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Bom de Fazer Doces e Sobremesas

Bolo-Rei de Cerveja Escura

Nas bandas mais para ao norte, em especial a Península Ibérica que compreende Portugal e Espanha, talvez mais importante do que a própria noite de Natal seja o dia 06 de janeiro – o dia da visita dos Três Reis Magos ao Menino Jesus. Neste dia, assim como o nosso 25 de dezembro, as crianças finalmente podem abrir os seus tão aguardados presentes.

Para além desta tradição festiva, costuma-se agraciar a família através do paladar com comidas específicas para esta data. Em Portugal, o famigerado Bolo-Rei é um velho (e bota velho nisso) conhecido no Dia de Reis.

Segundo o blog “O Melhor de Portugal Está Aqui”, esta receita possui mais de 2 mil anos de idade, simbolizando o presente de Gaspar, Belchior e Baltazar ao Menino Jesus. De acordo com este mesmo portal: “a côdea [casca] simboliza o ouro, as frutas, cristalizadas e secas, representam a mirra; e o aroma do bolo assinala o incenso. Certo é que o bolo, devido às frutas e à forma circular com um buraco no centro, aparenta uma coroa incrustada de pedras preciosas”.

De acordo com a lenda, um dos Três Reis Magos haveria de ser o primeiro a brindar Jesus. Para resolver esta disputa, um padeiro local confeccionou este bolo e acabou escondendo em seu interior uma fava. Aquele que a encontrasse primeiro seria o responsável pela primeira entrega de presente. Atualmente, a fava revela quem será o responsável por trazer o próximo Bolo-Rei à festa natalina no próximo ano.

Cercado de histórias, personalidades e gostos, o bolo-rei é a pedida para uma noite especial. Bom apetite!

Bolo-Rei de Cerveja Escura

Ingredientes:

  • 650g de farinha
  • 250g de farinha
  • 50g de fermento de padeiro
  • 100 ml de água
  • 150 ml de cerveja escura
  • 4 ovos
  • Uma pitada de sal
  • Raspa de uma laranja
  • Raspa de um limão
  • 100g de manteiga derretida
  • 100 ml de vinho do porto
  • 75g de pinhões
  • 100g de passas sultanas
  • 75g de miolo de noz picado
  • 200g de frutas cristalizadas sortidas picadas
  • 200g de açúcar
  • Frutas cristalizadas sortidas para decorar
  • 1 ovo batido para pincelar
  • Farinha para polvilhar
  • Margarina para untar
  • Açúcar em pó
  • Geleia para decorar

Modo de Preparo:

  • Numa tigela, desfaça o fermento na água. Junte os 250g de farinha e amasse muito bem.
    Se necessário, acrescente um pouco mais de água.
  • Forme uma bola e em seguida, com uma toalha ou um pano grosso, deixe descansar durante 1 hora.
  • Numa outra tigela, misture os pinhões, as passas, as nozes, as frutas cristalizadas e o vinho do porto. Mexa e deixe descansar.
  • Passado 1 hora, junte o fermento ao restante da farinha, o açúcar, as raspas de laranja e de limão, uma pitada de sal, a cerveja e enquanto amassa, junte os ovos 1 a 1. Se a massa estiver muito mole, acrescente um pouco de farinha.
  • Junte a manteiga derretida. Depois de bem amassado, junte as frutas embebidas no vinho e amasse novamente.
  • Polvilhe com farinha e cubra com um pano. Deixe descansar em local quente aproximadamente 1 hora e meia até a massa dobrar de tamanho. Deverá ficar uma massa com a consistência de massa de pão.
  • Unte com margarina uma fôrma larga e polvilhe com farinha.
  • Deite a massa na fôrma, polvilhe com farinha e molde o Bolo Rei no seu formato habitual.
  • Deixe descansar novamente durante 30 minutos.
  • Pincele, de leve, o bolo com o ovo batido.
  • Decore com montinhos de açúcar em pó e com as frutas cristalizadas cortadas.
  • Leve a cozer em forno pré-aquecido nos 180º durante 45 minutos.
  • Depois de cozido e ainda quente, pincele com a geleia especialmente sobre as frutas cristalizadas.

Fonte da receita: Sabor Intenso
Com informações de: Wikipédia e O Melhor de Portugal Está Aqui

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Bom de Fazer Carnes

Aprenda a fazer uma deliciosa torta de carne com cerveja!

As tortas são um tipo de alimento muito comum há milhares de anos. Grandes civilizações, como os egípcios e os romanos, já dominavam a arte de fazer massas recheadas, e mesmo depois de muitos milênios, o prato continua fazendo sucesso pelo mundo.

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Paçoca de Cerveja

Muito antes desta terra se chamar Brasil, consumia-se amendoim e paçoca por aqui. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB), há estudos que comprovam a utilização desta semente leguminosa há mais de 5 mil anos em solo sul-americano. Do tupi “po-çok”, que significa “esmigalhar” ou “coisa pilada”, este derivado de amendoim (“mãdu’i” ou “enterrado) é muito consumido em todo território nacional até hoje.

Só em 2015, foram consumidas 207 mil toneladas de amendoim, produzidas especialmente pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo e Bahia. Segundo pesquisa do Datafolha desse mesmo ano, 88% da população entrevista diz consumir o alimento regularmente e 53% dos homens e mulheres conferem ao amendoim um poder afrodisíaco, estimulante sexual.

Hit do inverno, das quermesses e festas do interior do país, a paçoca está presente nas tradições juninas brasileiras, o que corresponde a um aumento, em média, de 15% nas vendas desse produto durante o mês de junho. Em alguns estados, esse aumento chega a 25%.

Entre outras surpresas, o amendoim também é visto como uma boa alternativa para a produção de biodiesel. Mas sinceramente, nós acreditamos que ele fica melhor – e mais gostoso – no prato, especialmente se combinado com uma cerveja gelada.

Paçoca de Cerveja Preta

Ingredientes:

  • 200 ml de cerveja preta
  • 800 ml de leite
  • 3 xícaras de açúcar
  • 1 pitada de sal
  • 500 g amendoim torrado e moído

Modo de Preparo:

  1. Em uma panela alta, coloque a cerveja, o leite, o açúcar e o sal para fazer o doce de leite
  2. Depois que levantar fervura, fique atento para não derramar e controle a temperatura
  3. Quando começar a mudar de cor ficando tom caramelo é preciso dar uma mexida de vez em quando, com uma colher de pau
  4. Para saber o ponto, o doce estará bem marronzinho e encorpado
  5. Pegue um copo com água e coloque uma pontinha da colher, se virar um fio que não se desmancha está no ponto
  6. Acrescente o amendoim torrado e moído só para misturar e desligue o fogo
  7. Unte uma assadeira retangular com margarina e despeje o doce, esparrame com uma colher, deixe esfriar um pouco, ainda morno, corte com uma faca sempre molhando-a na água para não grudar, depois de frio guarde os doces em um pote

Fonte da receita: Tudo Gostoso (contém adaptações)
Com informações de: Abicab, Dicionário Tupi Guarani, Portal EM, Sodiê Doces

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Bom de Fazer Carnes

Um Casal Perfeito

O amor está no ar. Quando se trata de combinações perfeitamente harmoniosas, tão apaixonantes quanto às juras de amor de Romeu e Julieta, o mundo da culinária nos faz crer que é possível, sim, acreditar em alma gêmea. Assim como o feijão está para o arroz, um bom churrasquinho está para a cerveja: não há casal mais feliz neste mundo do que estes dois.

O mais velho do casal, o churrasco nasceu há mais ou menos 5.500 anos quando o Homem da pré-história dominou a arte do fogo e pôde replicar este elemento natural, até então disponível aleatoriamente na natureza, ao seu bel prazer. Para além do sabor, a carne feita na brasa contribuiu para mudar completamente os hábitos alimentares da população humana e, entre outros inúmeros efeitos indiretos ao seu consumo, alterou a maneira como nos relacionávamos com o nosso corpo e ambiente, contribuindo, inclusive, com a passagem do nomadismo para a sedentarização – onde o Homem passou a domesticar animais e a fixar-se num único local.

A arte do assado acabou se tornando uma técnica universal e onde quer que houvesse carne disponível, haveria uma brasa acesa para cozinhá-la. Dentre algumas dessas técnicas de cozimento, podemos citar as mais conhecidas atualmente em solo nacional, como o churrasco gaúcho, o asado argentino e o barbecue norte-americano. Este último – apesar de estar diretamente associado à cultura sulista dos Estados Unidos – tem como origem o país vizinho: o México.

Foi no século XVI, no período áureo das navegações espanholas pela América que os europeus descobriram o “barbacoa” – um método de cozimento de carne de ovelha em fogo baixo, durante horas a fio. Esta técnica dos nativos mexicanos da Península de Iucatã acabou batizando, muitos anos depois, o internacional “American barbecue”, feito à base de costelinha de porco.

Reza a lenda que, tão importante quanto a própria carne, o churrasco norte-americano preza verdadeiramente pelo bom molho. Temperar a carne não é apenas um adereço, mas uma obrigação do bom cozinheiro. Por este motivo, disponibilizamos abaixo o molho perfeito para o seu churrasco perfeito.

Afinal, se são os grandes encontros que tornam esta vida mais completa, pode comemorar: cerveja e churrasco nasceram um para o outro.

Costelinha com Barbecue de Cerveja

Ingredientes:

Molho barbecue de cerveja

  • 3 colheres (sopa) de azeite
  • 2 dentes de alho picados
  • 1 cebola roxa picada
  • 1 colher (chá) de páprica
  • ½ xícara (chá) de molho de tomate
  • ½ xícara (chá) de ketchup
  • Suco de 1 limão
  • 1 colher (sopa) de mostarda
  • 2 colheres (sopa) de açúcar mascavo
  • 3 colheres (sopa) de molho inglês
  • 1 xícara (chá) de cerveja escura

Costela

  • 1 costela de porco
  • 3 dentes de alho
  • 1 xícara (chá) de cachaça
  • Suco de 1 limão
  • 2 folhas de louro
  • 1 ramo de alecrim
  • Sal a gosto
  • 1 xícara (chá) de molho barbecue

Modo de Preparo:

Molho barbecue de cerveja: em uma panela, refogue o alho e a cebola no azeite. Junte a páprica e refogue mais um pouco. Em seguida, misture os demais ingredientes. Deixe em fogo médio até ferver.

Costela: em uma vasilha, tempere a costela de porco com o alho, a cachaça, o suco de limão, folhas de louro, alecrim e sal a gosto. Deixe marinando por 2 horas. Coloque a costela em uma assadeira, tampe com papel alumínio e leve para assar em forno preaquecido a 180ºC por aproximadamente 45 minutos. Retire o papel alumínio, passe o molho barbecue e volte ao forno por mais 20 minutos.

Fonte de receita: Edu Guedes
Com informações de: Alex American Food, Don Churrasco, Viviendo em el México Mágico, Wikipédia

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Bom de Fazer Doces e Sobremesas

Estúpida Surpresa

Como tudo no mundo, existem pequenos acidentes que podem trazer uma boa surpresa. Atire a primeira pedra quem nunca se aventurou na cozinha e, por um descuido ou desleixo intencional, acabou realizando algo inesperado – agradavelmente inesperado.

Reza a lenda de que por volta dos anos de 1950, um aprendiz chocolatier francês acidentalmente derrubou creme cozido – que seria utilizado para outra receita – à mistura de chocolate de uma calda de bolo. O mestre doceiro ficou tão irritado que exclamou ao seu aprendiz: ganache! – que em francês significa “estúpido” ou “parvo”. No entanto, ao provar o pequeno acidente, os olhos do mestre se iluminaram frente ao aluno injuriado.

Hoje, esta deliciosa receita clássica que mistura creme de leite e chocolate meio amargo está presente em diversos doces, especialmente em recheios de trufas e ovos de páscoa.

Para torná-la ainda mais gostosa, acidentalmente derrubamos um pouquinho de cerveja ao chocolate. Ops!

Ganache de Cerveja

Ingredientes:

  • 300 ml de cerveja estilo Stout
  • 200 gramas de chocolate meio amargo
  • 50 gramas de creme de leite

Modo de Preparo:

  • Coloque a cerveja Stout na panela e reduzi até chegar nos 100ml. Basta deixar a cerveja ferver no fogo baixo.
  • Enquanto isso, derreta o chocolate meio amargo no micro-ondas na potência média por 2 minutos. (Importante: cada aparelho tem uma potência diferente, então cuidado para não queimar o chocolate. Abra o micro-ondas a cada 30 segundos e mexa para derreter de forma igual).
  • Acrescente o creme de leite no chocolate e misture até ficar uniforme.
  • Adicione a cerveja e misture até incorporar todo o líquido.

Fonte da receita: Bar do Celso
Com informações de: Cozinhando com Amigos
, Marianna Rubini e Wikipédia

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Bebidas Bom Saber

10 cervejas com os nomes mais hilários no mundo

Batizar uma cerveja pode ser uma tarefa tremendamente difícil. Afinal, uma vez nomeada a sua criação, não há maneiras de voltar atrás e se arrepender. Ainda assim, muita gente assumiu este compromisso com muito humor e leveza, gerando alguns dos nomes mais hilários no mundo cervejeiro.

Acompanhe, abaixo, 10 rótulos nacionais e internacionais que vão lhe garantir algumas boas risadas.

Ripa na Chulipa

Estilo: IPA
Porcentagem Alcoólica: 7% ABV

Centeio Dedo

Estilo: American IPA
Porcentagem Alcoólica: 6,5% ABV

Preguiça

Estilo: Witbier
Porcentagem Alcoólica: 5% ABV

Olívia Ipalito

Estilo: IPA
Porcentagem Alcoólica: 5,4% ABV

Fio Terra

Estilo: IPA
Porcentagem Alcoólica: 6% ABV

Hello, My Name is Zé

Estilo: American IPA
Porcentagem Alcoólica: 6,4% ABV
Sobre o nome: literalmente “Olá, Meu Nome é Zé” – ou apenas “Zé” para os íntimos – esta cerveja foi desenvolvida em 2014 para a Copa do Mundo daquele ano.

Rialto

Estilo: Lager
Porcentagem Alcoólica:  5% ABV
Sobre o nome: embora “Rialto” sugira que alguém acabou de contar uma piada daquelas, o nome se refere, na verdade, ao local homenageado por estes produtores salvadorenhos aos templos maias na região de Rialto.
668 Neighbor of the Beast

Estilo: Belgian Golden Strong Ale
Porcentagem Alcoólica: 9% ABV
Sobre o nome: literalmente “668, o Vizinho da Besta” – os produtores desta bebida brincam que “ao lado de Satã, é bom estar preparado com uma boa cerveja em mãos”.

Hoptimus Prime

Estilo: American Double
Porcentagem Alcoólica: 9% ABV
Sobre o nome: trocadilho com um personagem da cultura pop, o robô da série Transformers, o herói Optimus Prime e a palavra “hop” – que inglês significa “lúpulo”. O rótulo desta cerveja apresenta um grande robô feito de lúpulo.

Kilt Lifter

Estilo: Strong Scotch Ale
Porcentagem Alcoólica: 8% ABV
Sobre o nome: esta Ale escocesa se orgulha de possuir um equilíbrio perfeito entre o malte e o lúpulo, deixando qualquer homem escocês com o “kilt levantado”.

Com informações de: Brejas e Minibrew

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Bom de Fazer Doces e Sobremesas

BeerFood: Jujuba de Cerveja

Atenção cervejeiros: este post é proibido para maiores de 18 anos.

Calma, calma, estamos brincando! Na receita de hoje, traremos o verdadeiro sonho de consumo de sua infância para a sua vida de adulto. Não parece um sonho?

Atire a primeira jujuba quem nunca se entupiu desta iguaria colorida e, após uma passada rápida no dentista, levou olhares de desaprovação dos pais? Felizmente (ou talvez saudosamente), como hoje somos os donos do nosso próprio nariz e da nossa boca, escolhemos uma receita para você vivenciar um clássico da primeira fase da sua vida digna de nostalgia, mas com um toque especial e envolvente, em comemoração à sua independência adulta.

Chame os amigos, revisite os clássicos CDs perdidos em alguma estante na sua casa e delicie-se com o prazer do açúcar, pelo menos hoje, sem culpa!

Sem mais delongas, apresentamos-lhe: Jujuba de Cerveja

Ingredientes

  • 1 kg de açúcar refinado
  • 2 xícaras de cerveja escura
  • 4 colheres de sopa de gelatina sem sabor
  • 1 caixa de gelatina sem sabor
  • Gotas de Corante vegetal alimentício para reforçar a cor da gelatina
  • Açúcar para envolver

Modo de Preparo

  1. Derreta a gelatina com a cerveja em banho-maria
  2. Acrescente o açúcar e mexa bem
  3. Leve novamente ao fogo sem deixar ferver, mexendo sempre até que o açúcar esteja
  4. completamente dissolvido
  5. Misture Corante vegetal alimentício
  6. Coloque num pirex untado com manteiga e deixe descansar de um dia para o outro
  7. Corte com cortadores de biscoito, passe em açúcar e deixe secar

Fonte da receita: Tudo Gostoso (contém adaptações)

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Bom de Fazer Receitas Típicas

Direto do Japão

Há precisamente 109 anos, no dia 18 de junho de 1908, o navio Kasatu Maru desembarcou no Porto de Santos (São Paulo), trazendo consigo 165 famílias (781 pessoas), as quais se dirigiram em sua grande maioria para os cafezais do oeste paulista para trabalhar e conquistar uma vida nova. É neste dia que se comemora oficialmente o início da imigração japonesa no Brasil. Hoje, um século depois desta grande viagem, estima-se que o Brasil abriga a maior população de nikkeis do mundo– isto é, um cidadão descendente de japonês. Para se ter uma ideia, o número atual de nipo-brasileiros está na casa dos 1,5 milhões de pessoas, o equivalente a 0,7% da população total do país.

Para além de sua força de trabalho, os imigrantes japoneses também trouxeram sua cultura, língua e tradições culinárias. Basta dar um pequeno giro pelo bairro da Liberdade, na cidade de São Paulo, para se ter uma ideia do que estamos falando. Dentre os pratos mais célebres que os japoneses trouxeram do outro lado do mundo, o yakisoba é provavelmente o mais famoso deles.

Do japonês yaki (grelhar) + soba (macarrão), o macarrão refogado com carnes e legumes conquistou o ocidente por sua versatilidade, praticidade e, acima de tudo, por seu gosto delicioso.

Segundo a revista digital Sociedade Pública, o macarrão utilizado no yakisoba fora trazido da China ao Japão na Era Edo (séculos 17 – 19). No entanto, por ser um alimento difícil de ser encontrado e consumido apenas pela elite, o macarrão chinês conhecido como chuukamen, posteriormente denominado de soba, apenas se popularizou alguns séculos mais à frente, em meados dos séculos 19 e 20, durante a Era Meiji, quando o Japão abriu suas portas para o mundo, possibilitando a entrada de imigrantes àquele país.

Hoje em dia, o prato é uma pedida obrigatória para quem deseja desbravar a riquíssima cultura nipônica e não sabe por onde começar. Combinado com um rico molho de shoyu (molho de soja salgado) e um toque extra de cerveja, você vai agradecer de joelhos à vinda do corajosos imigrantes do século passado que arriscaram suas vidas e tornaram a nossa muito mais gostosa.

Yakisoba reduzido na cerveja

Ingredientes

  • 1 pacote de macarrão japonês yakisoba
  • 1/2 kg de carne de porco ou patinho
  • Sal
  • Shoyu a gosto
  • 2 cenouras
  • 1 repolho pequeno
  • 1 pacote de broto de feijão
  • 3 pimentões verdes
  • 1 lata de cerveja

Modo de Preparo

  1. Monte uma chapa grande em cima de uma churrasqueira e deixe ela aquecer ao máximo
  2. Corte a cenoura em filetes pequenos como batata palha e reserve
  3. Corte o repolho com talho em pedaços consideravelmente grandes, do tamanho semelhante a uma caixa de fósforo, reserve junto com a cenoura e também os brotos de feijão
  4. Corte os pimentões em filetes com os da cenoura e reserve junto com os demais
  5. Frite a carne com pouco óleo e um pouco de sal para não ficar salgado demais, adicione o shoyu
  6. Coloque água para ferver e jogue o macarrão dentro para cozinhar pelo tempo que diz na embalagem, aproximadamente 5 minutos
  7. Escorra o macarrão e reserve
  8. Jogue a carne na chapa junto com a cenoura, repolho, pimentão e o broto de feijão e frite, sem óleo, por uns 2 minutos. Jogue o macarrão e o shoyu até que todos os ingredientes fiquem da cor escura
  9. Mexa até ficar quase seco. Por último despeje a cerveja em cima com a quantidade de 1/3 da cerveja e sirva mantendo os ingredientes na chapa
  10. Caso fique muito seco, adicione aos poucos mais shoyu e cerveja, até que terminem com o yakisoba

Fonte da receita: Tudo Gostoso
Com informações de: Info Escola, Sociedade Pública e Wikipédia

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Uma Torta de… Cerveja!

Já imaginou o que seria da sua vida sem o advento do liquidificador? Para cada receita, para cada bolo, você teria que cortar – primeiro – pedacinho por pedacinho, juntá-los numa superfície e bater – com as próprias mãos – por horas a fio. Isso sem contar as repetidas vezes que o processo todo teria que ser reiniciado, caso alguma parte não ficasse homogênea, tornando uma simples mistura uma grande aventura.

Segundo o site História de Tudo, “os primeiros liquidificadores surgiram em 1904, nos Estados Unidos. O modelo era uma espécie de liquidificador misturado com batedeira. O mesmo continha um motor elétrico movido à correia de transmissão, tendo sido usado principalmente na mistura de substâncias químicas e na fabricação de milk-shakes”.  Aparentemente, o trambolho consistia num grande motor acoplado a uma pequena peça com lâminas – o que causava constantes estragos e interferência da maquinaria na comida.

Somente em 1922, Stephen Poplawski – nascido na Polônia em 1885 e emigrado aos Estados Unidos com 9 anos de idade – criou o aparelho em sua configuração na qual conhecemos hoje. Dali, apenas 9 anos mais tarde, em 1931, o primeiro liquidificador com motor próprio começou a ser fabricado em escala comercial em Chicago, pela Stevens Electric – criada pelo próprio Poplawski.

Hoje quase um aparelho obrigatório na cozinha brasileira, o liquidificador está a serviço (e às mãos) de todos aqueles que gostam de cozinhar, mas não têm muito tempo a perder com processos minuciosos. Se você tem dúvidas por onde começar na cozinha, siga a receita abaixo: não tem como errar. Quer uma dica? Comece por abrir a lata de cerveja.

Torta de Liquidificador com Cerveja (sem ovos)

Ingredientes

  • 1/2 xícara de óleo
  • 2 xícaras de leite
  • 3 xícaras de farinha de trigo
  • 1 tablete de caldo de galinha ou outro de sua preferência
  • Sal a gosto
  • 50g de queijo meia cura a gosto (opcional)
  • 1 colher de sopa cheia de fermento em pó
  • 1 copo de cerveja clara
  • Sugestões para a massa carne moída refogada; frango desfiado com catupiry; camarões; queijo com presunto e um pouquinho de orégano.

Modo de Preparo

  1. Bata todos os ingredientes no liquidificador
  2. Se a massa estiver muito mole coloque um pouco mais de farinha até ganhar uma consistência firme
  3. Se preferir unte o pirex com um pouco de óleo. Depois forre o fundo do pirex com uma parte da massa, coloque todo o recheio e coloque a outra parte da massa por cima do recheio
  4. Leve ao forno preaquecido em forno médio, por cerca de 30 minutos, até dourar

Fonte da receita: TudoGostoso.com.br (contém adaptações)
Com informações de: História de Tudo , History Of Science e Wikipédia

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Bom de Fazer Comida de Boteco

Aprenda a fazer 5 salgadinhos de cerveja diferentes!

O brasileiro é um ser inventivo. Com o que ele tem na mão, consegue transformar uma combinação improvável de ingredientes em um delicioso banquete. Um exemplo disso são os salgadinhos de cerveja, uma receita improvável, porém que funciona perfeitamente bem.