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Cervejas para o inverno: 6 opções para você experimentar!

Não há como negar que, no Brasil, a cerveja está muitas vezes ligada aos dias de calor. Isso se deve, principalmente, ao nosso clima, com as estações mais quentes bem definidas. Entretanto, o que alguns não sabem é que determinados estilos da bebida combinam muito mais com os dias frios.

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Mais Estilos de Lager

Fazem parte da família Lager as cervejas de baixa fermentação, como já vimos aqui. Vamos conhecer agora mais alguns estilos dessa família.

Malzbier: É a mais famosa Dark Lager encontrada no Brasil. Escura e doce, com teor alcoólico baixo, após a sua fermentação é acrescentado xarope de açúcar e caramelo.

Vienna: Criada na cidade de Viena, na Áustria, em 1840, por Anthon Dreher. Utiliza os maltes da região, que proporciona uma característica leve para a cerveja. A versão americana é mais amarga e forte, enquanto as produzidas na Europa tendem a ser adocicadas. Sua cor varia entre o âmbar e o cobre claro, e seu aroma é leve, com características do lúpulo e a sutileza do malte.

Marzen Lager: Originalmente produzida na Bavária e, em específico, no mês de Março (März em alemão) durante a primavera europeia, para ser consumida no outono, estação em que se celebra a Oktoberfest. Possui teor alcoólico um pouco mais alto e a coloração varia entre o âmbar e o marrom. Seu aroma é bem leve com notas de tostado e de lúpulo. Já seu sabor é ligeiramente adocicado, com um toque de caramelo.

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Outros Estilos de Lager

Conhecidas por sua baixa fermentação, as cervejas da família Lager são, em sua maioria, mais suaves. Mas, dentro dessa família, há uma grande variedade de cores, aromas, potência de corpo e complexidade.

Já vimos alguns estilos da família Larger. Vamos conhecer outros a seguir.

American Lager: Apesar de serem denominadas como Pilsen no Brasil, elas são Lager. Fácil de beber, tem pouco amargor, final relativamente seco e aroma suave de cereais. A cor é dourada e cristalina.

American Dark Lager: são cervejas escuras com baixo corpo, boa carbonatação e espuma que tende para a cor dourada. Também são muito refrescantes. Seu aroma quase não aparece, sendo difícil notar o malte ou lúpulo nela. Já a cor varia entre âmbar e marrom escuro.

Premium Lager: um outro estilo americano que se assemelha ao American Lager. Porém, quando comparada a American Lager, tem mais aroma e lúpulo. Sua cor é próxima ao dourado, e também é considerada uma cerveja com um corpo médio.

Munich Dunkel: é a original Dark Lager da Europa (Dunkel quer dizer escuro em alemão). É uma cerveja de baixa fermentação e coloração marrom escura. Seu malte Munich dá a ela um doce amargor e notas de chocolate, caramelo e nozes.

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Os estilos da Ale

Com alta fermentação, as cervejas da família Ale possuem maior corpo, com gostos e aromas variados. Agora vamos apresentar alguns exemplos de estilos da família Ale.

Weizenbier ou Weissbier: cervejas de trigo típicas da Bavária, a região mais ao sul da Alemanha. A maioria não são filtradas, mas também existem as versões filtradas e ainda a versão bock (Weizenbock) desse estilo.

– Stout: estilo de cerveja típico do Reino Unido e da Irlanda. Apresenta aromas e sabores de torrefação, e dependendo da variante do estilo (Dry Stout, Foreign Extra Stout, Oatmeal Stout, American Stout, Russian Imperial Stout) pode ter baixo ou alto corpo.

Dubbel: estilo típico belga, de coloração marrom, desperta aromas frutados, médio corpo e sabor equilibrado.

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Cerveja estilo Lager: conheça suas características e tipos

Você já deve ter ouvido falar ou até visto em algum rótulo que determinada cerveja é do estilo Lager, mas já parou para pensar o que isso significa? De fato, trata-se de uma categoria de bebidas muito popular no Brasil, e que abrange vários tipos que conhecemos.

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Lager ou Ale? Saiba a diferença dos principais estilos de cerveja

Podemos chamar de cerveja todas aquelas bebidas feitas à base de malte, lúpulo, leveduras e água. A partir desses quatro itens, variando entre tipos de ingredientes e técnicas de produção, é possível criar uma infinidade de cervejas, como Pilsen, Weiss, IPA, APA, Witbier, entre outras. 

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A Família Ale

Você já sabe a diferença entre a cerveja Lager e a cerveja Ale? Como já vimos, a Lager é a cerveja de baixa fermentação, enquanto a família Ale é composta pelas cervejas de alta fermentação, entre 15ºC e 24°C, o que faz com que elas tenham maior complexidade de aromas e sabores.

Geralmente as cervejas Ale possuem também maior corpo e paladar frutado. Os seus sabores e aromas são os mais variados. Vale lembrar que as cervejas nasceram no século 19 com alta fermentação, ou seja, naquela época praticamente todas eram da família Ale.

O processo de fermentação desse tipo de cerveja leva cerca de sete dias e faz com que a bebida seja bastante aromática, com notas florais e frutadas.

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A Família Lager

Você sabe a diferença entre a cerveja Lager e a cerveja Ale? Se você ainda não sabe, vai descobrir agora que uma das principais características das cervejas é que podemos conhecê-las por suas famílias e estilos. Existem duas grandes famílias da bebida: a família Lager e a família Ale, que se diferem pelo tipo de levedura que utilizam e também por sua atuação durante o processo.

Para cada família podemos encontrar vários estilos.  Vamos começar falando da família Lager. É nela que encontramos as cervejas de baixa fermentação, que são feitas com um levedo que age sob temperaturas menores e na parte inferior do tanque de fermentação.

Em geral, as cervejas Lager têm sabores e cheiros que lembram malte como cereais, e lúpulo, como os aromas florais. Elas possuem menos subprodutos da fermentação, oferecendo maior drinkability. A maior parte dos estilos alemães e tchecos se encaixa nessa família.

Conheça aqui algumas cervejas da família Lager.

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Bom de copo Histórias da Cerveja

Passado, presente e futuro da cerveja

Apesar de parecer algo linear e em progresso constante, os rumos da História se apresentam muitas vezes em ciclos. Se, no berço da civilização humana, lá pelos lados da Mesopotâmia, o Homem passou a cultivar os cereais que dariam forma à cerveja atual – que, inclusive, era utilizada como forma de pagamento aos trabalhadores da época, no famoso Código de Hamurabi –, estas mesmas civilizações se encontram, hoje em dia, numa luta moral contra o consumo desta bebida.

Para se ter uma ideia, há uma dezena de países onde a produção, venda e consumo de álcool são proibidos. Afeganistão, Bangladesh, Brunei, Líbia, Arábia Saudita, Iêmen… na grande maioria deles, trata-se de países cuja religião islâmica também rege a esfera política e individual.

(Ao contrário da maioria dos brasileiros que sai correndo para o happy hour na sexta-feira pós-expediente), o iraniano – por exemplo – corre o risco de receber 80 chicotadas, caso seja pego bebendo ou esteja sob suspeita de ter bebido. É chocante, mas até aí – você diria – trata-se de uma terra muito distante, cujo imaginário popular se limita a camelos, desertos e mulheres mascaradas. No entanto, o mundo ocidental é igualmente cheio de restrições em relação ao álcool e já passou por histórias (quase) semelhantes durante boa parte do século 20 e até mesmo hoje em dia, em pleno século 21.

O estado de Mississipi, por exemplo, é por lei um “estado-seco”, onde a jurisdição local deve abrir um processo para permitir a venda e o consumo de álcool. Em outros lugares considerados mais progressistas, como o estado da Flórida, são cerca de quatro cidades (“condados”) com a mesma proibição.

Pensou em visitar a Argentina e o Chile nas próximas férias? Fique atento(a) e não dê uma de turista desavisado(a). Beber em público por lá é ilegal, podendo arcar com uma multa pesada. Em Belfast – capital da Irlanda do Norte – por exemplo, quem for pego bebendo onde não deve poderá pagar até 500 libras esterlinas pela infração, ou seja, R$2.500 pelo “abuso” (na cotação atual). E você tomando a sua cerveja gelada na praia sem se preocupar com nada disso… já pensou se fosse o contrário?

Vale ressaltar que a livre política do consumo público traz também uma enorme responsabilidade ao consumidor. Se temos este direito, temos que ter também o dever de respeitar quem está a nossa volta. Direção sóbria, consumo consciente, lixo no lixo. São pequenos atos que lhe garantem aproveitar o programa, sem o risco de receber 80 chibatadas ao longo do caminho.

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Bebidas Bom de copo Estilos de Cerveja

Águas de Märzen (Märzenbier)

Assim como a Natureza possui os seus ciclos, as cervejas também acompanham (ou pelo menos acompanhavam…) os ritmos do planeta, suas estações e possibilidades de cada época. Afinal, água, malte, lúpulo e levedura são ingredientes naturais que sofrem com as intempéries do clima – e quando nos referimos a Alemanha do século 16, sem qualquer tipo de tecnologia de previsão meteorológica ou refrigeração, uma simples frente fria ou uma onda de calor extrema poderia significar o fim da colheita, ou o fim da sua cerveja.

Enquanto as “águas de março fecham o verão” no Brasil e no Hemisfério Sul, lá no Norte o terceiro mês do ano significa o contrário: o fim de um longo inverno e abertura da temporada de calor. Logicamente, a partir desse momento, não era mais permitida (ou pelo menos recomendada) a confecção da cerveja na região da Baviera justamente pela falta de refrigeração – fermentar no calor era um negócio perigoso para a saúde.

Segundo relatos e escrituras antigas da região, as últimas cervejas confeccionadas em março (Märzenbier em alemão) eram guardadas em cavernas, onde a rocha mantinha a temperatura média do ambiente relativamente baixa, teoricamente geladinha, para serem consumidas no verão.

Após madurarem meses a fio, estas Lagers da Baviera possuíam, em geral, um aspecto âmbar alaranjado até algumas bem mais escuras, conhecidas como dunkles Märzen, de cor marrom. Ricas nos aromas dos maltes e com pouco aroma de lúpulo, as Märzenbier geralmente evocam sabores mais tostados e, dependendo da região, um dulçor a caramelo (notadamente as Märzen vienenses). Em geral, são cervejas de concentração alcoólica mais “elevada”, entre 5,8% e 6,3% ABV.  

Embora não necessariamente comportam a mesma origem, “as cervejas de março” ganharam sua fama internacionalmente no século 19 com a popularização das Vienna Lager no Oktoberfest. Por isso, muitas vezes ao buscar sobre a origem deste estilo, muitos tendem a assimilar uma Vienna Lager, uma Oktoberfest e uma Märzenbier num único grupo.

Com informação de: All About Beer, American Craft Beer e Wikipédia