com água, em quantidade determinada pelo próprio esportista, na outra se hidratavam com 660 ml de cerveja e água.

Surpresa!

“Ao analisar uma série de parâmetros indicativos do nível de hidratação, composição corporal, endócrinos-metabólicos e psicocognitivos (coordenação, atenção, discernimento, tempo de percepção-reação, campo visual…) suscetíveis de estarem influenciados pela cerveja e/ou o álcool que esta contém, imediatamente após o exercício ou até três horas depois, não foi encontrado nenhum efeito que a faça ser desaconselhável. Ao contrário, a cerveja permitiu recuperar as perdas hídricas e as alterações determinadas pelo exercício na mesma medida em que a água. Na realidade, vários destes parâmetros [analisados] tiveram um comportamento ligeiramente melhor quando se consumiu cerveja em relação ao que ocorreu com o consumo de água apenas”.

O estudo também sugere que o consumo moderado de cerveja poderia ser considerado, afinal, como um método seguro de hidratação após as práticas esportivas. Em outras palavras, cerveja e esporte não deveriam ser vistos como “antagônicos”, senão como complementares.

De todo o modo, vale ressaltar que o consumo moderado é o ponto-chave para o bom funcionamento desta inusitada parceria. A mesma pesquisa que autoriza o álcool adverte que a moderação, tanto do cosumo alcoólico quanto da prática de esportes, deve ser obedecida a fim de proporcionar um estilo de vida saudável e harmonioso.

Com informações de: Cerveza y Salud

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Bom de copo Estilos de Cerveja

Roggenbier – A Cerveja de Centeio

Assim como a Fênix que ressurgiu das cinzas, a Roggenbier é um tipo de cerveja que praticamente desapareceu da face da Terra durante cinco séculos e retornou com força em pleno século 21. Além disso, ela é a nossa candidata favorita à representante da exótica categoria de cervejas de centeio.

Segundo a Wikipédia, até o século 15 na Alemanha era comum a utilização do malte de centeio para a confecção de cerveja. No entanto, com o advento da Lei da Pureza da Cerveja (ou Reinheitsgebot, em alemão), promulgada pelo duque Guilherme Quarto da Baviera em 1516, estipulou-se naquela região da Europa que a cerveja deveria ser feita exclusivamente a partir de água, malte de cevada e lúpulo. Neste caso, o centeio ficou exclusivamente dedicado à confecção de outros alimentos, como pães e massas.

Hoje em dia, com a libertação da Lei da Pureza da Cerveja e o resgate à memória de antigas tradições em bebidas, a Roggenbier ressurgiu para ficar. Trata-se de uma cerveja cuja composição do malte tem, em média, pelo menos 50% de centeio.

Segundo o portal Beer Judge Certification Program, referência mundial na catalogação e promoção do conhecimento sobre cerveja, a Roggenbier é uma bebida medianamente encorpada, de alta carbonatação, cuja cor varia de um laranja acobreado a um marrom claro – entre 14 e 19 SRM – e possui, em média, entre 4,5% e 6% porcentagem alcóolica.

Para fugir um pouco das convencionais cervejas de cevada e de trigo, experimente hoje uma Roggenbier e deixe os seus comentários sobre a sua experiência abaixo.

Com informações de: Beer Judge Certification Program, Winning Home Brew e Wikipédia

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Bom Saber Curiosidades

Bom de Memória

Se por acaso você se esqueceu de tomar a sua cerveja no final de semana, nós do Bom de Beer tomamos a liberdade de lembrá-lo(a) sobre os benefícios da bebida. Afinal, uma boa notícia merece sempre um brinde. Agora, se você anda se esquecendo de tudo e mais um pouco à sua volta, é melhor ler esta boa notícia com atenção, pois recomendamos dois brindes. Veja só o porquê.

De acordo com pesquisas da Faculdade de Medicina da Universidade de Chicago, EUA, promovidas no ano de 2011, beber cerveja moderadamente diminui em até 23% as chances de se desenvolver Alzheimer ou doenças similares. A conclusão foi feita após a análise de mais de 143 pesquisas, envolvendo cerca de 365.000 casos particulares. O benefício foi observado tanto para homens quanto para mulheres e mostrou-se significativamente adequado dentro dos padrões consumo de 14 dos 19 países estudados.

A definição de “beber moderadamente”, segundo a própria Universidade de Chicago, é de um drinque diário para as mulheres e até dois drinques diários para os homens, sendo um drinque definido como “12 onças líquidas americanas” ou 350 ml no padrão brasileiro. Caso os seus olhos tenham revirado com tantos números e conversões, a gente dá a letra: elas podem (em média) beber 350 ml e eles até 700 ml por dia (dependendo do tamanho e peso do consumidor). O motivo de tamanha desigualdade é o fato de cada corpo metabolizar o álcool de maneiras diferentes, neste caso – infelizmente – azar o delas que metabolizam o álcool mais devagar.

Em contrapartida, os beberrões poderão observar o tiro sair pela culatra, caso saiam por aí enchendo a lata na esperança de nunca mais esquecer um compromisso: beber excessivamente (entre três e cinco drinques diários) ficou associado com o maior risco de se desenvolver demência e disfunções cognitivas no futuro. O mesmo vale para fumantes e pessoas com outros tipos de doenças associadas à intolerância ao álcool ou diabetes, por exemplo.

Nas palavras do autor deste estudo, Michael A. Collins, PhD pela Universidade de Chicago, “o estudo não coloca o ponto final à questão, mas traz o quadro mais completo [da relação álcool x demência] que se tem por aí”. Para nós, apreciadores do bom copo consciente, tai algo que não deverá ser esquecido tão cedo…

Com informações de Alzinfo.org, HealthDay.com, Universidade de Chicago (EUA)

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Bom de Fazer Doces e Sobremesas

Pãozinho Turbinado

Tem gente que chama de pão careca, tem gente que chama de pão de sal, outros mesmos pedem por “cacetinhos”. Antes que você pense besteira, estou me referindo aqui ao bom e velho pão francês.

Apesar do nome, o nosso pão “francês” muito se difere do pão mais consumido por lá, a baguette francesa. Segundo pesquisa realizada pelo Portal Vila Mariana, a tradição de comer este pequeno pão branco popularizou-se apenas no começo do século XX, antes da Primeira Guerra Mundial. Antes disso, era muito mais comum o hábito de se consumir pães escuros, à base de farinha pouco refinada.

Diversos fatores contribuíram para difundir o nosso pão branquinho à mesa do brasileiro, dentre eles vale a pena mencionar duas grandes mudanças que deram a cartada final do pão de sal sobre o antigo pão escuro: primeiro, com a Proclamação da República em novembro de 1889, o Brasil passou a se tornar um atraente mercado e começou a importar livremente, além de produtos e bens de consumo, costumes dos países com os quais mantinha relações na época – como França e Estados Unidos, por exemplo. Segundo, como o centro cultural do mundo ocidental se tratava da França em sua Belle Époque (Bela Época, em francês) – entusiasmada pelas grandes conquistas tecnológicas, sociais e artísticas – a elite brasileira trouxe (ou tentou trazer) os hábitos alimentares daquilo que era observado nas ruas de Paris. De acordo com o próprio Portal Vila Mariana, “um pãozinho que lá se fabricava, curto, cilíndrico, com miolo branco e casca dourada, crocante, tornou-se um mito!

Daí para a comprida e salgada baguette francesa se tornar um redondo e mais adocicado “pão francês” foi um pulo. O gosto do miolo mais macio, mais doce e de formato mais arredondado caiu na boca do povo. Sucesso entre ricos e pobres, brasileiros e imigrantes, o “pão brasileiro” – como é conhecido o nosso pão lá fora – é hoje quase um item obrigatório na mesa do café da manhã.

Pãozinho Doce de Cerveja

Ingredientes:

  • 1/2 xícara (chá) de açúcar
  • 1 colher (chá) de sal
  • 30 g de fermento biológico
  • 1/2 xícara (chá) de leite morno
  • 1 xícara (chá) de cerveja clara
  • 4 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 2 colheres (sopa) de manteiga ou margarina
  • 2 ovos
  • Margarina para untar
  • 2 colheres (sopa) de manteiga para pincelar
  • Açúcar para polvilhar

Modo de Preparo:

  • Misture todos os ingredientes amassando-os muito bem, até ficar uma massa homogênea
  • Deixe descansar por 30 minutos
  • Depois modele a massa, formando pãezinhos e coloque-os em uma assadeira untada
  • Deixe a massa bem grossa com cerca de 4 ou 5 centímetros de espessura e corte com um cortador redondo ou um copo, para formar os pãezinhos
  • Pincele com a manteiga e polvilhe o açúcar e deixe crescer por mais 30 minutos ou até dobrar de tamanho
  • Leve ao forno médio, preaquecido, por 30 minutos ou até dourar
  • Sirva

Fonte da receita: Tudo Gostoso.com.br
Com informações de Portal Vila Mariana.com e Wikipédia

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Bom de copo Histórias da Cerveja

Você conhece as deusas da cerveja? Saiba tudo sobre elas!

A cerveja existe há alguns milênios e, desde os primórdios dos tempos, ela é produzida e amada por diferentes povos. Em alguns casos, a reverência era tanta que havia divindades específicas que representavam a bebida.

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Bom Saber Curiosidades

Cerveja abençoada

Que o mundo da cerveja possui uma forte tradição masculina todos nós já sabemos. A cerveja trapista, confeccionada por monges belgas da congregação católica de mesmo nome já não causa nenhum alvoroço. Agora, pergunte aos seus amigos e amigas se eles conhecem alguma freira que produz cerveja? Seguramente muitos arregalariam os olhos. Por isso, hoje lhe apresentamos a Irmã Doris, a última irmã cervejeira da Europa.

Lar dos monges beneditinos, a Abadia de Mallersdorf e suas muralhas medievais situadas na Bavária, no sul da Alemanha, contam com mais de 200 anos de tradição em produção e venda de cerveja. No último meio século, essa produção resiste graças às mãos habilidosas da mestre-cervejeira Irmã Doris Engelhard.

Quando menina, a pequena Doris estudou num colégio católico ligado à abadia e tinha planos de tornar-se freira após a graduação. Sob influência de seu pai, que desejava um futuro no mercado tradicional de trabalho para a filha, a jovem Doris decidiu estudar agronomia. Por sugestão da madre superiora, Doris acabou realizando sua graduação em produção de cerveja e, após um período probatório de três anos, ela fez os votos para se tornar a Irmã Doris.

Atualmente, Irmã Doris é encabeçada por produzir 80.000 galões de cerveja todos os anos. Desse volume, quase um quinto de toda a produção é reservada para as irmãs da ordem franciscana e seus empregados. Nos dias de trabalho na cervejaria, Irmã Doris acorda às três horas da manhã e é dispensada de suas rezas diárias. Entre suas criações estão: maibock, doppelbock e zoigl escura.

Além da particular realidade em seu quadro de trabalhadores, a cervejaria da Irmã Doris trabalha sem a ajuda de conservantes e não exporta para fora da região. Por isso, se você um dia quiser provar esta cerveja abençoada, o caso é ir in loco à pequena vila de Mallersdorf-Pfaffenberg.

De acordo com Irmã Doris, em entrevista para o portal The Atlantic, não há qualquer tipo de relação pecaminosa entre seu ofício e seu estilo de vida: “eu acredito que Deus recebe as minhas orações e me aceita do jeito que eu sou. Você pode servir a Deus em qualquer lugar, não importa a sua profissão” e conclui: “eu amo beber cerveja. Cerveja é a bebida alcoólica mais pura de todas… trata-se de uma bebida muito saudável se você não exagerar”.

Amém, Irmã Doris, Amém!

Com informações de CNN, Draft Mag, The Atlantic e The Drinks Business