Os garçons do mundo que o saibam: o álcool é conhecido no mundo inteiro como um remédio eficaz contra as dores (especialmente aquelas relacionadas à tristeza de um fim de relacionamento). Acontece que, mais uma vez, a ciência trouxe luz a esta popular afirmação e descobriu que, de fato, uma cerveja pode ter efeitos similares – ou até mesmo mais eficazes – do que uma aspirina – algo como um analgésico natural.
Segundo estudo publicado em 2016 pela Universidade de Greenwich (Inglaterra), traduzido livremente como “Efeitos Analgésicos do Álcool: Uma Análise Sistemática e Meta-Análise de Estudos Experimentais Controlados em Participantes Saudáveis”, o consumo de dois até dois pints de cerveja reduziu em até 25% o nível de dor dos estudados.
Para se chegar a esta conclusão, foi feito um cruzamento de dados de mais de 18 estudos globais, envolvendo 404 participantes saudáveis, em testes que mediam desde o limite de dor suportável dos envolvidos quanto à avaliação de dor, numa escala de 0 a 10, perante a estímulos controladamente nocivos à saúde.
Ainda, segundo a publicação, “quanto maior a quantidade de álcool no sangue, maior o efeito anestésico”. Deste modo, “as descobertas sugerem que o álcool é um analgésico efetivo que traz reduções clinicamente relevantes na intensidade de dor, o que explicaria o mal-uso do álcool naqueles com dores crônicas, apesar de suas consequências para a saúde a longo prazo”.
Em outras palavras, uma cerveja ou outra pode ser uma excelente companheira para fazê-lo relaxar e, possivelmente, diminuir aquela dor de cabeça após um estressante dia de trabalho. Em excesso, o tiro pode sair pela culatra e o seu quadro de saúde pode se agravar, causando-lhe ainda mais desconforto. Por isso, tenha sempre em mente: para seguir aproveitando, beba com moderação.
Com informações de Independent.co.uk e The Journal of Pain