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Bom de Fazer Receitas Típicas

Receita do Fim do Mundo

Apesar do nome induzir à esta conclusão, “Finlândia” não significa “terra do fim”, mas terra dos finnr – antiga palavra alemã para designar os nômades viajantes, provenientes do norte da Europa. Num tempo em que disputas entre reinos assolavam o continente europeu, designar o outro como inimigo e conquista-lo à força era função primordial para a sobrevivência de um povo.

Isolados pelo frio e pela distância das potências europeias, a Finlândia foi o último país a ser cristianizado, além de ter sofrido na mão de diversos impérios como o dinamarquês, o sueco e o russo. Hoje, quase cem anos pós a sua independência declarada em 1918, este oitavo maior país do continente é conhecido por sua altíssima qualidade de vida, figurando entre os primeiros na lista de IDH, além de ser um dos países menos corruptos do mundo, mais escolarizado e consciente ambientalmente.

No quesito cerveja, os finlandeses não poderiam desapontar: segundo relatório mundial publicado em 2014, a Finlândia é o 12º maior consumidor de cerveja per capita do planeta – onde, em média, cada cidadão bebe 78,5 litros da gelada por ano.

Entre outras curiosidades, a Finlândia é a sede mundial da casa do Papai Noel – cuja casa se encontra ao norte do país, na Lapônia, mais precisamente em Rovaniemi. O país também se orgulha de ter exportado a famosa sauna (palavra finlandesa) ao mundo e ter fincado a sua bandeira em tudo quanto é pódio de Fórmula 1, com o piloto da Ferrari, Kimi Räikkönen.

Hoje, apresentamos uma receita tipicamente natalina direto do fim do mundo – ou da casa do próprio Papai Noel – para você curtir este friozinho, pré-invernal.

Como diriam os finlandeses: kippis! Saúde!

Maksalaatikko ou Arroz de Forno Finlandês

Ingredientes

  • 1 litro água fervente com sal
  • 1 xícara de arroz de grão longo branco ou 3 xícaras dearroz branco cozido
  • 2 colheres de sopa de manteiga
  • 1 cebola média, bem picada (1/3 de xícara)
  • 2 xícaras de leite
  • 1 ou 2 ovos, ligeiramente batidos
  • 4 xícaras de bacon magro de cozido e moído ou muito bem picado
  • 1/2 xícara de passas
  • 2 colheres de sopa de xarope de milho escuro
  • 2 colheres de chá de sal
  • 1/4 colher de chá de pimenta branca
  • 1/4 colher de chá de manjerona
  • 1 copo de cerveja escura
  • 700 g fígado bovino, bem moído ou bem picado
  • 1 colher de sopa de manteiga

Modo de Preparo

  • Cozinhe o arroz em água salgada por cerca de 15 minutos
  • Misture o arroz e o leite, adicione o ovo.
  • Aqueça a manteiga em uma frigideira, refogue a cebola e adicione a mistura de arroz e leite.
  • Acrescente o xarope de milho escuro, o sal, a pimenta branca, manjerona, passas e a cerveja.
  • Acrescente o fígado moído. Mexa-o junto com a mistura de arroz e despeje tudo em uma caçarola untada com manteiga.
  • Asse em forno médio (180 graus) por 1 hora e 15 min ou até que você coloque um palito e ele saia limpo.
  • Você pode servir acompanhado por um molho de groselha ou molho de cranberry.

Fonte da receita: Receitas com Arroz (contém adaptações)
Com informações de: Mega Curioso, Kirin Holdings, Sua Pesquisa e Wikipedia

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Bom de Fazer Doces e Sobremesas

Beeramisu: aprenda a fazer tiramisu com cerveja!

Você já experimentou Tiramisù? Essa sobremesa italiana é considerada afrodisíaca por muitos, e traz uma verdadeira explosão de sabores ao paladar, misturando queijo mascarpone, café e chocolate.

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Bom de Fazer Carnes

Que molho!

Você já deve ter provado (ou pelo menos ter ouvido falar) no famoso molho curry. Esta iguaria apimentada de origem indiana, trazida pelos povos europeus durante as navegações do século XVI no Oriente, tornou-se cada vez mais popular no mundo ocidental conforme a passagem do tempo. Uma mistura de ervas, o pó-de-curry é basicamente composto por açafrão-da-terra, cardamomo, coentro, gengibre, cominho, casca de noz-moscada, cravinho, pimenta e canela – que, juntos, conferem uma coloração ligeiramente marrom-avermelhada, dependendo da intensidade de cada ingrediente.

Segundo a Wikipédia, a origem da palavra curry (empréstimo que os brasileiros fizeram da língua inglesa) está localizada na língua tâmil, um dos diversos idiomas utilizados no sul da Índia, Sri Lanka e Singapura. கறி) ou “kari” significa “molho”. E que molho!

Nas palavras do professor Dr. Mahtab Jafari, da Universidade da Califórnia (EUA), o tempero da vida –como é conhecido o curry em grande parte da Ásia – possui inúmeros benefícios à saúde: “Estudos preliminares em laboratórios sugerem que este tempero possui propriedades antioxidantes, anti-inflamatória e anticancerígena”. Propriedades estas ligadas diretamente à curcumina, um componente ativo do açafrão-da-terra.

Podendo ser utilizado sobre praticamente todos os tipos de alimentos, incluindo frutas, carnes e vegetais, o curry também pode ser um excelente substituto para salgar a sua refeição sem os riscos do sódio do sal tradicional.

O tempero fez tanto sucesso que praticamente se instalou na cozinha do mundo inteiro. Em Portugal, o curry é conhecido como “caril”; no Japão, trata-se do famoso “karê”. No entanto, uma coisa é certa: cada qual com seu nome, mas todos com uma cerveja na mão – o molho ligeiramente apimentado vai fazer você implorar por uma gelada.

Karê Japonês com Cerveja

Ingredientes (porção para 6 pessoas):

  • 1 cenoura grande;
  • 2 batatas médias;
  • ½ kg de alcatra cortada em cubos;
  • 1 lata de cerveja pilsen;
  • 250 ml de água;
  • 4 colheres de sopa de óleo;
  • 1 caixinha pequena (100g) de preparado pronto para karê.

Modo de Preparo:

  • Descasque e corte a cenoura e as batatas em cubos (tamanho médio 2x2cm);
  • Em uma panela de pressão, refogue a carne em óleo quente;
  • Quando a carne estiver dourada, acrescente a cerveja, a água (de preferência quente) e tampe a panela de pressão;
  • Quando começar o ruído que indica que a panela está cozinhando com pressão, abaixe o fogo e deixe cozinhar por aproximadamente 10 minutos;
  • Desligue o fogo, retire a pressão e coloque a cenoura as batatas;
  • Deixe cozinhar por mais alguns minutos (pode ser sem pressão), até que os legumes estejam macios;
  • Coloque todo o conteúdo da caixinha de preparado para karê e misture bem até que esteja totalmente dissolvido e incorporado;
  • Sirva com arroz.

Dicas no Preparo do Karê:

  1. a) existem vários tipos e marcas de preparados prontos para karê. Há os fracos, que são mais suaves; os médios e os fortes. Experimente conforme a sua preferência, tendo em mente que essa diferenciação refere-se à intensidade do sabor do tempero de origem indiana, o ‘curry’, que é o ingrediente básico desses preparados;

    b) Você pode preparar o karê usando o pó de curry, no lugar do preparado pronto. Para a porção para 6 pessoas, coloque aproximadamente 3 colheres de sobremesa de pó de curry dissolvidos em 1 copo de água. Misture bem e acrescente mais 2 colheres de sopa de farinha de trigo ou maisena dissolvidos em ½ copo de água. Tempere com algumas gotas de shoyu, sal e aji-no-moto a gosto.

Dica – Como servir o Karê:

  1. a) O Karê é sempre acompanhado de arroz. Além do arroz, o karê fica uma delícia servido com alho-poró cortado em fatias finas e refogado só com manteiga e sal;

    b) Existem variações desse prato, sendo a mais difundida o ‘beef karê’, igualmente fácil de preparar. Basta não colocar carne em cubos no cozimento e fritar, à parte, um bife à milanesa, que pode ser de carne bovina ou suína. Na hora de servir, coloque o bife junto ao arroz, já fatiado e cubra tudo com o karê.

Com informações de: Biotipo, Copacabana Runners, Epoch Times, Universidade da Califórnia (EUA)Wikipédia

Fonte da receita: Asia Shop (contém adaptações)

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Bom de Fazer Carnes

Francesinha portuguesa

Conflito de identidade? Seria a francesinha portuguesa uma gaulesa filha de imigrantes lusitanos? Nada disso, mas um pouco disso. Vamos por partes:

A cidade do Porto é a segunda maior cidade de Portugal, com quase 250 mil habitantes. Berço do nome do país e capital do Condado Portucalense – onde, mais tarde, após a reconquista da península ibérica tomada pelos muçulmanos, viria a se tornar um reino próprio, o reino de Portugal – é o segundo destino mais visitado do país.

Atualmente, por conta de sua importância histórica e beleza arquitetônica, parte da cidade é considerada Patrimônio Mundial da UNESCO. Neste local, entre muitos outros passeios, como a Torre dos Clérigos e a ponte de Dom Luís I, reside uma particularidade tripeira – como são conhecidos localmente os habitantes do Porto – a tal da francesinha.

Reza a lenda que um português chamado Daniel David Silva inventou a receita nos idos de 1950. A base de um famoso sanduíche francês, chamado croque monsieur, este portuense adaptou a receita ao gosto local e a serviu no restaurante onde trabalhava. Por se tratar de uma comida de cunho popular, bastante calórica e com muitas possíveis variações, o prato acabou se tornando um símbolo gastronômico local, parada obrigatória para todo bom turista que quer conhecer melhor a cultura da região norte de Portugal.

Para uma francesinha que de “inha” não tem nada, muito menos uma nacionalidade francesa, está aí uma receita de sucesso para impressionar os olhos e os estômagos de amigos e familiares.

Bom apetite, ó pá!

Ingredientes:

Massa da Francesinha

  • 3 fatias de pão de forma
  • Queijo parmesão
  • Presunto
  • 1 bife
  • 1 ovo frito
  • 1 salsicha
  • 3 rodelas de lingüiça

Molho (p/ duas porções)

  • 330 Mililitros de cerveja clara
  • 200 Mililitros de leite
  • 4 Colheres de sopa de polpa de tomate
  • 2 Colheres de sopa de farinha maisena
  • 2 Colheres de sopa de margarina
  • 2 Cálices de brandy ou vinho do porto
  • 2 Folhas de louro
  • 2 Tabletes de caldo de carne
  • Pimenta calabresa a gosto

Modo de Preparo:

Molho

  • Para preparar esta sugestão de receita de molho de francesinha caseiro comece por colocar o leite numa panela e dissolver nele a maisena.
  • Acrescente os restantes ingredientes e leve ao fogo médio, mexendo de vez em quando, até engrossar.
  • No final, retire as folhas de louro e bata o molho, para eliminar quaisquer grumos que se tenham formado

Francesinha

  • Alterne as fatias de pão com os ingredientes: sobre a primeira fatia de pão, coloque o bife, uma fatia de queijo, uma de presunto, a salsicha, outra fatia de pão, o ovo, a linguiça, outra fatia de queijo e por fim outra fatia de pão
  • Cubra toda a francesinha com queijo
  • Leve ao forno para derreter o queijo e gratinar um pouco
  • Coloque o molho por cima e envolta da francesinha
  • Sirva com batata frita

Com informações de Universidade do Porto (Portugal), Origem das Coisas e Wikipedia
Fonte da receita: Tudo Receitas e Tudo Gostoso (contém adaptações)

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Bebidas Bom de Fazer

Veludo Negro

O ano de 2017 está oficialmente inaugurado. Sobrevivemos à comilança do Natal, à noitada do réveillon, às ardências de janeiro e aos bloquinhos de fevereiro. É hora de abrir as cortinas e dar início ao longo espetáculo que vai de março a dezembro.

E nessa peça cheia de drama, aventura, comédia e – por que não? – celebrações, o teatro Bom de Beer escolheu o veludo negro como pano (literalmente) de fundo para ilustrar os acontecimentos vindouros. Embora um tanto sombrio, o veludo negro carrega ao mesmo tempo História, tradição e solenidade.

Na Inglaterra, um tradicionalíssimo clube de cavalheiros (ou gentlemen’s club, em inglês) chamado Brooks’s criou, há exatos 156 anos*, um drink homônimo ao material mencionado acima. O Black Velvet, ou veludo negro, passou a simbolizar o falecimento do príncipe Albert, esposo da Rainha Vitória, morto naquele ano de 1861. Suas cores faziam alusão aos braceletes de cor roxa e preta, usados pelos enlutados, e o drink passou a ser um símbolo de status e requinte da época, servido em ocasiões especiais.

Embora carregue as saudades de um mais um verão que já se vai, nada melhor do que comemorar o ano que se segue em alto estilo e abundância.  A 2017: tim-tim!

*A título de curiosidade, este clube tem impressionantes 253 anos de idade

Aprenda a fazer o seu Black Velvet:

É simples: numa taça de champanhe, adicione vinho espumante branco até a metade, complete com cerveja preta (tipo Stout).

Com informações de GreatCocktails.co.uk

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Bom de Fazer Peixes e Frutos do Mar

Um amor de praia

Amada por uns, odiada por outros, uma coisa é sabida: a lula é muito popular em todo território brasileiro. Só no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Criadores de Camarões (ABCCAM), são cultivados mais de 13 bilhões de moluscos anualmente para o consumo.

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Bom de Fazer Doces e Sobremesas

CERVEJA: CRÈME DE LA CRÈME

Roupas chiques, vinho e champanhe para as ocasiões solenes; chinelo de dedo e cerveja gelada para um churrascão com os amigos, certo? Mas quem disse que cerveja também não pode ser coisa fina?

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Bom de Fazer Comida de Boteco

Para casar

Tem gente que diz que o “verdadeiro amor se fisga pela boca”, isto é, dê-lhe de comer bem que a sua paixão será eterna. Verdade ou mito, fato é que saber cozinhar alguma especialidade é sempre uma carta na manga quando se trata do famoso jogo de sedução. Mas a receita de hoje também entende o seu outro lado: o lado solteiro, espírito livre, que quer aproveitar a vida como ela é agora. Compromisso, comidas complicadas? Só amanhã.

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Bom de Fazer Doces e Sobremesas

A Verdadeira Conquista da América

Pelo menos uma vez na vida você já deve ter provado esta iguaria. Senão: corra para experimentá-la. Nascido nos Estados Unidos no final do século 19, o brownie – literalmente, marronzinho – é o queridinho da América. Hoje em dia, com a popularização da cultura norte-americana em praticamente todo o mundo, este doce é um astro internacional da sobremesa.

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Bom de Fazer Peixes e Frutos do Mar

Fish and chips:o prato britânico para sua cerveja

O “fish and chips” – ou “peixe e batata frita”, em português – está entre os pratos mais tradicionais do Reino Unido. Para se ter uma ideia de sua importância, Winston Churchill, primeiro-ministro entre os anos de 1941 e 1945, se referiu à combinação como “bons companheiros” dos britânicos durante a Segunda Guerra.