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Aves Bom de Fazer

Peru com Molho de Cerveja

O Natal é uma das épocas mais esperadas do ano, quando as pessoas se reúnem para confraternizar. E, em todas as comemorações, as receitas típicas da época fazem sucesso. Uma delas é o peru, prato tradicionalmente natalino.

O hábito de comer peru no Natal surgiu em Massachusetts, nos Estados Unidos, no ano de 1621, quando a ave foi servida no Dia de Ação de Graças. Por ser mais barato e engordar facilmente, o peru foi levado pelos espanhóis para a Europa no século 16. Assim, se tornou símbolo das grandes ocasiões.

Tradição brasileira

No Brasil, o peru é apreciado desde a época colonial. Pode ser consumido tanto no Natal quanto no Ano Novo. Considerado símbolo de fartura, é um prato para ser compartilhado.

Peru com Molho de Cerveja

Ingredientes

  • 1 Peru (aprox. 4kg).
  • 1 Lata de cerveja
  • 2 Tabletes de Caldo de Galinha
  • 4 Dentes de alho
  • 1 Cebola média picada
  • 3 Batatas grandes fritas
  • 100g de Bacon em tiras
  • Sal e pimenta à gosto
  • Temperos à gosto
  • 1 Laranja
  • Folhas de alface e alecrim para decorar

Modo de Preparo

Bata no liquidificador a cerveja, o caldo de galinha esfarelado, o alho, a cebola, o sal, a pimenta e os temperos, e reserve. Jogue em cima do peru e deixe marinar por seis horas. Para deixar o peru mais suculento, antes de assar, coloque uma maçã inteira (sem o talo) dentro e asse junto.

Em uma assadeira, coloque o peru, despeje o líquido do liquidificador e cubra com papel alumínio. Leve ao forno por aproximadamente duas horas. Retire o papel alumínio, coloque as tiras de bacon por cima do peito e deixe dourar. Frite as batatas.

Depois de pronto, forre um refratário com folhas de alface, coloque o peru em cima, e coloque as batatas já fritas em volta, decore com as laranjas cortadas em rodelas em volta do peru. Coloque os galhos de alecrim em cima. E sirva com o molho.

Harmonização

O sabor suave, porém marcante, do peru faz excelente harmonização com a Weltenburger Barock Dunkel, uma das cervejas escuras mais antigas do mundo. Delicadamente amarga e cremosa, a Barock Dunkel harmoniza por contraste com este prato tradicional de Natal.

O Peru com Molho de Cerveja é uma receita leve, porém suculenta, por isso a harmonização com uma cerveja encorpada como a Weltenburger Barock Dunkel é uma experiência inesquecível.

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Bom de Fazer Carnes

Bom de Fazer: Picanha Invertida

A picanha é um tipo de corte de carne bovina tipicamente brasileiro. A origem do nome vem do italiano, de uma espécie de vara chamada picatta. Esta vara, que em espanhol é conhecida como picana, possui um ferrão na ponta e servia para picar o gado na parte posterior da sua região lombar. Com o passar do tempo esta região do animal passou a ser denominada de picana e, no Brasil, o corte ganhou o nome de picanha.

No Espeto, grelhada ou assada

A picanha pode ser feita no espeto, quando é servida em bifes cortados. Ela também pode ser grelhada ou assada, de modo que fique crocante e dourada. É um dos cortes mais populares no país e muito apreciado pelos brasileiros, podendo ser servido em churrascos ou outras receitas.

Picanha Invertida com Cerveja

Ingredientes

  • 1 picanha com mais ou menos 1, 2 kg (peças maiores que isso possuem parte de coxão duro)
  • 3 tiras de bacon
  • 3 tiras de queijo coalho
  • Salsinha a gosto
  • Sal a gosto
  • Cebola a gosto
  • 350 ml de cerveja

Modo de Fazer

Limpe a picanha, deixando com uma camada média de gordura. Com uma faca bem afiada, abra um buraco na peça, no sentido maior. Para isso, enfie a faca na picanha até chegar mais ou menos faltando um dedo para atravessar a carne. Depois vá expandindo o buraco até que fique mais ou menos 1,5 cm de cada lado.

Aperte a ponta da peça para dentro do buraco. Quando conseguir encaixar, a carne irá começar a entrar naturalmente. Com a outra mão, puxe do outro lado. O processo é fácil, mas tem que ser feito com cautela.

Coloque as rodelas de cebola, o bacon, o queijo coalho e a salsa dentro da carne.  Depois coloque 50 ml da cerveja. Feche a boca do buraco com palitos.

Tempere a carne por fora com sal e salsinha a gosto e coloque o restante da cerveja. Esse processo deve ser feito em uma travessa para poder marinar a carne. Deixe descansar por 20 minutos e vire a carne, deixando descansar o mesmo tempo também do outro lado.

Aqueça o forno na temperatura de 180ºC. Depois que o forno tiver aquecido, coloque a carne e deixe por cerca de 20 minutos. Retire do forno e sirva em seguida.

Harmonização

Uma harmonização por semelhança é quando temos sabores iguais ou parecidos, ou seja, as principais características da bebida e da receita têm algo em comum, valorizando a experiência gastronômica.

A maciez, a suculência e o sabor autêntico da Picanha Invertida com Cerveja faz uma ótima harmonização por semelhança com a igualmente autêntica Petra Aurum. A Petra Aurum é uma puro malte encorpada, com agradável aroma de lúpulo, que harmoniza perfeitamente com uma carne nobre como a picanha.

A Petra Aurum você encontra clicando aqui.

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Bom de Fazer

Aprenda a fazer risoto de carne seca com cerveja preta!

O risoto de carne seca com cerveja preta é uma adaptação de uma receita italiana deliciosa chamada risotto alla birra. Nessa versão, porém, ele incorpora sabores tradicionais de pratos típicos do nosso país, como baião de dois e arroz carreteiro, além das notas caramelizadas e defumadas da bebida.

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Bom de Fazer Peixes e Frutos do Mar

Caranguejada na cerveja

Quando Hércules, um semideus da mitologia greco-romana e filho de Zeus, perdeu a razão após uma tragédia familiar, ele foi ao Oráculo de Delfos pedir ajuda. O oráculo pediu-lhe que ele se entregasse à servidão de Euristeu, o rei da cidade de Micenas. O rei então incumbiu a Hércules a realização de doze tarefas especiais, conhecidas como “Os Doze Trabalhos de Hércules”.

Na segunda tarefa, seu objetivo era matar o monstro Hidra, um animal com corpo de dragão e nove cabeças de serpente que habitava o pântano de Lerna, na região de Argos. Letal que era, a Hidra possuía um sangue e um hálito venenosos que podiam matar qualquer um que ousasse sequer chegar perto de sua presença. Para além disso, a cada cabeça cortada nascia outra no lugar, sendo que a principal delas, a cabeça central era imortal.

Numa batalha feroz e com a ajuda de seu sonho Iolau, Hércules tenta de tudo para matar Hidra, mas seus esforços pareciam ser inúteis frente às cabeças que se regeneravam durante a luta. Para complicar ainda mais a situação, a deusa Hera, que apostava contra a vida herói Hércules desde o seu nascimento, decide ajudar Hidra e envia ao local um caranguejo gigante para atrapalhá-lo.

Com muita garra e astúcia, Hércules que estava preso por um dos calcanhares pelas garras do gigantesco animal, aproveita a outra perna livre e – com a força sobrenatural que possuía – decide pisar sobre a carapaça do crustáceo que se se rompe, matando o caranguejo.

Numa investida final contra a monstra de Hidra, Hércules consegue decepar as cabeças que faltavam e, graças aos conselhos da deusa Minerva, utiliza o próprio sangue venenoso de Hidra para dar fim ao inimigo que antes era imortal.

Do grego antigo “karkínos”, que por sua vez deu origem ao diminutivo em latim “cancriculus”, as palavras “câncer” e “caranguejo” em português compartilham a mesma origem – e mito. Segundo o portal Medium: “o Mito da Hidra de Lerna é associado ao signo de Câncer não só pelo nascimento da constelação, mas também porque a Hidra representa nossas emoções indomáveis, cada vez que atacamos uma emoção e a reprimimos, outras nascem em seu lugar. Representa as distrações que acabam por nos atacar em nossas bases e nos tirar o foco de nosso objetivo. Representa a família que se põem em perigo para nos auxiliar”.

Caranguejada na Cerveja

Ingredientes

  • 3 dúzias de caranguejo limpos (sem carapaça)
  • 200 g de alho picado
  • 8 cebolas grandes cortadas em rodelas
  • 8 tomates bem maduros cortados em rodelas
  • 8 pimentões verdes e vermelhos cortados em rodelas
  • 1 maço de salsinha (cheiro verde) picado
  • 1 maço de alho poro picado
  • 1 xícara de coentro picado
  • 2 cubos de caldo de peixe
  • 500 ml de azeite
  • 1 colher de azeite de dendê
  • 10 pimentas dedo de moça
  • 1 lata de molho de tomate refogado
  • 4 latas de cerveja clara
  • Sal a gosto

Modo de Preparo

  1. Em uma panela bem grande, ferva os caranguejos com água até eles começarem a avermelhar, jogue a água fora e reserve os caranguejos. Não os cozinhe muito, o cozimento final fica por conta do molho.
  2. Monte a panela para o cozimento final, com os caranguejos pré-cozidos, acomode-os em camadas junto com os demais ingredientes: coloque uma camada de caranguejo, uma de cebola, uma de pimentão, uma de tomate, salsinha, alho poró e coentro, intercalando as camadas até encher a panela. Tape a panela e aguarde o molho.
  3. Em outra panela, reservada para o molho, refogue o alho, azeite, azeite de dendê, caldo de peixe, acrescente o molho de tomate, pimenta e 2 litros de água e sal a gosto. Deixe ferver por 20 minutos.
  4. Coloque o molho na panela com os caranguejos no fogo e acrescente o molho ainda quente.
  5. Coloque duas latas de cerveja e depois de 15 min mais 2 latas. Deixe cozinhando em fogo brando por mais 40 minutos, até ficar consistente, verificando-o de 10 em 10 minutos.
  6. Não deixe o molho engrossar muito. Aproveite para fazer um caldinho ou pirão com o resto do molho.
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Bebidas Bom de copo Estilos de Cerveja

Águas de Märzen (Märzenbier)

Assim como a Natureza possui os seus ciclos, as cervejas também acompanham (ou pelo menos acompanhavam…) os ritmos do planeta, suas estações e possibilidades de cada época. Afinal, água, malte, lúpulo e levedura são ingredientes naturais que sofrem com as intempéries do clima – e quando nos referimos a Alemanha do século 16, sem qualquer tipo de tecnologia de previsão meteorológica ou refrigeração, uma simples frente fria ou uma onda de calor extrema poderia significar o fim da colheita, ou o fim da sua cerveja.

Enquanto as “águas de março fecham o verão” no Brasil e no Hemisfério Sul, lá no Norte o terceiro mês do ano significa o contrário: o fim de um longo inverno e abertura da temporada de calor. Logicamente, a partir desse momento, não era mais permitida (ou pelo menos recomendada) a confecção da cerveja na região da Baviera justamente pela falta de refrigeração – fermentar no calor era um negócio perigoso para a saúde.

Segundo relatos e escrituras antigas da região, as últimas cervejas confeccionadas em março (Märzenbier em alemão) eram guardadas em cavernas, onde a rocha mantinha a temperatura média do ambiente relativamente baixa, teoricamente geladinha, para serem consumidas no verão.

Após madurarem meses a fio, estas Lagers da Baviera possuíam, em geral, um aspecto âmbar alaranjado até algumas bem mais escuras, conhecidas como dunkles Märzen, de cor marrom. Ricas nos aromas dos maltes e com pouco aroma de lúpulo, as Märzenbier geralmente evocam sabores mais tostados e, dependendo da região, um dulçor a caramelo (notadamente as Märzen vienenses). Em geral, são cervejas de concentração alcoólica mais “elevada”, entre 5,8% e 6,3% ABV.  

Embora não necessariamente comportam a mesma origem, “as cervejas de março” ganharam sua fama internacionalmente no século 19 com a popularização das Vienna Lager no Oktoberfest. Por isso, muitas vezes ao buscar sobre a origem deste estilo, muitos tendem a assimilar uma Vienna Lager, uma Oktoberfest e uma Märzenbier num único grupo.

Com informação de: All About Beer, American Craft Beer e Wikipédia 

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Bom de Fazer Receitas Típicas

Arroz com Cerveja Escura

O que é, o que é: não é cerveja, mas está presente na mesa de todo brasileiro e brasileira; não é cerveja, mas também é nutritivo; não é cerveja, mas é uma delícia. Base alimentar de norte ao sul do país, o assunto de hoje é arroz – e claro – cerveja.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o cultivo de arroz nasceu na Ásia, entre a China, Índia e Mianmar, há doze mil anos, estendendo-se ao Japão e posteriormente à Europa por volta do século VII e VIII com a conquista árabe na Península Ibérica. Ainda de acordo com a Embrapa, o Brasil teria sido o primeiro país da América a ter plantado esse cereal no continente americano. Outros estudos afirmam que os povos indígenas já conheciam o arroz, conhecido pelos tupis como “abati-auapé”.

Oficialmente tendo chegado de navio em plena frota de Pedro Álvares Cabral em 1500, o arroz conquistou o solo brasileiro apenas trinta anos depois, em 1530, quando foi cultivado na Capitania de São Vicente. No final daquele século, já havia lavouras arrozeiras espalhadas pela Bahia e Maranhão. Hoje em dia, quem responde pela grande maioria da produção desse cereal no Brasil são os estados do sul que, segundo o portal Brazilian Rice, três quartos de toda a colheita em território nacional é feita entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Para se ter uma ideia da amizade entre o brasileiro e o arroz, e nas palavras do portal acima mencionado, o Brasil é o maior produtor e consumidor desse cereal fora da Ásia. Em reportagem deste ano para o portal Terra, estima-se que somente em 2019, mais de dez milhões de toneladas desse cereal serão produzidas aqui.

Indispensável para um bom prato nosso de cada dia, hoje vamos combinar o cereal favorito do brasileiro e da brasileira com a nossa bebida favorita, a cerveja. Na hora de você fazer o básico, é possível também fazer bonito.

Arroz com Cerveja Escura

Ingredientes

  • 2 xícaras (chá) de arroz
  • 1 cebola
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 2 latas de cerveja escura
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • Salsinha a gosto

Modo de Preparo

  1. Deixe a cerveja na temperatura ambiente. 
  2. Lave o arroz em água corrente e espere todo o excesso de água escorrer. 
  3. Corte a cebola em cubinhos e aqueça a manteiga. Junte a cebola e refogue-a até ficar transparente. 
  4. Adicione o arroz e frite até começar a pegar no fundo da panela. 
  5. Junte a cerveja, mexa e tempere com o sal e a pimenta. 
  6. Deixe ferver, abaixe o fogo e cozinhe até o arroz ficar macio. Se necessário, junte mais água quente. 
  7. Retire do fogo e sirva.

 

Com informação de Brazilian Rice, Embrapa, Portal Educação, Terra e Wikipédia

Fonte da receita: Buteco Nosso

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Bom de Fazer Doces e Sobremesas

Churros de Cerveja

Se por acaso você era criança nos idos 1990, o doce – e assunto de hoje – trazia, invariavelmente, uma associação à famigerada série de televisão mexicana, cujo protagonista anti-herói era conhecido como Chaves. Além do inalcançável sanduíche de presunto, a principal regalia que deixava muitos de nós, pequenos sonhadores, com água na boca eram os tais dos churros. Mas o que são churros, afinal? De onde eles vêm?

Segundo o portal independente The Prisma, essa aventura gastronômica teve início no século 16 quando os portugueses embarcaram em terras chinesas. Foi lá, do outro lado do mundo, que os lusitanos ouviram e provaram o “youtiao” pela primeira vez – tiras de massa frita consumidas pela classe trabalhadora chinesa no café da manhã. Ainda, de acordo com o mesmo portal, “youtiao” significava “demônio frito em óleo”, e era servido em pares, numa pequena “homenagem” a duas figuras da dinastia Song que haviam matado um general importante da época.

Da China para Portugal, de Portugal para Espanha e da Espanha para a América Latina foi um pulo – ou melhor, um navio. Aqui no Ocidente, a massa passou de uma comida popular salgada a ser uma sobremesa real. Na época, o chocolate era um produto caro e símbolo de status que, somado ao novo formato em estrela, era o prato-ostentação da época.

Atração obrigatória dos parques de diversão e feiras nacionais, embora a tradicional versão chinesa do churro salgado ainda sobreviva em algumas partes do mundo, no Brasil o chocolate acabou ganhando um novo concorrente como um dos seus recheios principais, cedendo boa parte do espaço para o delicioso doce de leite.

  Mais abaixo, juntamos o melhor dos mundos, do sonho infantil ao sonho adulto, num churro clássico de chocolate à base de cerveja. Bom proveito!

 

Churros de Cerveja e Chocolate

Ingredientes

Massa:

  • 250ml cerveja de trigo
  • 50g manteiga
  • 165g farinha de trigo (1 xícara)
  • 1 pitada de sal
  • Óleo para fritar
  • Açúcar e canela para empanar

Cobertura:

  • 200g chocolate meio amargo
  • 75g creme de leite fresco
  • 50ml leite
  • 1 colher de chá de curry
  • ½ pimenta dedo de moça

 

Modo de Preparo

  1. Coloque a cerveja em uma panela em fogo médio até que ela reduza para aproximadamente 200ml. 
  2. Adicione o sal e a manteiga até que esteja totalmente derretida.
  3. Junte a farinha toda de uma vez, desligue o fogo e mexa até homogeneizar.
  4. Coloque a massa em um saco de confeitar com ponta de “estrela” e deixe resfriar na geladeira ou congelador, enquanto prepara a cobertura.
  5. Para a cobertura, junte o leite, creme de leite, curry, pimenta e leve ao fogo até levantar fervura. Curry e pimenta a gosto.
  6. Pique o chocolate em pedaços pequenos. Despeje os líquidos através de uma peneira sobre o chocolate e mexa até homogeneizar. Mantenha aquecido.
  7. Aqueça o óleo para fritar os churros.
  8. Para cortar a massa você pode usar uma tesoura ou a ponta dos dedos.
  9. Ao retirar os churros da fritura, coloque-os em papel toalha para que absorva todo o excesso de óleo e passe na mistura de açúcar e canela.
  10. Arrume os churros em um recipiente alto, ou copo tipo pint.
  11. Sirva com a cobertura de chocolate em recipiente separado. 

 

Fonte da receita: A Perua da Cerveja (contém adaptações)

Com informação de: The Prisma

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Aves Bom de Fazer

Aprenda a fazer confit de pato ao molho de laranja e cerveja

Se você já experimentou combinações clássicas, como cordeiro com hortelã, filé ao molho madeira e peixe à hollandaise, sabe que, às vezes, parece que o molho foi feito especialmente para aquele prato.

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Bom de Fazer Doces e Sobremesas

É biscoito ou é bolacha?

Vamos combinar que o assunto é espinhoso e de difícil negociação. Mais polarizado que uma final Fla-Flu, que os eleitores brasileiros num dia de votação, que um jantar em família na casa da sua tia-avó: quando se trata de “biscoito” ou “bolacha”, o país racha ao meio e jura de pés juntos que cada qual está mais certo do que o outro.

De acordo com Sueli Carrasco em texto publicado à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), foram os gregos que tiveram a brilhante ideia de juntar o mel, o leite e a canela à receita clássica de pão, elaborada por escravos, numa tradição que passava de pai para filho. Ainda, segundo a autora, tanto os romanos quanto os árabes contribuíram com a popularização desse alimento ao introduzirem novas técnicas de fornada e adição de especiarias que vinham do Oriente à Europa.

O “boom” do biscoito aconteceu por volta do século 17, quando a Inglaterra – na época a maior produtora de bolacha do planeta – expandiu seus mercados à América e trouxe aos Estados Unidos a iguaria inglesa à mesa. Na época, o produto recebia o nome francês “biscuit”, que por sua vez vinha do latim (“bis coctus”) que significa literalmente “cozido duas vezes” – o que garantia que o alimento não estragasse tão facilmente. Já a palavra bolacha, também de origem latina, surge com a junção de “bulla” (objeto esférico) e o sufixo “acha” (pequeno), ou seja, “objeto esférico pequeno”.

   Conforme os últimos dados publicados pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), o Brasil produziu nada mais nada menos do que 1 milhão e 157 mil toneladas de biscoito no ano passado, sendo o quarto maior produtor do planeta, atrás apenas da China, Estados Unidos e Índia.

Embora o registro e o uso popular da palavra “biscoito” seja mais antigo que o da palavra “bolacha” em território brasileiro, ambos os termos são considerados sinônimos a nível legislativo. Segundo matéria publicada no portal Superinteressante, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária que regula o produto considera ambas as palavras sinônimas.

Numa divertida e informal enquete realizada com mais de oito mil pessoas pelo portal acima mencionado, concluiu-se que enquanto os habitantes dos estados do Sul, Centro-Oeste, Amazonas, Rondônia, Roraima, São Paulo e Tocantins preferem se deliciar com um biscoito, os demais estados do Norte, Nordeste e Sudeste tendem a comer bolacha no seu dia a dia.

Qual dos dois está correto? Você decide. Uma coisa é certa: depois de fazer a receita super fácil abaixo, o assunto da mesa vai ser unânime, a sua sobremesa estará uma delícia.

 

Biscoito / Bolacha de Cerveja

Ingredientes

  • 250 g de margarina ou manteiga
  • 500 g de farinha de trigo
  • ½ copo de cerveja clara

Modo de Preparo

  1. Amassar tudo e fazer rosquinhas.
  2. Passar no açúcar cristal e colocar para assar em forma untada com óleo.

 

Com informações de: Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados; Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Superinteressante

Fonte da receita: Tudo Gostoso

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Bom de Fazer Carnes Comida de Boteco

Linguiça no Melaço da Cerveja

Ela está presente em todas as aberturas de churrasco, em todos os menus de bares e em peças-chave da culinária brasileira, como a feijoada. Hoje, conheceremos um pouco mais sobre a história da popular e querida linguiça.

Não se tem exatamente um registro oficial da primeira linguiça que surgiu no mundo, uma vez que sua origem é mais do que milenar. Sabe-se, no entanto, que a linguiça apareceu como meio de preservação dos alimentos de caças, cuja carne picada era salgada, misturada com a gordura do animal e protegida por pele de tripa, numa espécie de bolsa em formato roliço.

A origem da palavra linguiça é associada à italiana “luganega”, que faz referência a um antigo povo da região histórica da Lucânia, ao sul do país, que confeccionava este tipo de embutido. Numa provável troca cultural gastronômica, os romanos associavam a trouxinha de carne como algo daquela região e se referiam a essa comida desta maneira.  

Segundo destacado no portal Wikipédia, um dos registros históricos mais antigos e famosos acerca deste tipo de alimento data do ano 60 d.C. – isto é, há quase dois mil anos. Em sua obra Satíricon, o escritor romano Petrônio descreve as aventuras do jovem Encólpio pela Roma Antiga quando, num jantar:

“Fuerunt tomacula super craticulam argenteam ferventia posita, et infra craticulam

Syriaca pruna cum granis Punici mali”.

– Isto é –

Linguiças que fumegavam numa churrasqueira de prata, e, embaixo da churrasqueira,

Havia ameixas, damascos e grãos de romã

Dos caçadores, passando pelo Império Romano até o seu prato nos dias de hoje, a linguiça viajou o Atlântico e foi trazida pelos portugueses no século XVI ao Brasil. Praticamente um sinônimo de churrasco na atualidade, não há nada melhor do que uma suave combinação apimentada com um refrescante gole de cerveja para alegrar a sua tarde. 

Linguiça no Melaço da Cerveja

Ingredientes

  • 480g de linguiça de carne suína
  • 1 xícara de açúcar mascavo
  • 1 lata de cerveja escura

Modo de preparo

Corte as linguiças em fatias não tão pequenas, misture o açúcar e a cerveja escura, leve ao fogo baixo para cozinhar. Mexa de vez em quando até o caldo caramelizar e reduzir. Em 40 minutos sua receita estará pronta.

Dica: cuidado para não deixar o melaço queimar ou ficar puxa-puxa demais, ele tem que ficar encorpado, um pouco mais líquido do que uma calda de pudim, por exemplo.

Fonte da receita: Na minha panela (contém adaptações)

Com informações de: Charcutaria Online, Fernando Barroso, Perseus Digital Library e Wikipédia