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Desmistificando: afinal, cerveja com espuma faz bem ou mal?

A espuma da cerveja sempre foi uma grande polêmica para os cervejeiros. Enquanto alguns afirmam que a bebida deve ter pelo menos um dedinho de colarinho, outros evitam ao máximo e até dizem que é malandragem do dono do bar.

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Conheça grandes mulheres cervejeiras e a importância delas!

Que as mulheres são extremamente habilidosas, isso todos sabem! Seja na arte, na produção de conteúdo, no empreendedorismo e nas posições de trabalho, elas se destacam todos os dias e inspiram milhões de pessoas com sua competência e inovação. 

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As cervejas que combinam com o outono

Como já vimos aqui, no outono as pessoas tendem a beber cervejas mais escuras e levemente potentes. Um dos estilos mais apreciados nessa estação é a Stout, cerveja da família Ale (com alta fermentação), produzida com bastante malte torrado (ou cevada tostada), de sabor tostado, além de uma cor muito escura, que é a sua característica mais marcante. Dentro deste estilo é possível encontrar desde cervejas Irish Stout até cervejas muito alcoólicas, amargas e licorosas.

Outro estilo bastante apreciado nessa época do ano é a India Pale Ale, que tem teor alcoólico de 7% e é amarga na medida certa. Sua coloração é avermelhada graças ao malte tostado e a concentração de lúpulo americano.

Também se destaca para dias mais amenos o estilo Porter, que são cervejas escuras e, historicamente, descendentes das Brown Ales. Seu grande diferencial está na maior quantidade de lúpulo e tempo de fermentação.

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Descubra qual a temperatura ideal para degustar sua cerveja!

O Brasil é um país tropical, e a grande maioria de suas regiões é predominada por climas quentes. Por isso, já é tradição consumir cerveja “estupidamente gelada” para se refrescar e fugir do calor.

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A cerveja e o verão

Com o verão brasileiro bombando, vem aquela vontade de beber uma cerveja bem gelada. Mas, para degustar sabores e aromas mais complexos, a temperatura da cerveja pode ser um fator decisivo. Neste caso, não necessariamente ela deve seguir a linha ‘estupidamente gelada’.

A temperatura da cerveja varia de acordo com o clima e o tipo de bebida escolhida. No entanto, para sentir o sabor, o ideal é não usar temperaturas menores do que 0°C. Isso porque, se a bebida for degustada abaixo dessa temperatura, suas papilas gustativas vão se fechar e perder a sensibilidade, fazendo com que o gosto da cerveja seja comprometido.

Agora você já sabe que também não se deve congelar a cerveja, porque o congelamento tira algumas propriedades da bebida. Também não devemos gelar e degelar a cerveja, porque isso altera suas características.

Na Alemanha é comum beber a cerveja servida à temperatura ambiente, até porque o clima lá é frio em boa parte do ano. Por isso é sempre bom estar atento ao clima externo, porque ele influencia na escolha da temperatura para a bebida.

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A cerveja natalina

Natal é tempo de comidas típicas. Mas, no mundo cervejeiro, a data também tem suas particularidades. E ela se chama Christmas Ale, uma cerveja preparada exclusivamente para o dia 25 de dezembro e que pode ser encontrada especialmente no continente europeu.

A Christmas Ale não é um estilo, mas uma categoria dentro da família Ale. Ela surgiu na Europa como uma bebida para celebrar o fim do ano. Com inúmeras variações de cor e sabor, tem alto teor alcoólico, boa presença de malte, tons adocicados e uso de especiarias como pimenta e semente de coentro. Os lúpulos utilizados são os ingleses herbáceos e os americanos de aroma próximo ao pinho.

Esta é uma cerveja Ale sazonal, produzida somente nesta época específica do ano.

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São Paulo recebe o Slow Brew em dezembro

No dia 7 de dezembro acontece em São Paulo o Slow Brew, festival de cervejas artesanais nacionais e convidadas internacionais. O termo Slow Brew vem do conceito Slow Movement, Slow Life, Slow Food que se difundiu na Europa desde a década de 1980. São movimentos para se viver calmamente, valorizando a experiência e todos os momentos, buscando uma vida mais saudável e sem pressa.

Slow significa devagar e Brew quer dizer fazer cerveja. Este conceito valoriza o ato de produzir a bebida, respeitar seu tempo e utilizar produtos de qualidade. Por isso, o termo Slow Brew significa “cerveja de qualidade“.

Se você aprecia cervejas artesanais, o Slow Brew é o seu lugar! Lá você vai poder degustar alguns dos rótulos que temos em nossa loja online, como Black Princess e Petra. E, depois, é só dar uma passadinha aqui para garantir as suas cervejas.

Slow Brew Brasil

Quando: 7 de Dezembro, das 12h às 20h.
Onde: Pro Magno Centro de Eventos – Avenida Profa. Ida Kolb, 513 – Jardim das Laranjeiras, São Paulo – SP
Site: https://www.slowbrewbrasil.com.br/festival2019/

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Agora você pode comprar sua cerveja no Bom de Beer

O Bom de Beer é um site conhecido por trazer informações sobre o universo cervejeiro para o público que aprecia as cervejas especiais. Mas estamos com uma novidade: agora o Bom de Beer também é uma loja online.

Isso mesmo! Você pode comprar aqui cervejas, souvenirs e muito mais! E sabe quem está te esperando? Todos os rótulos da Black Princess, da Brassaria Ampolis, da Petra e da Weltenburger.

Então além de saber tudo sobre as cervejas especiais, com dicas de harmonização e curiosidades, você também pode comprá-las de um modo fácil e rápido no Bom de Beer.

Um brinde a essa novidade e boas compras!

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Mulheres e o Mercado Cervejeiro

Um dia após o outro, o mundo gira e traz consigo as mudanças de um tempo que está por vir. No caso delas, esse tempo é o dia de hoje: cada vez mais, mais mulheres ocupam o lugar de destaque tanto no consumo quanto na produção de cerveja – lugares este “tradicionalmente” ocupados por homens.

Embora a História demonstre que a presença de mulheres sempre foi um elemento importantíssimo, senão primordial, para a confecção da bebida, elas acabaram perdendo este lugar de destaque em meados do século 18 e 19 no Ocidente, quando o trabalho fora de casa passou a ser associado a uma tarefa quase que exclusivamente masculina.

Retrato de um mercado em constante expansão e escala progressiva a partir dos anos 2000, as cervejarias artesanais – outrora símbolo de um antro viril e dominantemente masculino – estão finalmente aprendendo que o lugar da mulher é onde ela quiser. Seja em trabalhos manuais na confecção da cerveja, como a brassagem, ou em postos empresariais de marketing e distribuição, mulheres empreendedoras observaram que o mercado feminino é um mercado com alto potencial e ainda muito pouco explorado.

Segundo a sommelière e mestre cervejeira Kathia Zanatta, em entrevista para o portal G1, uma coisa puxa a outra e é justamente o acesso cada vez maior da mulher a estes postos “tradicionalmente” masculinos que irá atrair mais mulheres ao mundo cervejeiro: “o ambiente produtivo ainda inibe, ou por falta de conhecimento, ou pela falta de background de formação técnica. Mas não existe profissão só de homem ou só de mulher”, diz ela.

Como toda mudança, elas ainda enfrentam resistências ao longo do caminho, que variam de comentários machistas no ambiente de trabalho à crença de que “cerveja não é bebida de mulher”. De acordo com Bárbara Fonseca, das cervejarias Catimba e Trilha em entrevista para a publicação Hypeness, tal situação se mostrou evidente ao entrar no mundo cervejeiro: “quando comecei a fazer cerveja era testada a cada minuto. Sempre tinha um homem me fazendo perguntas óbvias para tentar provar que eu não sabia o que estava fazendo”.

Embora haja percalços no caminho, elas ainda assim vêm com esperança e otimismo o caminho que trilham. Entre confrarias femininas e grupos destinados à ajuda entre pequenas produtoras, a aposta é de um futuro mais saudável, no qual a objetificação e exclusão profissional femininas não façam mais parte do menu cervejeiro brasileiro do século 21.

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O milagre da cerveja que renasceu das cinzas

Segundo a mitologia grega, a fênix é uma ave como nenhuma outra: com suas asas douradas e de penas brilhantes, este pássaro que possui mais ou menos o tamanho de uma águia consegue suportar cargas enormes em suas presas, podendo carregar dezenas de homens ou até mesmo elefantes pelos ares. Símbolo da imortalidade, diz-se que a fênix vive em ciclos de aproximadamente 97 mil anos e que, ao final de sua vida, entra em combustão e renasce das cinzas. Igualmente, atribui-se às cinzas da fênix um poder único e especial de reviver os mortos. Não à toa, o assunto da coluna de hoje é sobre uma cerveja especial, uma receita renascida das cinzas e cujo logotipo faz uma homenagem ao pássaro imortal fênix.

A nossa história começa em 1.128, ano em que foi construída a abadia de Grimbergen, ao norte de Bruxelas, capital da Bélgica. Lar dos monges da região, o local possuía também plantações de subsistência e uma cervejaria em funcionamento. Fonte de renda para os monges, a abadia acabou sofrendo um assalto dos revolucionários franceses em 1.795, o que ocasionou na destruição de grande parte do monastério além da suposta destruição da receita original da cerveja ali confeccionada. Isto é: suposta destruição.

Digno de um filme de aventura, aparentemente os livros que continham a receita original foram salvos a tempo pelos monges e trancafiados num esconderijo secreto, dentro de um buraco na biblioteca. Prontos para reviver a tradição, os monges hoje em dia resolveram se empenhar na tradução dos manuscritos em latim e holandês arcaico para reproduzir as receitas do século 18 que haviam desaparecido. 

Segundo o padre Karel Stateumas em depoimento para o jornal inglês The Guardian: “Nós possuíamos muitos livros com receitas antigas, mas ninguém conseguia lê-los. Eles estavam todos escritos em latim ou holandês arcaico e por isso trouxemos voluntários [para traduzi-los]. Passamos horas folheando os livros antigos e acabamos descobrindo listas de ingredientes dos séculos anteriores, o lúpulo que era usado, os tipos de barris e garrafas, e até mesmo uma lista com as cervejas produzidas séculos atrás”.

De acordo com a descrição oficial da cerveja publicada no portal de notícias CNN Internacional: “para começar, trata-se de uma cerveja envelhecida em tonéis de carvalho francês, utilizados para envelhecer burbons e uísques, no qual é adicionada a levedura para dar um toque de fermentação. Durante este período, diminuem os sabores fenólicos frutados e picantes e também do coentro, permitindo com que os sabores maltados, doces e de baunilha do tonel de uísque entre em contato com a bebida”.

Após 224 anos de confinamento, e assim como a fênix que renasce das cinzas ainda mais forte, esta nova-antiga cerveja sagrada sairá dos armários empoeirados e ganhará as ruas já no ano que vem, em 2020, com expectativa de produção de 1 milhão de litros anuais, voltados principalmente para os mercados belga e francês.

Com informação de: CNN, The Guardian, Veja e Wikipédia