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Bom de Fazer Carnes

Uma Torta de… Cerveja!

Já imaginou o que seria da sua vida sem o advento do liquidificador? Para cada receita, para cada bolo, você teria que cortar – primeiro – pedacinho por pedacinho, juntá-los numa superfície e bater – com as próprias mãos – por horas a fio. Isso sem contar as repetidas vezes que o processo todo teria que ser reiniciado, caso alguma parte não ficasse homogênea, tornando uma simples mistura uma grande aventura.

Segundo o site História de Tudo, “os primeiros liquidificadores surgiram em 1904, nos Estados Unidos. O modelo era uma espécie de liquidificador misturado com batedeira. O mesmo continha um motor elétrico movido à correia de transmissão, tendo sido usado principalmente na mistura de substâncias químicas e na fabricação de milk-shakes”.  Aparentemente, o trambolho consistia num grande motor acoplado a uma pequena peça com lâminas – o que causava constantes estragos e interferência da maquinaria na comida.

Somente em 1922, Stephen Poplawski – nascido na Polônia em 1885 e emigrado aos Estados Unidos com 9 anos de idade – criou o aparelho em sua configuração na qual conhecemos hoje. Dali, apenas 9 anos mais tarde, em 1931, o primeiro liquidificador com motor próprio começou a ser fabricado em escala comercial em Chicago, pela Stevens Electric – criada pelo próprio Poplawski.

Hoje quase um aparelho obrigatório na cozinha brasileira, o liquidificador está a serviço (e às mãos) de todos aqueles que gostam de cozinhar, mas não têm muito tempo a perder com processos minuciosos. Se você tem dúvidas por onde começar na cozinha, siga a receita abaixo: não tem como errar. Quer uma dica? Comece por abrir a lata de cerveja.

Torta de Liquidificador com Cerveja (sem ovos)

Ingredientes

  • 1/2 xícara de óleo
  • 2 xícaras de leite
  • 3 xícaras de farinha de trigo
  • 1 tablete de caldo de galinha ou outro de sua preferência
  • Sal a gosto
  • 50g de queijo meia cura a gosto (opcional)
  • 1 colher de sopa cheia de fermento em pó
  • 1 copo de cerveja clara
  • Sugestões para a massa carne moída refogada; frango desfiado com catupiry; camarões; queijo com presunto e um pouquinho de orégano.

Modo de Preparo

  1. Bata todos os ingredientes no liquidificador
  2. Se a massa estiver muito mole coloque um pouco mais de farinha até ganhar uma consistência firme
  3. Se preferir unte o pirex com um pouco de óleo. Depois forre o fundo do pirex com uma parte da massa, coloque todo o recheio e coloque a outra parte da massa por cima do recheio
  4. Leve ao forno preaquecido em forno médio, por cerca de 30 minutos, até dourar

Fonte da receita: TudoGostoso.com.br (contém adaptações)
Com informações de: História de Tudo , History Of Science e Wikipédia

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Que molho!

Você já deve ter provado (ou pelo menos ter ouvido falar) no famoso molho curry. Esta iguaria apimentada de origem indiana, trazida pelos povos europeus durante as navegações do século XVI no Oriente, tornou-se cada vez mais popular no mundo ocidental conforme a passagem do tempo. Uma mistura de ervas, o pó-de-curry é basicamente composto por açafrão-da-terra, cardamomo, coentro, gengibre, cominho, casca de noz-moscada, cravinho, pimenta e canela – que, juntos, conferem uma coloração ligeiramente marrom-avermelhada, dependendo da intensidade de cada ingrediente.

Segundo a Wikipédia, a origem da palavra curry (empréstimo que os brasileiros fizeram da língua inglesa) está localizada na língua tâmil, um dos diversos idiomas utilizados no sul da Índia, Sri Lanka e Singapura. கறி) ou “kari” significa “molho”. E que molho!

Nas palavras do professor Dr. Mahtab Jafari, da Universidade da Califórnia (EUA), o tempero da vida –como é conhecido o curry em grande parte da Ásia – possui inúmeros benefícios à saúde: “Estudos preliminares em laboratórios sugerem que este tempero possui propriedades antioxidantes, anti-inflamatória e anticancerígena”. Propriedades estas ligadas diretamente à curcumina, um componente ativo do açafrão-da-terra.

Podendo ser utilizado sobre praticamente todos os tipos de alimentos, incluindo frutas, carnes e vegetais, o curry também pode ser um excelente substituto para salgar a sua refeição sem os riscos do sódio do sal tradicional.

O tempero fez tanto sucesso que praticamente se instalou na cozinha do mundo inteiro. Em Portugal, o curry é conhecido como “caril”; no Japão, trata-se do famoso “karê”. No entanto, uma coisa é certa: cada qual com seu nome, mas todos com uma cerveja na mão – o molho ligeiramente apimentado vai fazer você implorar por uma gelada.

Karê Japonês com Cerveja

Ingredientes (porção para 6 pessoas):

  • 1 cenoura grande;
  • 2 batatas médias;
  • ½ kg de alcatra cortada em cubos;
  • 1 lata de cerveja pilsen;
  • 250 ml de água;
  • 4 colheres de sopa de óleo;
  • 1 caixinha pequena (100g) de preparado pronto para karê.

Modo de Preparo:

  • Descasque e corte a cenoura e as batatas em cubos (tamanho médio 2x2cm);
  • Em uma panela de pressão, refogue a carne em óleo quente;
  • Quando a carne estiver dourada, acrescente a cerveja, a água (de preferência quente) e tampe a panela de pressão;
  • Quando começar o ruído que indica que a panela está cozinhando com pressão, abaixe o fogo e deixe cozinhar por aproximadamente 10 minutos;
  • Desligue o fogo, retire a pressão e coloque a cenoura as batatas;
  • Deixe cozinhar por mais alguns minutos (pode ser sem pressão), até que os legumes estejam macios;
  • Coloque todo o conteúdo da caixinha de preparado para karê e misture bem até que esteja totalmente dissolvido e incorporado;
  • Sirva com arroz.

Dicas no Preparo do Karê:

  1. a) existem vários tipos e marcas de preparados prontos para karê. Há os fracos, que são mais suaves; os médios e os fortes. Experimente conforme a sua preferência, tendo em mente que essa diferenciação refere-se à intensidade do sabor do tempero de origem indiana, o ‘curry’, que é o ingrediente básico desses preparados;

    b) Você pode preparar o karê usando o pó de curry, no lugar do preparado pronto. Para a porção para 6 pessoas, coloque aproximadamente 3 colheres de sobremesa de pó de curry dissolvidos em 1 copo de água. Misture bem e acrescente mais 2 colheres de sopa de farinha de trigo ou maisena dissolvidos em ½ copo de água. Tempere com algumas gotas de shoyu, sal e aji-no-moto a gosto.

Dica – Como servir o Karê:

  1. a) O Karê é sempre acompanhado de arroz. Além do arroz, o karê fica uma delícia servido com alho-poró cortado em fatias finas e refogado só com manteiga e sal;

    b) Existem variações desse prato, sendo a mais difundida o ‘beef karê’, igualmente fácil de preparar. Basta não colocar carne em cubos no cozimento e fritar, à parte, um bife à milanesa, que pode ser de carne bovina ou suína. Na hora de servir, coloque o bife junto ao arroz, já fatiado e cubra tudo com o karê.

Com informações de: Biotipo, Copacabana Runners, Epoch Times, Universidade da Califórnia (EUA)Wikipédia

Fonte da receita: Asia Shop (contém adaptações)

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Francesinha portuguesa

Conflito de identidade? Seria a francesinha portuguesa uma gaulesa filha de imigrantes lusitanos? Nada disso, mas um pouco disso. Vamos por partes:

A cidade do Porto é a segunda maior cidade de Portugal, com quase 250 mil habitantes. Berço do nome do país e capital do Condado Portucalense – onde, mais tarde, após a reconquista da península ibérica tomada pelos muçulmanos, viria a se tornar um reino próprio, o reino de Portugal – é o segundo destino mais visitado do país.

Atualmente, por conta de sua importância histórica e beleza arquitetônica, parte da cidade é considerada Patrimônio Mundial da UNESCO. Neste local, entre muitos outros passeios, como a Torre dos Clérigos e a ponte de Dom Luís I, reside uma particularidade tripeira – como são conhecidos localmente os habitantes do Porto – a tal da francesinha.

Reza a lenda que um português chamado Daniel David Silva inventou a receita nos idos de 1950. A base de um famoso sanduíche francês, chamado croque monsieur, este portuense adaptou a receita ao gosto local e a serviu no restaurante onde trabalhava. Por se tratar de uma comida de cunho popular, bastante calórica e com muitas possíveis variações, o prato acabou se tornando um símbolo gastronômico local, parada obrigatória para todo bom turista que quer conhecer melhor a cultura da região norte de Portugal.

Para uma francesinha que de “inha” não tem nada, muito menos uma nacionalidade francesa, está aí uma receita de sucesso para impressionar os olhos e os estômagos de amigos e familiares.

Bom apetite, ó pá!

Ingredientes:

Massa da Francesinha

  • 3 fatias de pão de forma
  • Queijo parmesão
  • Presunto
  • 1 bife
  • 1 ovo frito
  • 1 salsicha
  • 3 rodelas de lingüiça

Molho (p/ duas porções)

  • 330 Mililitros de cerveja clara
  • 200 Mililitros de leite
  • 4 Colheres de sopa de polpa de tomate
  • 2 Colheres de sopa de farinha maisena
  • 2 Colheres de sopa de margarina
  • 2 Cálices de brandy ou vinho do porto
  • 2 Folhas de louro
  • 2 Tabletes de caldo de carne
  • Pimenta calabresa a gosto

Modo de Preparo:

Molho

  • Para preparar esta sugestão de receita de molho de francesinha caseiro comece por colocar o leite numa panela e dissolver nele a maisena.
  • Acrescente os restantes ingredientes e leve ao fogo médio, mexendo de vez em quando, até engrossar.
  • No final, retire as folhas de louro e bata o molho, para eliminar quaisquer grumos que se tenham formado

Francesinha

  • Alterne as fatias de pão com os ingredientes: sobre a primeira fatia de pão, coloque o bife, uma fatia de queijo, uma de presunto, a salsicha, outra fatia de pão, o ovo, a linguiça, outra fatia de queijo e por fim outra fatia de pão
  • Cubra toda a francesinha com queijo
  • Leve ao forno para derreter o queijo e gratinar um pouco
  • Coloque o molho por cima e envolta da francesinha
  • Sirva com batata frita

Com informações de Universidade do Porto (Portugal), Origem das Coisas e Wikipedia
Fonte da receita: Tudo Receitas e Tudo Gostoso (contém adaptações)

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Egészségére! – Saúde

Oi? Como é? Você pode repetir?

O título acima é uma interjeição pertencente ao idioma húngaro, da família das línguas urálicas. Aparentemente impronunciável, esse palavrão todo é usado diariamente em diversas ocasiões e pode ser traduzido como o nosso simpático “saúde!”.

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Uma loucura de sabor

Após a divulgação do Diário de Agricultura e Química Alimentar dos Estados Unidos confirmar que carne e cerveja combinam como nunca, é hora de saborear outra iguaria da culinária nacional. Apresentamos: A carne louca com cerveja.

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Carbonade flamande: aprenda a preparar essa carne ensopada!

Há locais, como o Brasil, em que as pessoas gostam muito de cerveja. Entretanto, há países em que a bebida é realmente amada por todos, como a Bélgica, reconhecida mundialmente pela produção e pelo consumo da bebida.

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Sem Pressão: Fome de Física

Responda rápido: o que o montanhismo, um francês do século XVII e a física têm a ver com o seu almoço? Resposta: tudo a ver.

Embora pareçam fatos completamente desconexos, o montanhismo – esporte que, como o próprio nome diz, visa a exploração de regiões de grandes altitudes – evidenciou um acontecimento curioso: quanto mais alto se está, menos tempo a água demora para evaporar e, paradoxalmente, mais tempo se demora para confeccionar um alimento. E como na física não existe mágica, foi com esta ideia em mente que Denis Papin estudou a relação entre a pressão atmosférica e o tempo de cozimento da comida, inventando o protótipo da panela de pressão com um material de ferro fundido, conhecida como “a marmita de Papin” (trocadilho não intencional) em 1679.