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Hambúrguer: Combinações que todo mundo deveria experimentar

Dois hambúrgueres, alface, queijo… não, espera aí! Vamos ampliar essas possibilidades e explorar combinações que vão surpreender o seu paladar. 

 

Cheeseburger  – American Lager (Aurum, Origem, Cacildis), American Pale Ale  (APA 82)

O hambúrguer clássico pede cervejas de alta fermentação como a APA 82 ou lager sofisticada com a Anno 1050, uma marzenbier perfeita! American Lager como Aurum, Origem e Cacildis são ótimas opções para quem busca uma combinação familiar e de paladar bem agradável. 

 

Hambúrguer com Bacon – German Bock (Bock), German Schwarzbier (Schwarzbier), English IPA (Let’s Hop), Red Lager (Back to the Red)

Quem não ama bacon, bom sujeito não é. O crocante do bacon pede cervejas mais encorpadas e marcantes, para o bacon não sobrepor o gosto de tudo. Let’s Hope, German Bock e Back to the Red são cervejas que vai melhorar a sua experiência de comer um belo hambúrguer com bacon. 

 

Hambúrguer com Gorgonzola – American Lager (Aurum), German Bock (Bock), Red Lager (Back to the Red),  Munique Dunkel (Barock Dunkel

Fãs de gorgonzola: uni-vos! Um queijo marcante como o gorgonzola pede uma cerveja à altura. A Barock Dunkel é cremosa, aromatizada pelo malte, com o amargor no ponto ideal e encorpada na medida certa para realçar a textura e sabor do hambúrguer.  

 

Hambúrguer Vegetariano – American Lager (Origem), Belgian Blonde Ale (Miss Blonde), Kristall Weizen (Doctor Weiss)

Um hambúrguer leve assim pede cervejas com notas mais suaves e pouco amargor. A Black Princess Miss Blonde possui aromas frutados e toques de especiarias, deixando sua cor dourada e levemente cremosa. 

 

Hambúrguer Com Cheddar e Cebola Caramelizada – German Helles Doppelbock (Stark Bier), American Pale Ale  (APA 82), Bock com Rapadura (Tião Bock), Red Lager (Back to the Red), American Lager (Cacildis

C A R A M E L I Z A D A! O segredo dessa harmonização está em criar um conjunto de sabores característicos ou indo para os sabores mais adocicados, como Bock Rapadura ou indo para um lugar de maior amargor como APA 82. A Stark Bier uma legítima puro malte com alto teor alcoólico cria uma explosão de sabores no paladar mais exigente. 

 

Hambúrguer de Frango – American Lager (Origem, Gold)

Sem erros: American Lager como Origem e Gold vão deixar qualquer hambúrguer de frango mais saboroso, realçando as características originais proposto pelo chef de cozinha. 

 

Hambúrguer de Salmão – Belgian Blonde Ale (Miss Blonde

Para quem quer ousar tanto no hambúrguer quanto na cerveja, a combinação entre salmão e a Miss Blonde é fantástica. O  aroma e o sabor trazem notas frutadas e de especiarias, com amargor equilibrado.

 

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Aprenda a preparar 15 drinks deliciosos para Ano Novo!

O fim do ano no Brasil traz consigo as festividades e as altas temperaturas de norte a sul. Ou seja, é a combinação perfeita para preparar bons drinks para Ano Novo e aproveitar com os amigos e familiares.

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Águas de Märzen (Märzenbier)

Assim como a Natureza possui os seus ciclos, as cervejas também acompanham (ou pelo menos acompanhavam…) os ritmos do planeta, suas estações e possibilidades de cada época. Afinal, água, malte, lúpulo e levedura são ingredientes naturais que sofrem com as intempéries do clima – e quando nos referimos a Alemanha do século 16, sem qualquer tipo de tecnologia de previsão meteorológica ou refrigeração, uma simples frente fria ou uma onda de calor extrema poderia significar o fim da colheita, ou o fim da sua cerveja.

Enquanto as “águas de março fecham o verão” no Brasil e no Hemisfério Sul, lá no Norte o terceiro mês do ano significa o contrário: o fim de um longo inverno e abertura da temporada de calor. Logicamente, a partir desse momento, não era mais permitida (ou pelo menos recomendada) a confecção da cerveja na região da Baviera justamente pela falta de refrigeração – fermentar no calor era um negócio perigoso para a saúde.

Segundo relatos e escrituras antigas da região, as últimas cervejas confeccionadas em março (Märzenbier em alemão) eram guardadas em cavernas, onde a rocha mantinha a temperatura média do ambiente relativamente baixa, teoricamente geladinha, para serem consumidas no verão.

Após madurarem meses a fio, estas Lagers da Baviera possuíam, em geral, um aspecto âmbar alaranjado até algumas bem mais escuras, conhecidas como dunkles Märzen, de cor marrom. Ricas nos aromas dos maltes e com pouco aroma de lúpulo, as Märzenbier geralmente evocam sabores mais tostados e, dependendo da região, um dulçor a caramelo (notadamente as Märzen vienenses). Em geral, são cervejas de concentração alcoólica mais “elevada”, entre 5,8% e 6,3% ABV.  

Embora não necessariamente comportam a mesma origem, “as cervejas de março” ganharam sua fama internacionalmente no século 19 com a popularização das Vienna Lager no Oktoberfest. Por isso, muitas vezes ao buscar sobre a origem deste estilo, muitos tendem a assimilar uma Vienna Lager, uma Oktoberfest e uma Märzenbier num único grupo.

Com informação de: All About Beer, American Craft Beer e Wikipédia 

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Scotch Ale: A Poderosa Escocesa

Era uma vez um país muito frio e chuvoso, em que boa parte do ano as terras desse lugar estão cobertas por uma fina capa de água intermitente, quando não tomadas pela fria geada e meses de neve. Nesta região dominada pelo verde musgo do solo sempre molhado, muitos homens e mulheres tentaram extrair o melhor da terra para a confecção de uma cerveja única e saborosa. Senhoras e senhores: bem-vindos à Escócia.

Com a impossibilidade de se cultivar um lúpulo de boa qualidade, as populações do norte do Reino Unido ou importavam a matéria-prima de regiões mais quentes do globo ou restringiam o uso do lúpulo com o resto útil que lhes sobrava em mãos. Não à toa, as Scotch Ales são conhecidas por seu baixo teor de amargor e um sabor acentuado puxado para o malte e o caramelo. Originalmente, este malte ligeiramente marrom foi sendo substituído ao longo do tempo pelo malte tostado e pela cevada não-maltada para preservar a sua coloração marrom-cobreada original.

Divididas em quatro subcategorias gerais, que variam da menor à maior densidade e graduação alcoólica, os subtipos recebem o nome da antiga medida de preço (e qualidade) utilizada no século XIX para um barril da bebida comercializada. A medida descrita com o símbolo de uma barra e um sinal negativo indicam quantos schillings, ou frações libra não-decimais, cada barril valia. São elas: Scotch Ale light 60/-, ou leve, com teor alcoólico de até 3,5% ABV; heavy 70/-, ou pesada, com teor alcoólico entre 3,5% e 4% ABV; export 80/-, ou exportação, com teor alcoólico entre 4% e 5,5% ABV e Strong Scotch Ale, ou forte, também conhecida como wee heavy, com teor alcoólico acima de 6% ABV.       

Pelo fato das Strong Scotch Ale possuírem geralmente, mas não obrigatoriamente, um tempo maior de fervura, a caramelização dos açúcares do mosto e o aumento da densidade do mesmo geram uma cerveja mais doce e ao mesmo tempo mais alcoólica. Por isso, recomenda-se harmonizar uma Strong Scotch Ale com carnes mais intensas, como carne de cordeiro e javali ou sobremesas não tão açucaradas.

Um brinde às terras altas!

Com informações de: BJPC, Cerveja Magazine, Cerveza Artezana, Goronah e Wikipédia

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Patê de Cerveja ou Obatzda

O bom cervejeiro e a boa cervejeira que se prezem sabem se alimentar bem para curtir a sua bebida favorita. Por isto hoje lhe trazemos uma deliciosa receita direto da Baviera, região sul da Alemanha, cuja capital Munique é referência mundial em produção e consumo de cerveja.

Conhecido como Obatzda, este típico patê alemão-baviero é consumido nos Biergarten, ou “jardins de cerveja”, no qual grandes porções de bebida são intercaladas com grandes porções de comida. Para manter o ou a atleta em jogo, serve-se o Obatzda com o pão igualmente típico da região, conhecido como Brezel.

Desde 2015, o Obatzda adquiriu o registro de “Comida da Baviera” da União Europeia, cuja indicação geográfica protegida (PGI, na sigla em inglês) confere aos produtores locais a sua origem exclusiva.

Seu nome vem do bávaro e significa “triturado”. Segundo antigos relatos, a origem desta iguaria advém de uma reciclagem de queijos não consumidos, em especial o camembert e outros queijos de massa mole, que ao invés de pararem na lata do lixo, ganhavam um resinificado nesta deliciosa massa picante.

Como dizem os alemães: Prost! ou Saúde!

 

Ingredientes

  • 150g de queijo Camembert (sem a crosta branca)
  • 1 colher de sopa (bem cheia) de manteiga
  • 150g de cream cheese
  • 6 colheres de sopa de cerveja preta
  • 1/2 cebola picada
  • 2 colheres de sopa de paprica picante em pó
  • Cebolinha picada a gosto
  • Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo

  1. Numa tigela, misture o queijo camembert, a manteiga e o cream cheese.
  2. Acrescente a cerveja, e misture até formar uma pasta bem homogênea.
  3. Adicione a páprica em pó, a cebola, a cebolinha, o sal e a pimenta. Se necessário, acrescente mais um pouco de cerveja.
  4. Leve à geladeira por 20 minutos e sirva.


Fonte da receita: Pip Receitas

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10 cervejas com os nomes mais hilários no mundo

Batizar uma cerveja pode ser uma tarefa tremendamente difícil. Afinal, uma vez nomeada a sua criação, não há maneiras de voltar atrás e se arrepender. Ainda assim, muita gente assumiu este compromisso com muito humor e leveza, gerando alguns dos nomes mais hilários no mundo cervejeiro.

Acompanhe, abaixo, 10 rótulos nacionais e internacionais que vão lhe garantir algumas boas risadas.

Ripa na Chulipa

Estilo: IPA
Porcentagem Alcoólica: 7% ABV

Centeio Dedo

Estilo: American IPA
Porcentagem Alcoólica: 6,5% ABV

Preguiça

Estilo: Witbier
Porcentagem Alcoólica: 5% ABV

Olívia Ipalito

Estilo: IPA
Porcentagem Alcoólica: 5,4% ABV

Fio Terra

Estilo: IPA
Porcentagem Alcoólica: 6% ABV

Hello, My Name is Zé

Estilo: American IPA
Porcentagem Alcoólica: 6,4% ABV
Sobre o nome: literalmente “Olá, Meu Nome é Zé” – ou apenas “Zé” para os íntimos – esta cerveja foi desenvolvida em 2014 para a Copa do Mundo daquele ano.

Rialto

Estilo: Lager
Porcentagem Alcoólica:  5% ABV
Sobre o nome: embora “Rialto” sugira que alguém acabou de contar uma piada daquelas, o nome se refere, na verdade, ao local homenageado por estes produtores salvadorenhos aos templos maias na região de Rialto.
668 Neighbor of the Beast

Estilo: Belgian Golden Strong Ale
Porcentagem Alcoólica: 9% ABV
Sobre o nome: literalmente “668, o Vizinho da Besta” – os produtores desta bebida brincam que “ao lado de Satã, é bom estar preparado com uma boa cerveja em mãos”.

Hoptimus Prime

Estilo: American Double
Porcentagem Alcoólica: 9% ABV
Sobre o nome: trocadilho com um personagem da cultura pop, o robô da série Transformers, o herói Optimus Prime e a palavra “hop” – que inglês significa “lúpulo”. O rótulo desta cerveja apresenta um grande robô feito de lúpulo.

Kilt Lifter

Estilo: Strong Scotch Ale
Porcentagem Alcoólica: 8% ABV
Sobre o nome: esta Ale escocesa se orgulha de possuir um equilíbrio perfeito entre o malte e o lúpulo, deixando qualquer homem escocês com o “kilt levantado”.

Com informações de: Brejas e Minibrew

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Veludo Negro

O ano de 2017 está oficialmente inaugurado. Sobrevivemos à comilança do Natal, à noitada do réveillon, às ardências de janeiro e aos bloquinhos de fevereiro. É hora de abrir as cortinas e dar início ao longo espetáculo que vai de março a dezembro.

E nessa peça cheia de drama, aventura, comédia e – por que não? – celebrações, o teatro Bom de Beer escolheu o veludo negro como pano (literalmente) de fundo para ilustrar os acontecimentos vindouros. Embora um tanto sombrio, o veludo negro carrega ao mesmo tempo História, tradição e solenidade.

Na Inglaterra, um tradicionalíssimo clube de cavalheiros (ou gentlemen’s club, em inglês) chamado Brooks’s criou, há exatos 156 anos*, um drink homônimo ao material mencionado acima. O Black Velvet, ou veludo negro, passou a simbolizar o falecimento do príncipe Albert, esposo da Rainha Vitória, morto naquele ano de 1861. Suas cores faziam alusão aos braceletes de cor roxa e preta, usados pelos enlutados, e o drink passou a ser um símbolo de status e requinte da época, servido em ocasiões especiais.

Embora carregue as saudades de um mais um verão que já se vai, nada melhor do que comemorar o ano que se segue em alto estilo e abundância.  A 2017: tim-tim!

*A título de curiosidade, este clube tem impressionantes 253 anos de idade

Aprenda a fazer o seu Black Velvet:

É simples: numa taça de champanhe, adicione vinho espumante branco até a metade, complete com cerveja preta (tipo Stout).

Com informações de GreatCocktails.co.uk

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Cerveja Picante

Quando você pensa em cerveja, o que lhe vem à mente? Provavelmente um copo gelado, regado até o talo do mais puro ouro líquido, pronto para ser degustado em dias quentes, certo? Em países tropicais ou de clima predominantemente quente, cada lugar tem a sua maneira preferida de fazer o seu próprio happy hour. Mas, já imaginou colocar sal e pimenta no copo de cerveja? Não? Os mexicanos adoram e mostram que essa mistura inusitada, além de muito saborosa, pode ser altamente refrescante e apaixonante.